Meu coração, duro rochedo
feito do mais puro granito,
esconde um místico segredo,
fábulas, lendas, quase um mito.
Meu coração, pedra de gelo,
um glaciar, frio granizo.
Ficou difícil reaquecê-lo;
só precisava dum sorriso.
Meu coração, vale perdido,
triste lugar, desfiladeiro
lá onde um pássaro ferido
recebe o golpe derradeiro.
Meu coração, ele parou.
Foi explodir num grande infarte,
a bomba H, grito de gol,
um gran finale, obra de arte.
Mas acabou, não há mais dor.
Quando voltar, encarnação,
vou lhe pedir, oh meu Senhor,
quero nascer sem coração...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Prisão
Sim! Hoje sou um reles pássaro cativo
e, sem encanto, nem canto mais as minhas dores.
Não vejo graça nem na mágica das flores,
nem mais nos gestos dum prazer obsessivo
de me perder a respirar os seus odores.
Se minhas lágrimas bastaram, minha amada,
tenho o olhar bem calejado por chorar.
Minha derrota foi a ausência dum lugar
onde pudesse ser feliz com quase nada
e com você, mulher querida, descansar.
Foi o destino e sua lâmina maldita
que separaram nossas vidas sem piedade.
O que restou para lembrar? Terna saudade?
Uma paixão? Estranha dor? Minha alma grita,
porque o amor se fez prisão, não liberdade...
e, sem encanto, nem canto mais as minhas dores.
Não vejo graça nem na mágica das flores,
nem mais nos gestos dum prazer obsessivo
de me perder a respirar os seus odores.
Se minhas lágrimas bastaram, minha amada,
tenho o olhar bem calejado por chorar.
Minha derrota foi a ausência dum lugar
onde pudesse ser feliz com quase nada
e com você, mulher querida, descansar.
Foi o destino e sua lâmina maldita
que separaram nossas vidas sem piedade.
O que restou para lembrar? Terna saudade?
Uma paixão? Estranha dor? Minha alma grita,
porque o amor se fez prisão, não liberdade...
Discurso de formatura
O lugar onde há mais solidão
fica numa sala de aula vazia.
Ao entrar nela, todos lembrarão
como este ambiente nos traz azia.
Lembraremos o uso do acento gráfico,
as regras da conjugação verbal,
aquele terrível blá-blá-blá didático
cujas recordações nos fazem mal.
Professores vomitavam teoremas;
mortificavam o nosso lazer.
Nos davam redações com vários temas
sem nenhum bom mesmo para escolher.
Até no lar, com sadismo acentuado,
nos aplicavam horrível tortura.
No sábado, domingo ou feriado,
dever de casa dá náusea e tontura.
Ir à escola_ eis algo q eu odeio,
pois sei que é mais feliz o ignorante.
Na escola, para aprender só há um meio:
fazendo sempre infeliz o estudante.
Estudei sem sentir pena de mim
e aprendi, mesmo sem sentir prazer,
que o melhor duma hora de aula ruim
é que um dia a vou esquecer.
Ao sair deste macabro aposento,
após viver de novo esse horror,
eu fico feliz por algum momento,
pois lá esqueci qualquer professor.
fica numa sala de aula vazia.
Ao entrar nela, todos lembrarão
como este ambiente nos traz azia.
Lembraremos o uso do acento gráfico,
as regras da conjugação verbal,
aquele terrível blá-blá-blá didático
cujas recordações nos fazem mal.
Professores vomitavam teoremas;
mortificavam o nosso lazer.
Nos davam redações com vários temas
sem nenhum bom mesmo para escolher.
Até no lar, com sadismo acentuado,
nos aplicavam horrível tortura.
No sábado, domingo ou feriado,
dever de casa dá náusea e tontura.
Ir à escola_ eis algo q eu odeio,
pois sei que é mais feliz o ignorante.
Na escola, para aprender só há um meio:
fazendo sempre infeliz o estudante.
Estudei sem sentir pena de mim
e aprendi, mesmo sem sentir prazer,
que o melhor duma hora de aula ruim
é que um dia a vou esquecer.
Ao sair deste macabro aposento,
após viver de novo esse horror,
eu fico feliz por algum momento,
pois lá esqueci qualquer professor.
Crime
Por que será que a sociedade nos reprime?
Nossos impulsos não seguem regras legítimas;
Nesta noite não cometemos nenhum crime,
mas, mesmo assim, pecamos (?) sem causar vítimas.
Sim, tenho lesões causadas por suas unhas
nas minhas costas: tudo isso eu confesso.
Paredes e lençóis são nossas testemunhas,
e você, minha cúmplice neste processo.
Dormir sem você é a pior punição
que eu, condenado, poderia receber.
Sem você, aflijo o meu próprio coração;
ele padece só de pensar em sofrer.
Que não sejamos levados a julgamento
pois agimos com justa causa e boa fé.
Em minha defesa, só existe um argumento:
amar não é um crime; nosso amor também não é.
Nossos impulsos não seguem regras legítimas;
Nesta noite não cometemos nenhum crime,
mas, mesmo assim, pecamos (?) sem causar vítimas.
Sim, tenho lesões causadas por suas unhas
nas minhas costas: tudo isso eu confesso.
Paredes e lençóis são nossas testemunhas,
e você, minha cúmplice neste processo.
Dormir sem você é a pior punição
que eu, condenado, poderia receber.
Sem você, aflijo o meu próprio coração;
ele padece só de pensar em sofrer.
Que não sejamos levados a julgamento
pois agimos com justa causa e boa fé.
Em minha defesa, só existe um argumento:
amar não é um crime; nosso amor também não é.
Lampejo
Quero, no seu colo, encontrar um abrigo
onde possa, minha cabeça, descansar,
pois quero ser seu amor, amante, amigo
_ mais completos que fogo, terra, água e ar
Seu beijo é um raio; seu olhar, um lampejo
que a noite mais longa e mais fria ilumina.
Você me vicia, vem e deixa um desejo
de brincarmos de menino-pega-menina.
Há, no seu íntimo, um desejo cruel
de me tratar como escravo, gato-e-sapato
_próprio das mulheres que não querem o anel
que sela um lindo romance num triste trato.
Chega de belos versos rimados por ora!
O que mais quero agora é ser todo seu!
Sei que amanhã você tão cedo vai embora,
e, meu nome, não saberá pois já me esqueceu...
onde possa, minha cabeça, descansar,
pois quero ser seu amor, amante, amigo
_ mais completos que fogo, terra, água e ar
Seu beijo é um raio; seu olhar, um lampejo
que a noite mais longa e mais fria ilumina.
Você me vicia, vem e deixa um desejo
de brincarmos de menino-pega-menina.
Há, no seu íntimo, um desejo cruel
de me tratar como escravo, gato-e-sapato
_próprio das mulheres que não querem o anel
que sela um lindo romance num triste trato.
Chega de belos versos rimados por ora!
O que mais quero agora é ser todo seu!
Sei que amanhã você tão cedo vai embora,
e, meu nome, não saberá pois já me esqueceu...
Quando um velho amigo...
...fala, com sotaque etílico,
algo bem complicado e bastante ortodoxo,
observo ali um típico caso clínico
de um cérebro já debilitado pelo tóxico.
O amor,o medo, mesmo a tabela periódica,
ele tenta explicar tudo por funções matemáticas.
o mundo, então visto por essa nova ótica,
transfigura as minhas visões em coisas fantásticas.
"para o paraíso, ingira ácido lisérgico,
pois só ele faz um padre da mente mais cética"
declama assim seus versos com ar energético
_próprio daqueles de cultura enciclopédica.
e eu, ouvindo esta conversa esquizofrênica,
quando não entendia, pedia "faça uma mímica".
E ele me explicava, abusando da arte cênica,
que a vida é apenas uma reação química.
algo bem complicado e bastante ortodoxo,
observo ali um típico caso clínico
de um cérebro já debilitado pelo tóxico.
O amor,o medo, mesmo a tabela periódica,
ele tenta explicar tudo por funções matemáticas.
o mundo, então visto por essa nova ótica,
transfigura as minhas visões em coisas fantásticas.
"para o paraíso, ingira ácido lisérgico,
pois só ele faz um padre da mente mais cética"
declama assim seus versos com ar energético
_próprio daqueles de cultura enciclopédica.
e eu, ouvindo esta conversa esquizofrênica,
quando não entendia, pedia "faça uma mímica".
E ele me explicava, abusando da arte cênica,
que a vida é apenas uma reação química.
(no intituled)
Sou filho bastardo, filho de bardo,
e criar poemas me é saboroso.
Mas, às vezes, um castigo, um fardo,
mesmo assim, em cada verso, um gozo.
Canto a vida assim em cantigas
pra amigos e amigas eu alegrar.
E não falo mal nem crio intrigas;
falo das musas, do céu e do mar.
Mas meu ofício é muito mal pago.
É um sacrifício de sangue e suor.
Busco a bela flor no meio do lago,
tão distante e justamente a melhor.
E se lhe agrado, meu caro leitor,
é de bom grado e com certo prazer.
Este poema que tento compor
foi só, pra algum dia, qualquer um ler...
e criar poemas me é saboroso.
Mas, às vezes, um castigo, um fardo,
mesmo assim, em cada verso, um gozo.
Canto a vida assim em cantigas
pra amigos e amigas eu alegrar.
E não falo mal nem crio intrigas;
falo das musas, do céu e do mar.
Mas meu ofício é muito mal pago.
É um sacrifício de sangue e suor.
Busco a bela flor no meio do lago,
tão distante e justamente a melhor.
E se lhe agrado, meu caro leitor,
é de bom grado e com certo prazer.
Este poema que tento compor
foi só, pra algum dia, qualquer um ler...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Faíscas geladas
Faíscas azuis são as íris
Frio palos desembocam no ar
Congelando imagens, até sorrires...
O mundo se abre ao mar!
O gelo de seus olhos derretem
Ilumina a face alva
Ao sorriso de criança cedem
A inocência de lábios condenava.
A graciosidade de seus sons
Submetem-me a ver
Em ti outros tons
Que antes não pude ler
Pois pelas faíscas fui arrebatado
Hipnotizou, trancou, fiquei encantado.
Gabriel Ramos
Frio palos desembocam no ar
Congelando imagens, até sorrires...
O mundo se abre ao mar!
O gelo de seus olhos derretem
Ilumina a face alva
Ao sorriso de criança cedem
A inocência de lábios condenava.
A graciosidade de seus sons
Submetem-me a ver
Em ti outros tons
Que antes não pude ler
Pois pelas faíscas fui arrebatado
Hipnotizou, trancou, fiquei encantado.
Gabriel Ramos
(no intituled)
Castidade ardente intocada
Mescla-se a lúgubre vertigem
Que arroja pensamentos na enseada
Dessa praia anatômica virgem.
Corais cultâneos respirem minhas cores!
Nessa pintura surreal translúcida
Imaculada paisagem onírica
Onde refugio os arco-íris desse sois
Que imagino haverem fora da caminhada
Que antes fosse faróis de minha amada.
Gabriel Ramos
Mescla-se a lúgubre vertigem
Que arroja pensamentos na enseada
Dessa praia anatômica virgem.
Corais cultâneos respirem minhas cores!
Nessa pintura surreal translúcida
Imaculada paisagem onírica
Onde refugio os arco-íris desse sois
Que imagino haverem fora da caminhada
Que antes fosse faróis de minha amada.
Gabriel Ramos
Portos
Tenho visto a desgraça de meus portos
Navios estonteantes (todos recheados )
No alçapão de seus cascos
Jorravam aromas alucenógenos
Entorpeciam, enlouqueciam
Faria dependente os castos puros
Falsos castos (eu),faziam condenados
"Que joguem a âncora!"
Gritam os marinheiros
Eu afundo
Agora sou dependente desse perfume
Sinto o cheiro rondar-me os lábios seus
De olho no teto imagino formas (entrelaçadas)
Sonho e realidade eis meu doce amalgama
Esse porto defasado cheio ratos do mar
Correndo de lá pra cá
O porto está vazio
Raia no horizonte uma nau azul
É pequena, os ventos lhes seguram os braços
Trazem-na ao cais
Sua corneta me agrada aos ouvidos
Hipnotiza
Seu holofote faiscante prende minha fronte
Não, não dessa vez não é perfume
É o encanto das almas
O soneto dos corações.
Gabriel Ramos
Navios estonteantes (todos recheados )
No alçapão de seus cascos
Jorravam aromas alucenógenos
Entorpeciam, enlouqueciam
Faria dependente os castos puros
Falsos castos (eu),faziam condenados
"Que joguem a âncora!"
Gritam os marinheiros
Eu afundo
Agora sou dependente desse perfume
Sinto o cheiro rondar-me os lábios seus
De olho no teto imagino formas (entrelaçadas)
Sonho e realidade eis meu doce amalgama
Esse porto defasado cheio ratos do mar
Correndo de lá pra cá
O porto está vazio
Raia no horizonte uma nau azul
É pequena, os ventos lhes seguram os braços
Trazem-na ao cais
Sua corneta me agrada aos ouvidos
Hipnotiza
Seu holofote faiscante prende minha fronte
Não, não dessa vez não é perfume
É o encanto das almas
O soneto dos corações.
Gabriel Ramos
(no intituled)
I
A incrível capacidade de orar sandices
faz-me d virtude a mais gulosa
Quando havia o tempo, fechei as pálpebras
Tive de fazê-lo por hormônios em êxtase
Tinha visão centrada digna de um cavalo
As vendas se foram...
Abri os olhos há uma nova luz
E vi tudo parecer roto e ocioso
Essa paisagem nada me seduz
Para fixar-me as raízes majestoso
Não, não, não serei carvalho velho
Serei o vento, espírito livre
Bailando nos mares
Como "le bateau ivre"
Indo mais rápido que meus pés
II
No meio dessa polvorosa turbulenta
Refaz-se a visão distante do sol
Vi um pássaro noturno
Piando na noite soturno
Era uma gralha agourenta
Voando na luz do farol.
Gabriel Ramos
A incrível capacidade de orar sandices
faz-me d virtude a mais gulosa
Quando havia o tempo, fechei as pálpebras
Tive de fazê-lo por hormônios em êxtase
Tinha visão centrada digna de um cavalo
As vendas se foram...
Abri os olhos há uma nova luz
E vi tudo parecer roto e ocioso
Essa paisagem nada me seduz
Para fixar-me as raízes majestoso
Não, não, não serei carvalho velho
Serei o vento, espírito livre
Bailando nos mares
Como "le bateau ivre"
Indo mais rápido que meus pés
II
No meio dessa polvorosa turbulenta
Refaz-se a visão distante do sol
Vi um pássaro noturno
Piando na noite soturno
Era uma gralha agourenta
Voando na luz do farol.
Gabriel Ramos
(no itituled)
A eternidade de um toque
Achado na imensidão de seu sorriso
Recobre-se os labios de lençois florados
Ao agacharce na boca, e dormir na tua lingua
E por onde foi todo o brilho?
Para onde vai todo o sol?
Repousam tranquilos no abrir de teus cilios
Gabriel Ramos
Achado na imensidão de seu sorriso
Recobre-se os labios de lençois florados
Ao agacharce na boca, e dormir na tua lingua
E por onde foi todo o brilho?
Para onde vai todo o sol?
Repousam tranquilos no abrir de teus cilios
Gabriel Ramos
(no intituled)
Segue uma linha traçada no céu
Um feixe brilhante de um farol
Ilumina os segredos de um véu
Alvo,diario de faraó
O tempo é eterno, nos somos feitos de pó.
Gabriel Ramos
Um feixe brilhante de um farol
Ilumina os segredos de um véu
Alvo,diario de faraó
O tempo é eterno, nos somos feitos de pó.
Gabriel Ramos
Monge copista
Numa infinidade
de recortes, retalhos
a solidão invade
picotando a memória em atalhos
O céu esta longe
mais perto que o mar
numa abadia de um monge
talvez seja meu lugar
Iluminado pela lampada
amarelada com rascunhos
rabisco imagens com os punhos
Gabriel Ramos
de recortes, retalhos
a solidão invade
picotando a memória em atalhos
O céu esta longe
mais perto que o mar
numa abadia de um monge
talvez seja meu lugar
Iluminado pela lampada
amarelada com rascunhos
rabisco imagens com os punhos
Gabriel Ramos
O que é esse feitiço?
Desabam as pétalas rroseas, perfume
Possuindo o ar com seu odor divino
De doce latência me consome
Acalorando o coração de menino
Não há motivos concretos
Não há razões iluminadas
Não há errados nem certos
Somente a alma enamorada
E assim vai a flor rosada
Nascida quando? não me lembro
Voando mais alto, pétalas aladas
Ela se vai no mês de dezembro
Deixara saudades depois do sumiço
Será que sei, o que é esse feitiço?
Gabriel Ramos
Possuindo o ar com seu odor divino
De doce latência me consome
Acalorando o coração de menino
Não há motivos concretos
Não há razões iluminadas
Não há errados nem certos
Somente a alma enamorada
E assim vai a flor rosada
Nascida quando? não me lembro
Voando mais alto, pétalas aladas
Ela se vai no mês de dezembro
Deixara saudades depois do sumiço
Será que sei, o que é esse feitiço?
Gabriel Ramos
(no intituled)
São sorrisos de palhaço
Mostrando dentes esganiçados
De poços foscos amordaçados
arregalando olhos com roxo inchaço
São luzes fortes
Feito fitas pretas
Que caem em cortes
Dilacerando minhas facetas
A pele de uma manha pura
Tem sabor de leite quente
E se afoga na luz de sua cura
Enquanto há sonho decente
Irei como o vento na noite serena
Carregando nos olhos visões distantes
Buscarei na foz do luar uma Helena
E um sonho me tragara por um instante
Subirei a serra sem ser semente
Somarei sorrisos a semblantes
Sonharei selvagens soluções
Sumindo sorrisos em sensações sonhantes
E assim irei com o vento em meu encalço
E o peito só com um pensamento
Seguir sonhos nos faz reais
Qual é o meu sonho?
Gabriel Ramos
Mostrando dentes esganiçados
De poços foscos amordaçados
arregalando olhos com roxo inchaço
São luzes fortes
Feito fitas pretas
Que caem em cortes
Dilacerando minhas facetas
A pele de uma manha pura
Tem sabor de leite quente
E se afoga na luz de sua cura
Enquanto há sonho decente
Irei como o vento na noite serena
Carregando nos olhos visões distantes
Buscarei na foz do luar uma Helena
E um sonho me tragara por um instante
Subirei a serra sem ser semente
Somarei sorrisos a semblantes
Sonharei selvagens soluções
Sumindo sorrisos em sensações sonhantes
E assim irei com o vento em meu encalço
E o peito só com um pensamento
Seguir sonhos nos faz reais
Qual é o meu sonho?
Gabriel Ramos
(no intituled)
Sinto um calor roer os ossos
Uma cegueira comer as córneas
Deixando apenas destroços
De uma lembrança de viver
Caiu um
Eu vi um poeta se afogar
Nos devaneios de sua lira
Tinha olhos carnais de puro afagar
Entoava canções fúnebres enquanto morria
Tomando banho em ondas devassas da escuma fria
“um ultimo copo de castidade
Preciso regar minha mocidade
Pois castelos tardam
Pois caminhos lavam
Amanha será de novo sol?
Talvez tenha nuvens brancas
E moças belas com suas tranças
A me enfeitiçar com suas danças
E se de um amor minha alma encontrar
cantarei feliz os lírios dessa dor
que enquanto eu te amar
nunca será desfeito o nosso amor”
Sou o lírio e pétala de rosa
Sou o perfume e a flor
Sou tua vida e dor
enfim sou seu maior amor
Gabriel Ramos
Uma cegueira comer as córneas
Deixando apenas destroços
De uma lembrança de viver
Caiu um
Eu vi um poeta se afogar
Nos devaneios de sua lira
Tinha olhos carnais de puro afagar
Entoava canções fúnebres enquanto morria
Tomando banho em ondas devassas da escuma fria
“um ultimo copo de castidade
Preciso regar minha mocidade
Pois castelos tardam
Pois caminhos lavam
Amanha será de novo sol?
Talvez tenha nuvens brancas
E moças belas com suas tranças
A me enfeitiçar com suas danças
E se de um amor minha alma encontrar
cantarei feliz os lírios dessa dor
que enquanto eu te amar
nunca será desfeito o nosso amor”
Sou o lírio e pétala de rosa
Sou o perfume e a flor
Sou tua vida e dor
enfim sou seu maior amor
Gabriel Ramos
(no intituled)
Tardam os dias a passar
Pois não temos cruzeiro do sul
repousa tranqüilo um adormecido
vaga nas ondas de oceano azul
Costumavam haver sereias
os mares cantavam a tranqüilidade
caiu um no sol da eternidade
eu vi um mundo parar suas barreiras
caiu um
Não vimos arvores feitas de cobre
os bosques morreram
O sol roubou a luz que descobre
O sussurro que sofreram
caiu um
Fecham-se as pálpebras no vento frio
Percorrendo o corpo flutuante
em doce calafrio
Um devaneio por um instante
Caiu um
Uma lua vermelha se levantou
Abraçou o sol na vista boreal
Uma noiva então leal
E para seu noivo assim cantou
“Era uma noite de lua quando vi lábios teus
tocou minha mão e me prometeu
que pra sempre seria meu
Levou-me para casa me falou de historias
Tinha folhas amarelas como crista de galo
Olhou-me nos olhos e me falou
de novos suspiros, de contos de amor “
Gabriel Ramos
Pois não temos cruzeiro do sul
repousa tranqüilo um adormecido
vaga nas ondas de oceano azul
Costumavam haver sereias
os mares cantavam a tranqüilidade
caiu um no sol da eternidade
eu vi um mundo parar suas barreiras
caiu um
Não vimos arvores feitas de cobre
os bosques morreram
O sol roubou a luz que descobre
O sussurro que sofreram
caiu um
Fecham-se as pálpebras no vento frio
Percorrendo o corpo flutuante
em doce calafrio
Um devaneio por um instante
Caiu um
Uma lua vermelha se levantou
Abraçou o sol na vista boreal
Uma noiva então leal
E para seu noivo assim cantou
“Era uma noite de lua quando vi lábios teus
tocou minha mão e me prometeu
que pra sempre seria meu
Levou-me para casa me falou de historias
Tinha folhas amarelas como crista de galo
Olhou-me nos olhos e me falou
de novos suspiros, de contos de amor “
Gabriel Ramos
(no intituled)
Não tenho mais carinho em meu nome
Tenho só os flancos partidos
Ou talvez tenhamos delinqüido
Esse nosso amor que some
Venhamos de flores secas murcham
Tardam cores na aurora de primavera
Caem nos vento e se machucam
Cantos tristes de minha era
Por vasos largos castanhos
Deleito correntes que me consomem
Outro canto de estranhos
Talvez um dia ainda se amem!
Em vasos nunca lidos
Tenho perfumes ternos e contidos
Celebres aromas de pomar
Tragam ninfas das águas do mar
Floreiam dançam e choram
Vestes lindas de turquesa fria
Sonetos funestos de outros fossem
Dessem fim nessa minha agonia
Estrelas serenas de pingos de chuva
Abrande meu peito dessa fulgura
Coloquem nos lábios verdes uvas
E que seja doce minha candura
Solenes, volúpicos, apocalípticos amores
Cães que ladram, mordem minhas flores
Gabriel Ramos
Tenho só os flancos partidos
Ou talvez tenhamos delinqüido
Esse nosso amor que some
Venhamos de flores secas murcham
Tardam cores na aurora de primavera
Caem nos vento e se machucam
Cantos tristes de minha era
Por vasos largos castanhos
Deleito correntes que me consomem
Outro canto de estranhos
Talvez um dia ainda se amem!
Em vasos nunca lidos
Tenho perfumes ternos e contidos
Celebres aromas de pomar
Tragam ninfas das águas do mar
Floreiam dançam e choram
Vestes lindas de turquesa fria
Sonetos funestos de outros fossem
Dessem fim nessa minha agonia
Estrelas serenas de pingos de chuva
Abrande meu peito dessa fulgura
Coloquem nos lábios verdes uvas
E que seja doce minha candura
Solenes, volúpicos, apocalípticos amores
Cães que ladram, mordem minhas flores
Gabriel Ramos
(no intituled)
O amor voltou ao meu peito
Tranqüilo e sereno feito rosas bravas
Tinham nos olhos lágrimas felizes de seu leito
Por que chegaste nuvens alvas?
Desse amor que tenho direito
Arde e queima espinhos em meu peito
Sorrio e deito um sonho eterno
De mais um longo devaneio
Gabriel Ramos
Tranqüilo e sereno feito rosas bravas
Tinham nos olhos lágrimas felizes de seu leito
Por que chegaste nuvens alvas?
Desse amor que tenho direito
Arde e queima espinhos em meu peito
Sorrio e deito um sonho eterno
De mais um longo devaneio
Gabriel Ramos
Abra fogo
Tem rochas escaldadas por correntes perenes
O sol queima mais que o todo
Outra complicada compilação de nada
Sobra de pedras de tufões e tormentas
Destroços da ultima queima do sol
Eu não posso olhar para outro lado
Nunca morre, não há erro
Há formigas vermelhas
Estridentes serelepes a caminho de casa
Poe o mundo dentro de uma brasa
Deitada sob um deus do sol
Clama clarões a estalos de trovões
Não pode se esvanecer
Tens mundos para terminar de manter
As vergonhas na estrada morreram
Coloque em um bebê a esperança da realidade
Faça dessa promessa uma nova mocidade
Ou tardam sois negros que logo chegaram
Crucifique minha memória
Com espólios de guerras santas
No calor do vulcão de minha mantra
Cante sabores de minha história
Gabriel Ramos
O sol queima mais que o todo
Outra complicada compilação de nada
Sobra de pedras de tufões e tormentas
Destroços da ultima queima do sol
Eu não posso olhar para outro lado
Nunca morre, não há erro
Há formigas vermelhas
Estridentes serelepes a caminho de casa
Poe o mundo dentro de uma brasa
Deitada sob um deus do sol
Clama clarões a estalos de trovões
Não pode se esvanecer
Tens mundos para terminar de manter
As vergonhas na estrada morreram
Coloque em um bebê a esperança da realidade
Faça dessa promessa uma nova mocidade
Ou tardam sois negros que logo chegaram
Crucifique minha memória
Com espólios de guerras santas
No calor do vulcão de minha mantra
Cante sabores de minha história
Gabriel Ramos
Danças
As rosas dançam seu tango vermelho
Levando as nuvens suas cores pulsantes
Mergulham o horizonte em sua nefasta dança
As pétalas levam seu aroma por pastos verdejantes
O sol ecoa o luzir de seus raios
Eclodindo o campo em nova dança de cores
Lírios nascem na aurora
Margaridas mostram sorrisos e rubores
Abre as asas da manha um mosaico de mil flores
Gabriel Ramos
Levando as nuvens suas cores pulsantes
Mergulham o horizonte em sua nefasta dança
As pétalas levam seu aroma por pastos verdejantes
O sol ecoa o luzir de seus raios
Eclodindo o campo em nova dança de cores
Lírios nascem na aurora
Margaridas mostram sorrisos e rubores
Abre as asas da manha um mosaico de mil flores
Gabriel Ramos
(no intituled)
A mulher dos sonhos
Teve as asas cortadas
Para rastejar sobre o ventre perfumado
De serpente amor inflamado
Entrelaçando-se em arvores
Coloridas por belas flores
Coleciona vitimas
Como coleciona cores
Mas sempre sorri com veneno novo
De volupcos amores
Gabriel Ramos
Teve as asas cortadas
Para rastejar sobre o ventre perfumado
De serpente amor inflamado
Entrelaçando-se em arvores
Coloridas por belas flores
Coleciona vitimas
Como coleciona cores
Mas sempre sorri com veneno novo
De volupcos amores
Gabriel Ramos
Flor do mar
Uma estrela desceu do céu caindo em ondas
Despertando o casar da aurora com sons de gaivotas
Entregando-lhe nos olhos as luzes de coral
Querubins te tocam a boca de sorriso fértil
Mostram-se tuas constelações
Desligue a luz a noite chega
Luna se esbalda em cantos de serenos caudalosos
Marfins viajantes da escuma fria
Deleitando tempestade em abonança
E a voz de fada do mar ecoa
Pelo deserto de imensidão de oceano crescente
Chuva chega despindo céu de borrões alvos
Entre nuvens da alvorada caindo sol de vestes coloridas
Abre o rei o ébano da dama pálida
E no meio de tormentos sonhados
Uma flor acalenta o mar com doce perfume de minerva
Cobre-te os sentidos no amor de sua dança
Sete nuvens sobrevoam seu colo formoso
Seus cabelos trazem perolas brancas
A flor nasce do mar
Quando anjos cantam nos teus ouvidos
A chegada da alvorada de caos a teu leito caloroso
A te roubar um toque de seus lábios amados
O vento leva o sonho para onde o mar mandar
Gabriel Ramos
Despertando o casar da aurora com sons de gaivotas
Entregando-lhe nos olhos as luzes de coral
Querubins te tocam a boca de sorriso fértil
Mostram-se tuas constelações
Desligue a luz a noite chega
Luna se esbalda em cantos de serenos caudalosos
Marfins viajantes da escuma fria
Deleitando tempestade em abonança
E a voz de fada do mar ecoa
Pelo deserto de imensidão de oceano crescente
Chuva chega despindo céu de borrões alvos
Entre nuvens da alvorada caindo sol de vestes coloridas
Abre o rei o ébano da dama pálida
E no meio de tormentos sonhados
Uma flor acalenta o mar com doce perfume de minerva
Cobre-te os sentidos no amor de sua dança
Sete nuvens sobrevoam seu colo formoso
Seus cabelos trazem perolas brancas
A flor nasce do mar
Quando anjos cantam nos teus ouvidos
A chegada da alvorada de caos a teu leito caloroso
A te roubar um toque de seus lábios amados
O vento leva o sonho para onde o mar mandar
Gabriel Ramos
Chuva de uma amiga
Chuva borra o céu de cinza
Sua aquarela tem cor de água
A musica tem som de trovão
E sem resplandece uma luz e clarão
Tem caminhos escuros e alvos
Sua boca mostra dentes arco-íris
E sempre abre um sorriso colorido
Quando cansa de chorar por seu marido
Suas cores têm sete formas de cantar
Cada tom traz uma temporada
Talvez seja esteja apaixonada
Gabriel Ramos
Sua aquarela tem cor de água
A musica tem som de trovão
E sem resplandece uma luz e clarão
Tem caminhos escuros e alvos
Sua boca mostra dentes arco-íris
E sempre abre um sorriso colorido
Quando cansa de chorar por seu marido
Suas cores têm sete formas de cantar
Cada tom traz uma temporada
Talvez seja esteja apaixonada
Gabriel Ramos
(no intituled)
Eu vi um sonho
Ela tinha olhos doces de correntes navegáveis
Sua cor fazia o rodopiar de luzes
Bailando valsas em lustre de cristal
Seus lábios tinham uma cor rubra
E seu desalento ficou esquecido
Pétalas dançavam
Na harmonia de seus quadris
Seus olhos mantinham a lua dentro do mar
O casamento de uma grande aurora amarela
Eu vi castanhos de rei do sol
Vi um sonho me tragar
Para um leve despertar
De pálpebras roubadas
De asas de colibris
Gabriel Ramos
Ela tinha olhos doces de correntes navegáveis
Sua cor fazia o rodopiar de luzes
Bailando valsas em lustre de cristal
Seus lábios tinham uma cor rubra
E seu desalento ficou esquecido
Pétalas dançavam
Na harmonia de seus quadris
Seus olhos mantinham a lua dentro do mar
O casamento de uma grande aurora amarela
Eu vi castanhos de rei do sol
Vi um sonho me tragar
Para um leve despertar
De pálpebras roubadas
De asas de colibris
Gabriel Ramos
(no intituled)
Lago coberto de folhas secas
Tinha um ar de antigo cometa
Que a cada lua só mostra seu dente
Ele come estrelas e coleciona planetas
Folhas vermelhas tinham a vida deixada de suas bordas
Dançavam na languidez do espelho d’água
Barcos escarlates na imensidão de verdes poços
E seus lemes foram levantados
Eles então subiram no vento
Todos dispersos todos acordados
O verde subiu a ponte
E uma menina brincava com barcos de folhas
O vermelho lhe engolia
Ela comia pedras como quem mastiga nozes
Avolumou-se na sua boca
Feito pecados atrozes
Você viu o lago
Você viu a menina
Falo de meus olhos
Gabriel Ramos
Tinha um ar de antigo cometa
Que a cada lua só mostra seu dente
Ele come estrelas e coleciona planetas
Folhas vermelhas tinham a vida deixada de suas bordas
Dançavam na languidez do espelho d’água
Barcos escarlates na imensidão de verdes poços
E seus lemes foram levantados
Eles então subiram no vento
Todos dispersos todos acordados
O verde subiu a ponte
E uma menina brincava com barcos de folhas
O vermelho lhe engolia
Ela comia pedras como quem mastiga nozes
Avolumou-se na sua boca
Feito pecados atrozes
Você viu o lago
Você viu a menina
Falo de meus olhos
Gabriel Ramos
(no intituled)
Sons luminosos brilham o furor
Nas encostas de teu céu
Abrindo o arco fino de fogo celeste
Resplandece a beleza de tua musa
No mar de teus olhos
Deitava-se e sorria
De luzes divinas sua face se enchia
As ondas de seus cabelos
Seu o aroma quente me enchia
A despertar o Orfeu
No amor de minha poesia
Gabriel Ramos
Nas encostas de teu céu
Abrindo o arco fino de fogo celeste
Resplandece a beleza de tua musa
No mar de teus olhos
Deitava-se e sorria
De luzes divinas sua face se enchia
As ondas de seus cabelos
Seu o aroma quente me enchia
A despertar o Orfeu
No amor de minha poesia
Gabriel Ramos
(no intituled)
Deixe de uma palavra
O regato de teu coração
Abaixo dos vales de tua carne
Um pássaro resvala o amanhecer de sonhos
Ao cair sempre de volta nos lagos de prateados
Sempre será seguido pela luz lá lua
A brilhar a prata de altivez
Dentro da água de meu tormento
Volte o som do pássaro
Ao canto da floresta
Por onde danças flores vermelhas
A paz de teu amor
Nos olhos de uma emoção
Gabriel Ramos
O regato de teu coração
Abaixo dos vales de tua carne
Um pássaro resvala o amanhecer de sonhos
Ao cair sempre de volta nos lagos de prateados
Sempre será seguido pela luz lá lua
A brilhar a prata de altivez
Dentro da água de meu tormento
Volte o som do pássaro
Ao canto da floresta
Por onde danças flores vermelhas
A paz de teu amor
Nos olhos de uma emoção
Gabriel Ramos
(no intituled)
Se das flores do céu
Caem pingos constantes
Foi porque nosso amor morreu
Minha donzela de flores vermelhas
Por que me beija a face como se toca as nuvens?
Se ei de ver teus olhos e me perder na tua beleza?
Desprender sorriso de estrelas sem amores
A visão apagada de uma noite serena
Deixais cair outra gota no orvalho
Nas mãos de teu amor
Para assim nascer à esperança
Das pétalas de uma flor
Gabriel Ramos
Caem pingos constantes
Foi porque nosso amor morreu
Minha donzela de flores vermelhas
Por que me beija a face como se toca as nuvens?
Se ei de ver teus olhos e me perder na tua beleza?
Desprender sorriso de estrelas sem amores
A visão apagada de uma noite serena
Deixais cair outra gota no orvalho
Nas mãos de teu amor
Para assim nascer à esperança
Das pétalas de uma flor
Gabriel Ramos
Para minha mãe
Vim da luz de sua carne
Andei pelas sombras de suas asas
Vi teus olhos se encherem de brilho
Ao despencar de nossas lagrimas
Sempre nos entendemos melhor
No teu sonho faço minha moradia
Quero sentir a brisa quente de teu beijo
A me envolver de laços ternos
De teu amor
Gabriel Ramos
Andei pelas sombras de suas asas
Vi teus olhos se encherem de brilho
Ao despencar de nossas lagrimas
Sempre nos entendemos melhor
No teu sonho faço minha moradia
Quero sentir a brisa quente de teu beijo
A me envolver de laços ternos
De teu amor
Gabriel Ramos
(no intituled)
noite quente chega
Luz se fecha o rei chegou
Vestindo a noite escura
Ébano envolvente
Nuvens se abrem
A flor de prata acordou
E cantou aos teus ouvidos
A lembrança de uma dor
Que se esconde alva
No amanhecer
De teu reino com louvor
Pois assim caminha a noite
Se abrindo brisa quente
Ao toque de meu amor
Gabriel Ramos
Luz se fecha o rei chegou
Vestindo a noite escura
Ébano envolvente
Nuvens se abrem
A flor de prata acordou
E cantou aos teus ouvidos
A lembrança de uma dor
Que se esconde alva
No amanhecer
De teu reino com louvor
Pois assim caminha a noite
Se abrindo brisa quente
Ao toque de meu amor
Gabriel Ramos
(no intituled)
Aproxime-se de um maestro de cantos
A rosa vermelha comanda a orquestra
Do som dos teus sonhos
Roubara teu brilho
Esconda na montanha a ira de teus olhos
O estalo do trovão fará mais forte
A redenção de tua alma
Voltara à imagem de teus amores
Ao reino de teu tormento
Teus sonhos se tornam pesadelos
Gabriel Ramos
A rosa vermelha comanda a orquestra
Do som dos teus sonhos
Roubara teu brilho
Esconda na montanha a ira de teus olhos
O estalo do trovão fará mais forte
A redenção de tua alma
Voltara à imagem de teus amores
Ao reino de teu tormento
Teus sonhos se tornam pesadelos
Gabriel Ramos
(no intituled)
A luz se fecha dentro de teus olhos
Ao renascer em terras oníricas
Os sonhos andam do teu lado
Rosas de ouro
Lírios de prata
Todos cantam a tua chegada
A lua se esconde
Veste-se de nuvens negras
Encobrindo olhos tímidos
Chorando um rio de lagrimas
Para poder navegar
No oceano de teu lar
Gabriel Ramos
Ao renascer em terras oníricas
Os sonhos andam do teu lado
Rosas de ouro
Lírios de prata
Todos cantam a tua chegada
A lua se esconde
Veste-se de nuvens negras
Encobrindo olhos tímidos
Chorando um rio de lagrimas
Para poder navegar
No oceano de teu lar
Gabriel Ramos
(no intituled)
A lua tem o mar como marido
E a ternura de seu brilho
Sempre desce aos braços de seu amor
O vento carrega o sopro da lua
Para dentro do mar
As nuvens mudam a roupa para branco
E o sol chega mais cedo
Para mostrar o mundo de esplendor
O mar se faz calma ventania
Para dentro da noite
Embala as ondas
Que crescem e brilham a luz do luar
Gabriel Ramos
E a ternura de seu brilho
Sempre desce aos braços de seu amor
O vento carrega o sopro da lua
Para dentro do mar
As nuvens mudam a roupa para branco
E o sol chega mais cedo
Para mostrar o mundo de esplendor
O mar se faz calma ventania
Para dentro da noite
Embala as ondas
Que crescem e brilham a luz do luar
Gabriel Ramos
(no intituled)
A lua tem o mar como marido
E a ternura de seu brilho
Sempre desce aos braços de seu amor
O vento carrega o sopro da lua
Para dentro do mar
As nuvens mudam a roupa para branco
E o sol chega mais cedo
Para mostrar o mundo de esplendor
O mar se faz calma ventania
Para dentro da noite
Embala as ondas
Que crescem e brilham a luz do luar
Gabriel Ramos
E a ternura de seu brilho
Sempre desce aos braços de seu amor
O vento carrega o sopro da lua
Para dentro do mar
As nuvens mudam a roupa para branco
E o sol chega mais cedo
Para mostrar o mundo de esplendor
O mar se faz calma ventania
Para dentro da noite
Embala as ondas
Que crescem e brilham a luz do luar
Gabriel Ramos
(no intituled)
Pela manha o sol levanta
A aurora se desfaz
Em azul, vermelho e amarelo.
Se deitando nas nuvens
'
O sol contemplando seu reino de luz
E brilho
De seu amor
Sou seu humilde vassalo
E para ter sua proteção
Dou-te meu coração
Desses bosques verdes
Da lua minguante
'
Desça sobre ele
'
Desça sobre ele
O vento calmo do teu olhar
Gabriel Ramos
A aurora se desfaz
Em azul, vermelho e amarelo.
Se deitando nas nuvens
'
O sol contemplando seu reino de luz
E brilho
De seu amor
Sou seu humilde vassalo
E para ter sua proteção
Dou-te meu coração
Desses bosques verdes
Da lua minguante
'
Desça sobre ele
'
Desça sobre ele
O vento calmo do teu olhar
Gabriel Ramos
(no intituled)
As borboletas dançam
Sobre o jardim de arco-íris
De violeta a vermelho
Flores exalam seu louvor
Ao leve lufar de asas de borboleta
Sinto teu aroma invadindo o ar
Laços de carne
Por sorriso de Afrodite
O sono da fada caiu em meus olhos
Fazendo a super-nova de minha constelação
Brilhar mais que o sol
Gabriel Ramos
Sobre o jardim de arco-íris
De violeta a vermelho
Flores exalam seu louvor
Ao leve lufar de asas de borboleta
Sinto teu aroma invadindo o ar
Laços de carne
Por sorriso de Afrodite
O sono da fada caiu em meus olhos
Fazendo a super-nova de minha constelação
Brilhar mais que o sol
Gabriel Ramos
Canção da Torre Vermelha
I - Dançando
Subir a Torre Vermelha
Do castelo de areia
Passos largos de pés vacilantes
Lua azul descanse seu olho no céu
Areia branca cale seu ofuror na noite
Nuvens negras vistam a Torre
De ébano e escarlate
A Torre poe vestido de festas
Convida-me a uma dança
De uma orquestra de luzes brancas
Rode um, passo dois
A Torre antes do sol
Rode dois, passo sete
O mundo vem depois
II - Confusão
As portas são rosas
Na Torre Vermelha
O dia é noite enquanto dormia
A tarde é março
Filho novo nascia
Os passos da Torre
O clangor do menino
Olhos rubros
A Torre vivia
III - Fim da dança
Faça uma mesura
Cate as estrelas do céu
Guarde as de baixo da boca
Faça um novo anel
Pinte de branco
Paz esta chegando outra vez
Faça um lago raso de amar
Coloque uma pedra, uma folha
Uma árvore tens de regar
Folhas a crescer
Tudo volta a brilhar
Assim foi, assim é e será
Por mais de sonho a Torre Vermelha
Vai chegar
É hora de se apaixonar
Fim da dança
IV – A Torre
Colarei nos teus lábios
O vermelho de um amor
Falarei nos teus ouvidos
Dos beijos de flor
Abraçarei teu corpo
Envolverei tua alma
Pois tudo a min pertence
És o canto da Torre
És meu fiel namorado
Póstumo:
Somos o despertar da alvorada, a aurora colorida. Anjos de chifres, sucubos envaidecidas. Paz?!De reinos indolentes sempre és o cavaleiro, volte a ser o de antes, volte a ser branco, volte a ser amante
Gabriel Ramos
Subir a Torre Vermelha
Do castelo de areia
Passos largos de pés vacilantes
Lua azul descanse seu olho no céu
Areia branca cale seu ofuror na noite
Nuvens negras vistam a Torre
De ébano e escarlate
A Torre poe vestido de festas
Convida-me a uma dança
De uma orquestra de luzes brancas
Rode um, passo dois
A Torre antes do sol
Rode dois, passo sete
O mundo vem depois
II - Confusão
As portas são rosas
Na Torre Vermelha
O dia é noite enquanto dormia
A tarde é março
Filho novo nascia
Os passos da Torre
O clangor do menino
Olhos rubros
A Torre vivia
III - Fim da dança
Faça uma mesura
Cate as estrelas do céu
Guarde as de baixo da boca
Faça um novo anel
Pinte de branco
Paz esta chegando outra vez
Faça um lago raso de amar
Coloque uma pedra, uma folha
Uma árvore tens de regar
Folhas a crescer
Tudo volta a brilhar
Assim foi, assim é e será
Por mais de sonho a Torre Vermelha
Vai chegar
É hora de se apaixonar
Fim da dança
IV – A Torre
Colarei nos teus lábios
O vermelho de um amor
Falarei nos teus ouvidos
Dos beijos de flor
Abraçarei teu corpo
Envolverei tua alma
Pois tudo a min pertence
És o canto da Torre
És meu fiel namorado
Póstumo:
Somos o despertar da alvorada, a aurora colorida. Anjos de chifres, sucubos envaidecidas. Paz?!De reinos indolentes sempre és o cavaleiro, volte a ser o de antes, volte a ser branco, volte a ser amante
Gabriel Ramos
Jardim de Fevereiro
Quem foi que veio na manha de hoje?
Algum sonho disforme de pesadelos apagados?
Árvores despidas de folhas
Entre bosques de calcário
De pedras vermelhas
O sol reluzira sua cor purpura
O vento trará
Uma folha verde em formato de coração
Segure com suas mãos
Quando você a tocar
Ela se tornara cinzas
Caindo sobre seus olhos
E lhe cegando para sempre
Volte agora jardim de fevereiro
Minha morte é plena
Gabriel Ramos
Algum sonho disforme de pesadelos apagados?
Árvores despidas de folhas
Entre bosques de calcário
De pedras vermelhas
O sol reluzira sua cor purpura
O vento trará
Uma folha verde em formato de coração
Segure com suas mãos
Quando você a tocar
Ela se tornara cinzas
Caindo sobre seus olhos
E lhe cegando para sempre
Volte agora jardim de fevereiro
Minha morte é plena
Gabriel Ramos
(no intituled)
Irmãos sem sangue
Olhos diferentes de dois
Gargalhadas de outrora
Sorrisos comuns na frente do espelho
Sobre a margem da água
Um espírito encontra outro não por serem iguais
Mas por se entenderem
E das lembranças de muitos momentos
Se deixa a canção de um, sem o outro
Meu amigo partiu
E nossa amizade ficara fincada
Como carvalho velho de floresta escura
À noite sendo velada por lembranças de momentos bons
E que a chuva caia sobre nos, meu amigo
Desses pingos que correm soltos
Faremos então uma canção
Para que nunca se faça esquecer
Um do outro.
Dessa amizade eterna
Ainda nos lembraremos de manha
Não pelo fim da noite,
Mas pelo nascimento de um novo sol
Que continua a brilhar.
Gabriel Ramos
Olhos diferentes de dois
Gargalhadas de outrora
Sorrisos comuns na frente do espelho
Sobre a margem da água
Um espírito encontra outro não por serem iguais
Mas por se entenderem
E das lembranças de muitos momentos
Se deixa a canção de um, sem o outro
Meu amigo partiu
E nossa amizade ficara fincada
Como carvalho velho de floresta escura
À noite sendo velada por lembranças de momentos bons
E que a chuva caia sobre nos, meu amigo
Desses pingos que correm soltos
Faremos então uma canção
Para que nunca se faça esquecer
Um do outro.
Dessa amizade eterna
Ainda nos lembraremos de manha
Não pelo fim da noite,
Mas pelo nascimento de um novo sol
Que continua a brilhar.
Gabriel Ramos
Falando de poesia
O relógio marca o tempo
A lua as marés
O sol lhe diz a hora
O calendário passa mais rápido do que uma super-nova
Fique calado deixe a mente fluir
Pode não significar nada
Mas lhe levara para onde não podemos morrer
Gabriel Ramos
A lua as marés
O sol lhe diz a hora
O calendário passa mais rápido do que uma super-nova
Fique calado deixe a mente fluir
Pode não significar nada
Mas lhe levara para onde não podemos morrer
Gabriel Ramos
Travessia
Saberemos que estamos mortos
Quando subirmos no barco de Aqueronte
Uma moeda ao mundo dos mortos
E a navegar pelo rio
Levara-nos a vagar
E nas águas mornas do tártaro
Veremos rostos de antes
Frios e gélidos
De olhos brancos fulminados por ternura
O rio é grande
Esse mundo definhou.
Gabriel Ramos
Quando subirmos no barco de Aqueronte
Uma moeda ao mundo dos mortos
E a navegar pelo rio
Levara-nos a vagar
E nas águas mornas do tártaro
Veremos rostos de antes
Frios e gélidos
De olhos brancos fulminados por ternura
O rio é grande
Esse mundo definhou.
Gabriel Ramos
História de um sonho (incompleta)
1
O mundo seria destruído,
Sumindo na podridão de sua própria existência,
Quando a borboleta bater as asas tudo some,
E essas ruínas se desfazem como vultos que nunca passaram de nada,
ecos refletidos em espelhos,
E meu mundo vem a abaixo com uma grande explosão,
De estilhaços finos e frágeis,
Apenas voando pelo céu azul,
sobre nuvens brancas cobertas de olhos verdes,
E ela passa a tempestade,
Ou o amor, destino, ilusão, verdade e mentira,
Se contem ao simples vento da alvorada.
2
O castelo de areia do pequeno lorde,
Esta ao meu alcance,
Sua formosa torre se eleva ate o céu,
Tocando nuvens e a própria lua vermelha,
Meus pés se movem por magia,
A areia quente me deixa tonto com ventos fortes que cobrem meus olhos,
O portal se abriu e um pequeno garoto,
Vestido em branco me deu boas vindas e disse,
“ aqui termina o mundo, onde todos esqueceram de quem sao”
E entro num mundo onde minha existência se torna parte do castelo,
Areia e lua vermelha e o pequeno lorde
Assim é
3
Os corredores do castelo de areia,
Eram cobertos de moças belas a dançar,
Seus belos corpos se misturavam com o aroma doce de seus passos,
O pequeno lorde me fitava,
Olhos de lince me deixavam inquieto,
Continuo a contempla as belas moças,
Ele fala então,
“ Ninfas são doces, mas tem um feitiço que trazem junto com seus olhares doces”
Uma veio ao meu encontro,
Leves passos de pés pequenos,
Os cabelos girando pelo ar,
Espalhando o perfume de mil rosas em um segundo.
4
Sombra vazia dentro de min,
Sou uma vaga lembrança do passado,
Abra a porta pequeno lorde,
Seu sorriso malicioso,
Deixe se mostrar,
através de minhas memórias,
Esculpidas na parede de reboco,
Quadros se deitam e se elevam,
Com minhas imagens,
A luz pendia no alto da sala,
Se movendo entre as sombras,
E um quadro no fim da sala,
Um quadro negro,
Aberto como ferida nova,
E dele vertiam sons de vozes que são esquecidas e lembradas,
Encoste a cabeça no travesseiro e me diga quem é você?
O pequeno lorde fechou a porta,
E meus olhos se curvaram,
Para minhas próprias lembranças de meu passado esquecido,
Lembranças se tornando reais?
Lhe tocam a mão e dando um beijo dizendo
“Boa noite”
Então o sol caiu entre as nuvens de algodão
Se perdendo a luz de um sorriso
entre lábios quentes da chegada do beijo
Se envolvendo entre os olhos dela
Uma longa viaje entre dois mundos
De sonhos colhidos por tristezas passadas
Lembranças vividas por laços ternos abençoados
O frio de minha terra um dia fora prospero
As arvores entrelaçando o vento entre folhas verdes
Longo demais, forte demais, calmo demais.
Rompendo a barreira desses olhos verdes
Terás dentro de você uma asa branca
Que flutuara sobre o vento de tua terra
E se calara lentamente pela brisa guiada
Canto da fada sobre a asa levada
Para dentro do peito
De teu leito formoso
A primavera flor do inverno
Chegara mais cedo, pois tens minha asa em teu coração.
As harpas rodearam nossos ouvidos
E anjos a voar sobre meu ombro
Reluzindo espadas prateadas da luz de sua fé
E da terra dos devassos
Cantem a nós pecadores
Com olhos rubros de joelhos
A pedra lascada o inicio da confissão
Assim como os diamantes a morte é para sempre
Algum dia as flores que nos rodeiam
Serão feitas de sonhos
Olhando o crepitar do fogo
Olhos um pro outro
O nosso mundo esta começando
E será feito por nosso amor
O limite de nosso reino
Será equivalente ao que sentimos
Nossas terras serão eternas.
Gabriel Ramos
O mundo seria destruído,
Sumindo na podridão de sua própria existência,
Quando a borboleta bater as asas tudo some,
E essas ruínas se desfazem como vultos que nunca passaram de nada,
ecos refletidos em espelhos,
E meu mundo vem a abaixo com uma grande explosão,
De estilhaços finos e frágeis,
Apenas voando pelo céu azul,
sobre nuvens brancas cobertas de olhos verdes,
E ela passa a tempestade,
Ou o amor, destino, ilusão, verdade e mentira,
Se contem ao simples vento da alvorada.
2
O castelo de areia do pequeno lorde,
Esta ao meu alcance,
Sua formosa torre se eleva ate o céu,
Tocando nuvens e a própria lua vermelha,
Meus pés se movem por magia,
A areia quente me deixa tonto com ventos fortes que cobrem meus olhos,
O portal se abriu e um pequeno garoto,
Vestido em branco me deu boas vindas e disse,
“ aqui termina o mundo, onde todos esqueceram de quem sao”
E entro num mundo onde minha existência se torna parte do castelo,
Areia e lua vermelha e o pequeno lorde
Assim é
3
Os corredores do castelo de areia,
Eram cobertos de moças belas a dançar,
Seus belos corpos se misturavam com o aroma doce de seus passos,
O pequeno lorde me fitava,
Olhos de lince me deixavam inquieto,
Continuo a contempla as belas moças,
Ele fala então,
“ Ninfas são doces, mas tem um feitiço que trazem junto com seus olhares doces”
Uma veio ao meu encontro,
Leves passos de pés pequenos,
Os cabelos girando pelo ar,
Espalhando o perfume de mil rosas em um segundo.
4
Sombra vazia dentro de min,
Sou uma vaga lembrança do passado,
Abra a porta pequeno lorde,
Seu sorriso malicioso,
Deixe se mostrar,
através de minhas memórias,
Esculpidas na parede de reboco,
Quadros se deitam e se elevam,
Com minhas imagens,
A luz pendia no alto da sala,
Se movendo entre as sombras,
E um quadro no fim da sala,
Um quadro negro,
Aberto como ferida nova,
E dele vertiam sons de vozes que são esquecidas e lembradas,
Encoste a cabeça no travesseiro e me diga quem é você?
O pequeno lorde fechou a porta,
E meus olhos se curvaram,
Para minhas próprias lembranças de meu passado esquecido,
Lembranças se tornando reais?
Lhe tocam a mão e dando um beijo dizendo
“Boa noite”
Então o sol caiu entre as nuvens de algodão
Se perdendo a luz de um sorriso
entre lábios quentes da chegada do beijo
Se envolvendo entre os olhos dela
Uma longa viaje entre dois mundos
De sonhos colhidos por tristezas passadas
Lembranças vividas por laços ternos abençoados
O frio de minha terra um dia fora prospero
As arvores entrelaçando o vento entre folhas verdes
Longo demais, forte demais, calmo demais.
Rompendo a barreira desses olhos verdes
Terás dentro de você uma asa branca
Que flutuara sobre o vento de tua terra
E se calara lentamente pela brisa guiada
Canto da fada sobre a asa levada
Para dentro do peito
De teu leito formoso
A primavera flor do inverno
Chegara mais cedo, pois tens minha asa em teu coração.
As harpas rodearam nossos ouvidos
E anjos a voar sobre meu ombro
Reluzindo espadas prateadas da luz de sua fé
E da terra dos devassos
Cantem a nós pecadores
Com olhos rubros de joelhos
A pedra lascada o inicio da confissão
Assim como os diamantes a morte é para sempre
Algum dia as flores que nos rodeiam
Serão feitas de sonhos
Olhando o crepitar do fogo
Olhos um pro outro
O nosso mundo esta começando
E será feito por nosso amor
O limite de nosso reino
Será equivalente ao que sentimos
Nossas terras serão eternas.
Gabriel Ramos
Lembranças
Dias assim quero lembrar
Dias como esse quero cantar
Dias assim me fazem sonhar
Assim como o vento que sopra
E a noite se estende
Meus pensamentos
Tornam-se reais dentro de minha mente
Dentro de meus sonhos
De meus pesadelos
Já dormi e nem fechei os olhos
Encosto a cabeça no travesseiro
E fico parado
Deixo levar
Deixa calar
Me deixo
Elevar ate onde tudo que sinto foi real
E abrir os olhos para despertar e
Caminhar na luz do sol
E olhar para frente e dizer que foi bom
Se deixe levar .......e faça o sonho se realizar
Dias como esse são perolas de seu mar
Gabriel Ramos
Dias como esse quero cantar
Dias assim me fazem sonhar
Assim como o vento que sopra
E a noite se estende
Meus pensamentos
Tornam-se reais dentro de minha mente
Dentro de meus sonhos
De meus pesadelos
Já dormi e nem fechei os olhos
Encosto a cabeça no travesseiro
E fico parado
Deixo levar
Deixa calar
Me deixo
Elevar ate onde tudo que sinto foi real
E abrir os olhos para despertar e
Caminhar na luz do sol
E olhar para frente e dizer que foi bom
Se deixe levar .......e faça o sonho se realizar
Dias como esse são perolas de seu mar
Gabriel Ramos
Sonhos cadentes.
O mar lembrança se sonhos cadentes.
Sobe o canto das águas
Entoando triste fim
As ninfas a brindar a dança de nos dois
Enquanto minha mente se perde
Dentro da tempestade
Trovoes se chocam
Iluminando cada ponto
Do céu distante
E sobe aos céus descendo nas ondas
Explodindo em pedras
Canto ausente
Nuvens subindo é meu sonho cadente
Gabriel Ramos
Sobe o canto das águas
Entoando triste fim
As ninfas a brindar a dança de nos dois
Enquanto minha mente se perde
Dentro da tempestade
Trovoes se chocam
Iluminando cada ponto
Do céu distante
E sobe aos céus descendo nas ondas
Explodindo em pedras
Canto ausente
Nuvens subindo é meu sonho cadente
Gabriel Ramos
Um, dois e três
mais melancolia -.-
1
Envolto num simples disforme de algazarra
A mente fica clara sobe aos céus caindo no inferno logo
Fechando os olhos lembrando de que sempre fora a simples junção
De mundos distantes de novo
E sempre
Procurando por todos os lugares
Encontrando vozes ao longe
Lhe contando o futuro e maldizendo o passado
Numa longa visão alem de min enxergo a porta aberta
É hora de andar pelo mundo
2
A sombra traz de min se movimenta devagar
Os antes e depois já não fazem sentido
Mas o agora é rápido e destruidor
Brasa fria
Fogueira no fim
Essa batalha já acabou
Mas ainda tenho forças para lutar
Minha espada pende em minhas mãos
Em gestos toscos de agonizante poeta
Clamando sempre pela vida
Encontra na morte sua alegria
E do mais longe que chegou
Foi seguir adiante
3
Perder é certo vencer seria mais fácil se pudermos
Encontrar nós mesmo no escuro
Minhas palavras são levadas pelo vento
Encontrando abrigo em algum lugar
Onde talvez sejam reais
Essa boca suja seria lavada
Esse corpo podre enterrado
E dos vermes fazer festa no deleitar de sua carne
Façam-me esquecer que existo dentro desse peito machucado
Sol e lua caiam ali
Por traz da arvore vermelha da primavera que nunca chega
Esses olhos não me deixam
Olhos castanhos longe de mais para alcançar os meus
Verdes frios e opacos de não vida de semelhante cadáver que vejo enterrado
Lagrimas não caem aqui
Nem mesmo sonhos
Nem sorrisos
Aqui o que habita
É o limbo dos homens
Nossa tristeza.
Gabriel Ramos
1
Envolto num simples disforme de algazarra
A mente fica clara sobe aos céus caindo no inferno logo
Fechando os olhos lembrando de que sempre fora a simples junção
De mundos distantes de novo
E sempre
Procurando por todos os lugares
Encontrando vozes ao longe
Lhe contando o futuro e maldizendo o passado
Numa longa visão alem de min enxergo a porta aberta
É hora de andar pelo mundo
2
A sombra traz de min se movimenta devagar
Os antes e depois já não fazem sentido
Mas o agora é rápido e destruidor
Brasa fria
Fogueira no fim
Essa batalha já acabou
Mas ainda tenho forças para lutar
Minha espada pende em minhas mãos
Em gestos toscos de agonizante poeta
Clamando sempre pela vida
Encontra na morte sua alegria
E do mais longe que chegou
Foi seguir adiante
3
Perder é certo vencer seria mais fácil se pudermos
Encontrar nós mesmo no escuro
Minhas palavras são levadas pelo vento
Encontrando abrigo em algum lugar
Onde talvez sejam reais
Essa boca suja seria lavada
Esse corpo podre enterrado
E dos vermes fazer festa no deleitar de sua carne
Façam-me esquecer que existo dentro desse peito machucado
Sol e lua caiam ali
Por traz da arvore vermelha da primavera que nunca chega
Esses olhos não me deixam
Olhos castanhos longe de mais para alcançar os meus
Verdes frios e opacos de não vida de semelhante cadáver que vejo enterrado
Lagrimas não caem aqui
Nem mesmo sonhos
Nem sorrisos
Aqui o que habita
É o limbo dos homens
Nossa tristeza.
Gabriel Ramos
Espelho
um pouco de melancolia -.-
Quem é esse no espelho?
Esse corpo refletido pela lua
As trevas o abraçam como quem abraça um filho
Que volta a suas entranhas e sorrindo lhe da um beijo
Quem é esse que vejo?
Por traz desses olhos melancólicos
Um sorriso feliz pulsa apagado
E esquecido em outros tempos
Vivendo para sempre dentro de si mesmo
Ainda ecoa a canção feliz do estranho escuro
Não seria mais o tempo de sorrir?
Esses rostos no espelho de quem são?
Esses sentimentos que afloram são meus?
Essas pessoas vão viver para sempre?
Ou talvez apenas tenho que dizer que as amo?
Seria um tempo perfeito quando os lírios virassem rosas
E os espinhos coração
E a triste sinfonia da noite
Fosse feliz como o badalar do coração
Espelho quem é você?
E só uma palavra foi ouvida como resposta
“Eu sou a verdade.”
Gabriel Ramos
Quem é esse no espelho?
Esse corpo refletido pela lua
As trevas o abraçam como quem abraça um filho
Que volta a suas entranhas e sorrindo lhe da um beijo
Quem é esse que vejo?
Por traz desses olhos melancólicos
Um sorriso feliz pulsa apagado
E esquecido em outros tempos
Vivendo para sempre dentro de si mesmo
Ainda ecoa a canção feliz do estranho escuro
Não seria mais o tempo de sorrir?
Esses rostos no espelho de quem são?
Esses sentimentos que afloram são meus?
Essas pessoas vão viver para sempre?
Ou talvez apenas tenho que dizer que as amo?
Seria um tempo perfeito quando os lírios virassem rosas
E os espinhos coração
E a triste sinfonia da noite
Fosse feliz como o badalar do coração
Espelho quem é você?
E só uma palavra foi ouvida como resposta
“Eu sou a verdade.”
Gabriel Ramos
Volta da Flor
A noite se cala por um simples som de meu coração
A chamar por ela tão longe de min
Mas ainda sinto seu cheiro a me envolver nessas lembranças
Que me fazem sorrir ao acordar pela manhã
O sonho que não quero acordar
Ainda repousa perto de min
Uma gota do orvalho
Pingos de chuva caindo ao meu redor
O vento em meu rosto
O sol aquece
A lua ilumina
As estrelas dançam
E minha saudade aumenta
Por sobre o vento, o sol deixa de brilhar
A lua cai no mar, mergulhando com as estrelas
E o mundo fica cinza
A espera por seu retorno
A volta da flor
A volta de meu amor.
Gabriel Ramos
A chamar por ela tão longe de min
Mas ainda sinto seu cheiro a me envolver nessas lembranças
Que me fazem sorrir ao acordar pela manhã
O sonho que não quero acordar
Ainda repousa perto de min
Uma gota do orvalho
Pingos de chuva caindo ao meu redor
O vento em meu rosto
O sol aquece
A lua ilumina
As estrelas dançam
E minha saudade aumenta
Por sobre o vento, o sol deixa de brilhar
A lua cai no mar, mergulhando com as estrelas
E o mundo fica cinza
A espera por seu retorno
A volta da flor
A volta de meu amor.
Gabriel Ramos
Eu amo a lua ^^
(sem titulo)
Lua cheia
Lua cheia
Traga seus anjos silenciosos
Tocando harpas e canções para os mortais
A lua
Sim ela que sempre é a mesma
Que sempre é diferente
E os olhos de quem se vê
Todos nós ainda somos os mesmos
apaixonados
Gabriel Ramos
Lua cheia
Lua cheia
Traga seus anjos silenciosos
Tocando harpas e canções para os mortais
A lua
Sim ela que sempre é a mesma
Que sempre é diferente
E os olhos de quem se vê
Todos nós ainda somos os mesmos
apaixonados
Gabriel Ramos
Desalinho
Calmamente se sente crescer estrondosa vontade
Pelos seus olhares talvez negados,
E por sua boca sempre abrandada
E desses olhos alheios à min
Prendem-me em deliciosa vertigem
Por mais de uma vez perdidos dentro dos teus
Nos meus olhos os teus fazem moradia
Um alivio para meu peito sanado de fulgores
Encantado por essa beleza de deusa altiva
Faço-me simples vassalo
Da dama de sorriso belo
E lhe suplico um beijo
Dessa tão doce boca que padeço por dias
Um segundo me faz perceber
Que esses lábios de flor
Anjos da perdição
Estão guardados dentro do coração.
Pecados.
Gabriel Ramos
Pelos seus olhares talvez negados,
E por sua boca sempre abrandada
E desses olhos alheios à min
Prendem-me em deliciosa vertigem
Por mais de uma vez perdidos dentro dos teus
Nos meus olhos os teus fazem moradia
Um alivio para meu peito sanado de fulgores
Encantado por essa beleza de deusa altiva
Faço-me simples vassalo
Da dama de sorriso belo
E lhe suplico um beijo
Dessa tão doce boca que padeço por dias
Um segundo me faz perceber
Que esses lábios de flor
Anjos da perdição
Estão guardados dentro do coração.
Pecados.
Gabriel Ramos
Pesadelo Particular
Por entre jardins de espinhos
Farei um desenho no chão
Quando a lua se encontra com o sol
A vida das borboletas vai cair sobre as flores
De pétalas amarelas farei novas nuvens
A cair sobre montanha em algum lugar
Nascera um novo oceano
Do rio que nasceu na montanha
A luz se fará forte e o mundo acordara de novo
Entrego a você meu pesadelo particular
O fim da lua pela noite abraçada
O sol apagara pelo vento levado
O mar morrera pela lua
As flores deixaram seu perfume
Carregar o ar para sempre
Pois é o fim do amor
Gabriel Ramos
Farei um desenho no chão
Quando a lua se encontra com o sol
A vida das borboletas vai cair sobre as flores
De pétalas amarelas farei novas nuvens
A cair sobre montanha em algum lugar
Nascera um novo oceano
Do rio que nasceu na montanha
A luz se fará forte e o mundo acordara de novo
Entrego a você meu pesadelo particular
O fim da lua pela noite abraçada
O sol apagara pelo vento levado
O mar morrera pela lua
As flores deixaram seu perfume
Carregar o ar para sempre
Pois é o fim do amor
Gabriel Ramos
Saudade de um sonho
Ela voltara como as andorinhas fazem no verão
E sua cor será novamente pintada de rosa
Pela pele branca de boneca de cera
Os olhos escondidos nos sonhos dela
Chegaram aqui
Onde as arvores crescem ao som do vento
O desenho é azul, verde, amarelo e rosa
Das flores dos jardins dos sonhos
Você sempre será minha rosa
Aqui onde a lua e o sol se casam
No fim da tarde
Gabriel Ramos
E sua cor será novamente pintada de rosa
Pela pele branca de boneca de cera
Os olhos escondidos nos sonhos dela
Chegaram aqui
Onde as arvores crescem ao som do vento
O desenho é azul, verde, amarelo e rosa
Das flores dos jardins dos sonhos
Você sempre será minha rosa
Aqui onde a lua e o sol se casam
No fim da tarde
Gabriel Ramos
Sorriso
Dias de noites claras chamamos as estrelas
A iluminar o caminho dos olhos tristes
E de lagrimas brilhantes
O luar nos da à certeza
O monstro que habita teu ser ainda quer viver
Todas as minhas perguntas
Precisam de tempo, tempo sopro frio de vida.
Cante, corra, sorria, chore.
E me faça entender que ainda sou parte de você
Uma parte agonizante
Façamos então eu e você
Parte de um plano que não sabemos
Escrito em algum lugar
Alem dos olhos
O horizonte pode ser o fim
Do nascimento de fogo frio
Gelado como neve
Doce como mel
E intenso como o fim da vida
Dormindo por traz de seus sonhos secretos
Ainda vejo o teu sorriso
Abrindo a trilha amarela
Do por do sol.
Gabriel Ramos
Um dos meus poemas preferidos que escrevi,
dedico ele a minha amada. xD
A iluminar o caminho dos olhos tristes
E de lagrimas brilhantes
O luar nos da à certeza
O monstro que habita teu ser ainda quer viver
Todas as minhas perguntas
Precisam de tempo, tempo sopro frio de vida.
Cante, corra, sorria, chore.
E me faça entender que ainda sou parte de você
Uma parte agonizante
Façamos então eu e você
Parte de um plano que não sabemos
Escrito em algum lugar
Alem dos olhos
O horizonte pode ser o fim
Do nascimento de fogo frio
Gelado como neve
Doce como mel
E intenso como o fim da vida
Dormindo por traz de seus sonhos secretos
Ainda vejo o teu sorriso
Abrindo a trilha amarela
Do por do sol.
Gabriel Ramos
Um dos meus poemas preferidos que escrevi,
dedico ele a minha amada. xD
Caos
A harmonia que se busca
Ainda não chego neste céu
De tantas tempestades e abonanças
O mar secou e as sereias morreram
E da vontade de ver outra vez tudo começar
A esperança se move para longe do sol
Esse é o peso das palavras
Que assim como tudo nessa vida
Depois que a lua se deita
A harmonia acaba
Gabriel Ramos
Ainda não chego neste céu
De tantas tempestades e abonanças
O mar secou e as sereias morreram
E da vontade de ver outra vez tudo começar
A esperança se move para longe do sol
Esse é o peso das palavras
Que assim como tudo nessa vida
Depois que a lua se deita
A harmonia acaba
Gabriel Ramos
Um
O relógio marca o tempo
A lua as marés
O sol lhe diz a hora
O calendário passa mais rápido do que uma super-nova
Fique calado deixe a mente fluir
Pode não significar nada
Mas lhe levara para onde não podemos morrer
Gabriel Ramos
A lua as marés
O sol lhe diz a hora
O calendário passa mais rápido do que uma super-nova
Fique calado deixe a mente fluir
Pode não significar nada
Mas lhe levara para onde não podemos morrer
Gabriel Ramos
Despedida das cores
Algumas cores foram levadas
Outras ficaram
Algumas não brilham mais
Outras estão morrendo
O fogo não dura para sempre
Deixando cinzas a voar pelo vento
A serem levadas para longe
Uma casa confortável
Com um cobertor quente
Sabendo que em sua cabeça
Algumas coisas sempre voltam
Você fecha os olhos e olha p escuro
E elas se foram
Os fantasmas que você busca
Estão guardados dentro do armário
Faça algo bom p comer
Algo que posso engolir e não vomitar depois
Fique no quarto e não se preocupe
As cores foram embora
Feche os olhos
É mais fácil do que vê a verdade
Algumas coisas foram levadas
Para novas chegarem
A algum caminho secreto por traz disso tudo
E a chave será a porta desconhecida
Venha rápido, chegue logo
O mundo tem de voltar a funcionar.
Gabriel Ramos
Outras ficaram
Algumas não brilham mais
Outras estão morrendo
O fogo não dura para sempre
Deixando cinzas a voar pelo vento
A serem levadas para longe
Uma casa confortável
Com um cobertor quente
Sabendo que em sua cabeça
Algumas coisas sempre voltam
Você fecha os olhos e olha p escuro
E elas se foram
Os fantasmas que você busca
Estão guardados dentro do armário
Faça algo bom p comer
Algo que posso engolir e não vomitar depois
Fique no quarto e não se preocupe
As cores foram embora
Feche os olhos
É mais fácil do que vê a verdade
Algumas coisas foram levadas
Para novas chegarem
A algum caminho secreto por traz disso tudo
E a chave será a porta desconhecida
Venha rápido, chegue logo
O mundo tem de voltar a funcionar.
Gabriel Ramos
Versos podres
Não brinque com aquilo que não pode controlar
O fogo pode te queimar
Um dia tudo se levara de volta
Ou em suspiros
Ou em sussurros
Punhos cerrados
Pela dor banhado
Do fantasma que volta
O morto puxa o vivo
Hoje meu espírito acordou calado
Por um sonho tardio
De criança inocente
Fechou a porta
Não pode entrar
O cheiro da Princesa das rosas
Elevou meu espírito
Que andou feliz
Ao lado de seu coração
Tocando sua mão
Sem ouvir uma palavra
Sem ouvir "eu te amo"
Pela voz da alma
Sé meus olhos falam
Desses verdes foscos
O quanto eu te amo
A lembrança das alegrias
Afogam-se na agonia
De uma revolta estelar
Pos meu mundo a definhar
Amizade doente
Amor demente
Ódio latente
Minha vida dormente
PISAR NO CASTELO DE AREIA, VENTO LEVE.
Gabriel Ramos
O fogo pode te queimar
Um dia tudo se levara de volta
Ou em suspiros
Ou em sussurros
Punhos cerrados
Pela dor banhado
Do fantasma que volta
O morto puxa o vivo
Hoje meu espírito acordou calado
Por um sonho tardio
De criança inocente
Fechou a porta
Não pode entrar
O cheiro da Princesa das rosas
Elevou meu espírito
Que andou feliz
Ao lado de seu coração
Tocando sua mão
Sem ouvir uma palavra
Sem ouvir "eu te amo"
Pela voz da alma
Sé meus olhos falam
Desses verdes foscos
O quanto eu te amo
A lembrança das alegrias
Afogam-se na agonia
De uma revolta estelar
Pos meu mundo a definhar
Amizade doente
Amor demente
Ódio latente
Minha vida dormente
PISAR NO CASTELO DE AREIA, VENTO LEVE.
Gabriel Ramos
Menção
Terei eu errado de novo?
Pelo vento leve enganado?
Ou pela lua terei outra caricia de sua mão branca
Por entre espinhos e farpas
Andarei por ruas imundas
Com as pétalas de lírios a ser meu perfume podre
Deixo a você doce dama formosa
Versos de três
De um beijo de Judas
Que antes de negar o Cristo negou o coração
I
Anjos nos dêem as costas agora
Estamos pecando
Tristes ovelhas largadas ao relento
De verdes pastos flamejantes
Do amarelo que deita se no fim da clareira
Voltaremos ao reino dos horrores
O reino da revolta
A vida dos homens
II
Sol do vento
Desenhei um sol no vento hoje
Ele não era amarelo
Desenhei-o de olhos fechados
Lembrando do sorriso de meu amor
E quando terminei de desenhar meu sol
O brilho dele
Engoliu a luz do outro sol
Pois o brilho dele é mais forte
É mais bonito
É mais puro
É o brilho do sorriso de minha princesa
No meu mundo
Ele brilha mais que o sol
III
Cão negro
Embalando-me pelos sons de sinos
A serenata do cão negro
Acolhe o mundo sobre seu focinho
Abocanhando a realidade de anjos azuis
Desfaz seu sangue em agonia
Para seu uivo ecoar pela cidade
Da noite roubada
A chuva cai levando seu pelo espesso
E no cair das gotas frias
Era só um homem nu
Gabriel Ramos
Pelo vento leve enganado?
Ou pela lua terei outra caricia de sua mão branca
Por entre espinhos e farpas
Andarei por ruas imundas
Com as pétalas de lírios a ser meu perfume podre
Deixo a você doce dama formosa
Versos de três
De um beijo de Judas
Que antes de negar o Cristo negou o coração
I
Anjos nos dêem as costas agora
Estamos pecando
Tristes ovelhas largadas ao relento
De verdes pastos flamejantes
Do amarelo que deita se no fim da clareira
Voltaremos ao reino dos horrores
O reino da revolta
A vida dos homens
II
Sol do vento
Desenhei um sol no vento hoje
Ele não era amarelo
Desenhei-o de olhos fechados
Lembrando do sorriso de meu amor
E quando terminei de desenhar meu sol
O brilho dele
Engoliu a luz do outro sol
Pois o brilho dele é mais forte
É mais bonito
É mais puro
É o brilho do sorriso de minha princesa
No meu mundo
Ele brilha mais que o sol
III
Cão negro
Embalando-me pelos sons de sinos
A serenata do cão negro
Acolhe o mundo sobre seu focinho
Abocanhando a realidade de anjos azuis
Desfaz seu sangue em agonia
Para seu uivo ecoar pela cidade
Da noite roubada
A chuva cai levando seu pelo espesso
E no cair das gotas frias
Era só um homem nu
Gabriel Ramos
Crescer
Me destruindo
Me devorando
Uma torrente de vazio que assola meu peito
Quem podemos ser
Quando nada mas importa?
Quero tocar o sol com meus dedos
Quero beijar a lua com meus lábios
Cheirar a flor de espinhos e ter o direto de me ferir
Olhar p cima e ver que tudo voltou a ser como era antes
O mesmo estranho comum a todos
O caos de um anjo caído
Fazendo sua oração em uma igreja
Me ame sem uma razão
De ter asas cortadas
A desgraça de alguém foi dizer
Que minha doença
Não tem cura
A alma do garoto
Cresce no silencio
Da palavra
Gabriel Ramos
Me devorando
Uma torrente de vazio que assola meu peito
Quem podemos ser
Quando nada mas importa?
Quero tocar o sol com meus dedos
Quero beijar a lua com meus lábios
Cheirar a flor de espinhos e ter o direto de me ferir
Olhar p cima e ver que tudo voltou a ser como era antes
O mesmo estranho comum a todos
O caos de um anjo caído
Fazendo sua oração em uma igreja
Me ame sem uma razão
De ter asas cortadas
A desgraça de alguém foi dizer
Que minha doença
Não tem cura
A alma do garoto
Cresce no silencio
Da palavra
Gabriel Ramos
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
TOLICE
Ai incensa tez,
Ai tristeza momentânea,
Por que quero chorar, e não choro?
Por que já não tenho mais a inspiração para escrever?
Por quê?
Será que morrera o antes
E viera sofre depois
Fora será o verdadeiro encanto?
Pois todo encanto tem sua cota de delírio!
Queria tanto entender porque de tanto stress,
De tanto rancor,
Tanta raiva,
Tanta dor,
Tanta saudade.
Se pudera eu, não ser mais
Eu não vivera mais
Não sei mais,
Pois cansei, cansei!
Horas alegres, horas não
Todas horas stress
Quero choro, não tem lagrima
Quero a vida, não o porque,
A eu quero o tudo e não enxergo o infinito
Sonho o presente vivendo no passado
Definho de mascaras para esconder aos olhos dos outros o que
Realmente sinto.
Jordan M. Andrade
VIDA
“Um ato inesquecível”
Ela não passa de um mistério!
A vida não foi feita pra saber e sim para viver.
Viver é um dom que poucos tem,
Alem de todos ter uma, esquecem de viver.
Viva o momento, pois saibas que se deixa-lo ele não volta.
Cada segundo é sagrado, não á minuto igual.
Se esquecer de aproveitar a vida ao máximo, não se queixe depois.
A vida e um ato de amor,
A vida não passa de um vão momento,
Pois ela pode se acamar em um minuto,
Não deixe o que pode se fazer hoje para o amanhã.
Viva cada minuto,
Cada segundo,
Cada dia,
Como se fosse o ultimo.
Então que se faça do ultimo o primeiro,
E assim sucessivamente,
Para todo o sempre,
Até que se finda a vida.
Jordan M. Andrade
Ela não passa de um mistério!
A vida não foi feita pra saber e sim para viver.
Viver é um dom que poucos tem,
Alem de todos ter uma, esquecem de viver.
Viva o momento, pois saibas que se deixa-lo ele não volta.
Cada segundo é sagrado, não á minuto igual.
Se esquecer de aproveitar a vida ao máximo, não se queixe depois.
A vida e um ato de amor,
A vida não passa de um vão momento,
Pois ela pode se acamar em um minuto,
Não deixe o que pode se fazer hoje para o amanhã.
Viva cada minuto,
Cada segundo,
Cada dia,
Como se fosse o ultimo.
Então que se faça do ultimo o primeiro,
E assim sucessivamente,
Para todo o sempre,
Até que se finda a vida.
Jordan M. Andrade
LOUCURAS DE AMOR
Hoje quando me lembro de você,
A saudade bate forte no meu peito,
Uma dor que enlouquece o coração,
E me mata de desejo.
Quero te ver de novo,
Sentir o teu cheiro,
Encostar os meus lábios nos teus,
Enroscar-me em teus cabelos,
E te chamar de amor.
Amar-te da ultima vez,
Uma vez para que seja inesquecível,
Marcar o teu corpo no meu,
E elevar nossos pensamentos a loucura,
A ponto da CASA VERDE.
Que esse dia chegue,
Para marcar nossas vidas,
E deixar nossas almas na perdição de nossos desejos,
E morrermos nas loucuras dos nossos beijos.
Jordan M. Andrade
A saudade bate forte no meu peito,
Uma dor que enlouquece o coração,
E me mata de desejo.
Quero te ver de novo,
Sentir o teu cheiro,
Encostar os meus lábios nos teus,
Enroscar-me em teus cabelos,
E te chamar de amor.
Amar-te da ultima vez,
Uma vez para que seja inesquecível,
Marcar o teu corpo no meu,
E elevar nossos pensamentos a loucura,
A ponto da CASA VERDE.
Que esse dia chegue,
Para marcar nossas vidas,
E deixar nossas almas na perdição de nossos desejos,
E morrermos nas loucuras dos nossos beijos.
Jordan M. Andrade
NOSTALGIA
Sozinho,
As lagrimas correm pela face branca do meu rosto,
Quando quieto fico,
Ao pensar no que se passou e o que ainda vira.
Pois vale ressaltar,
Que a vida e uma caixinha de surpresas,
Ninguém sabe do amanhã,
O que será do mundo e de mim.
O amor não correspondido,
A carta que não li,
A dor que não senti,
A vida que não vivi.
E sabendo da solidão,
O amor que me deixou na mão,
Hoje explode a cabeça e o coração,
Ao rever o que sobrou deste poeta nato.
Jordan M. Andrade
As lagrimas correm pela face branca do meu rosto,
Quando quieto fico,
Ao pensar no que se passou e o que ainda vira.
Pois vale ressaltar,
Que a vida e uma caixinha de surpresas,
Ninguém sabe do amanhã,
O que será do mundo e de mim.
O amor não correspondido,
A carta que não li,
A dor que não senti,
A vida que não vivi.
E sabendo da solidão,
O amor que me deixou na mão,
Hoje explode a cabeça e o coração,
Ao rever o que sobrou deste poeta nato.
Jordan M. Andrade
Meu Mundinho Reservado
No meu mundo, mundo tolo que criei
Eu sou o autor e ator
Sou o publico e o telespectador
Neste mundo que é só meu, onde quem manda sou eu
Não a corrupção deste tal político ladrão
No meu mundo me fiz o único
Descrevendo cada dia os meus personagens
Em um mundo de sonhos e imaginação, onde a realidade sou eu quem faz
Lá ninguém é capaz de me ferir, nem me atingir
Pois sou o que nada sou
Neste mundo de imaginação
Sou o rei e o bobo
O poeta e o tolo
Sou o tudo
Sou o nada
Sou a luz e a treva
Neste mundo quem dita as regras sou eu
Quem não as obedecem só lamento um a Deus
Pois este mundinho
Es só meu.
Jordan M. Andrade
Eu sou o autor e ator
Sou o publico e o telespectador
Neste mundo que é só meu, onde quem manda sou eu
Não a corrupção deste tal político ladrão
No meu mundo me fiz o único
Descrevendo cada dia os meus personagens
Em um mundo de sonhos e imaginação, onde a realidade sou eu quem faz
Lá ninguém é capaz de me ferir, nem me atingir
Pois sou o que nada sou
Neste mundo de imaginação
Sou o rei e o bobo
O poeta e o tolo
Sou o tudo
Sou o nada
Sou a luz e a treva
Neste mundo quem dita as regras sou eu
Quem não as obedecem só lamento um a Deus
Pois este mundinho
Es só meu.
Jordan M. Andrade
TUDO DE TODOS, Vida dos Loucos.
Vida loca,
Vida velha,
Vida cansada,
Vida bela.
Às vezes injusta,
Caras e vagabundas.
Simplesmente vida,
Vida!
Vida planejada,
Vida isolada, vida inexata,
Vida acabada,
Nem tanto derrotada.
Vida, vida!
Privada,
Invalida,
Vivida,
Isso que é vida.
Mal tratada,
Malacabada,
Desgraçada,
Amada.
Vida feliz,
Vida que eu quis,
Vida só pra mim,
Vida só assim.
Jordan M. Andrade
Vida velha,
Vida cansada,
Vida bela.
Às vezes injusta,
Caras e vagabundas.
Simplesmente vida,
Vida!
Vida planejada,
Vida isolada, vida inexata,
Vida acabada,
Nem tanto derrotada.
Vida, vida!
Privada,
Invalida,
Vivida,
Isso que é vida.
Mal tratada,
Malacabada,
Desgraçada,
Amada.
Vida feliz,
Vida que eu quis,
Vida só pra mim,
Vida só assim.
Jordan M. Andrade
DOR DO AMOR
Quem é que na vida não errou,
Já teve vontade de amar e amar mas não amou.
Amou de mais, e ganhou de menos.
Quem é que nunca amou,
Que já fez serenata sem valor,
Quis morrer, mas Deus não deixou.
Amar! só se ama uma vez.
Amor só existe um.
Todo saco furado tem seu remendo.
Todo amor tem seu valor,
Mas também seu descontento.
Jordan M.Andrade
Já teve vontade de amar e amar mas não amou.
Amou de mais, e ganhou de menos.
Quem é que nunca amou,
Que já fez serenata sem valor,
Quis morrer, mas Deus não deixou.
Amar! só se ama uma vez.
Amor só existe um.
Todo saco furado tem seu remendo.
Todo amor tem seu valor,
Mas também seu descontento.
Jordan M.Andrade
ESPERA!
Vida bela,
Eu e ela,
Tarde mais
Do que pudera.
É tam pouca à ilusão,
O sentimento que invade o coração
E que o mesmo faz pulsar,
Por mais que passe a sensação
Que não existe amor, só imaginação.
Olho o relógio o tempo não passa,
Olho de novo, o tempo não passa,
Por que não vens logo para casa,
Há saudade invade, o vazio aumenta,
Vens logo, a casa é sua,
Vens preencher este vazio,
Vens antes que a saudade me mate,
Que a depressão me ataque,
Antes que a morte me invade.
Jordan M. Andrade
Eu e ela,
Tarde mais
Do que pudera.
É tam pouca à ilusão,
O sentimento que invade o coração
E que o mesmo faz pulsar,
Por mais que passe a sensação
Que não existe amor, só imaginação.
Olho o relógio o tempo não passa,
Olho de novo, o tempo não passa,
Por que não vens logo para casa,
Há saudade invade, o vazio aumenta,
Vens logo, a casa é sua,
Vens preencher este vazio,
Vens antes que a saudade me mate,
Que a depressão me ataque,
Antes que a morte me invade.
Jordan M. Andrade
MEU EU
Na intimidade louca do meu eu
Onde me encontro em estado
De meditação, que pouco a pouco
Vou largando o mundo materialista
E elevo meu espírito a sensação do bem estar
Deixando no materialismo os problemas do dia a dia
E tentando esquecer os mesmos.
Passo por um mundo de ilusão
Onde não existe o não
Só a felicidade do meu eu comigo mesmo.
Onde meus pensamentos são levados ao pai.
Um lugar que a carne do nosso corpo,
Dinheiro entre tantas outras coisas, não tem valor.
Um lugar em que só a verdadeira amizade, o amor,
a felicidade e que tem realmente valor,
E assim meu espírito ganha liberdade em bater de cara com o eu.
E deixo esse vão momento em que eu entro em total
Satisfação e bom humor para voltar para o material e
Encarar a vida real.
Jordan M. Andrade
Onde me encontro em estado
De meditação, que pouco a pouco
Vou largando o mundo materialista
E elevo meu espírito a sensação do bem estar
Deixando no materialismo os problemas do dia a dia
E tentando esquecer os mesmos.
Passo por um mundo de ilusão
Onde não existe o não
Só a felicidade do meu eu comigo mesmo.
Onde meus pensamentos são levados ao pai.
Um lugar que a carne do nosso corpo,
Dinheiro entre tantas outras coisas, não tem valor.
Um lugar em que só a verdadeira amizade, o amor,
a felicidade e que tem realmente valor,
E assim meu espírito ganha liberdade em bater de cara com o eu.
E deixo esse vão momento em que eu entro em total
Satisfação e bom humor para voltar para o material e
Encarar a vida real.
Jordan M. Andrade
CONFUSO DAS MADRUGADAS
Sei que não sei
Do hoje e do amanhã.
Sei que se cairmos do abismo,
Do chão não passa.
Sei que a vida nem sempre
É um mar de rosas.
Sei que o amor arde,
Doe e queima como o fogo.
Não sei da morte,
Não sei o que vira,
Nem sei se chego lá.
Jordan M. Andrade
Do hoje e do amanhã.
Sei que se cairmos do abismo,
Do chão não passa.
Sei que a vida nem sempre
É um mar de rosas.
Sei que o amor arde,
Doe e queima como o fogo.
Não sei da morte,
Não sei o que vira,
Nem sei se chego lá.
Jordan M. Andrade
Desatanó
888
Desatanó
A menina voltava ao passado
de um futuro inacabado,
em construção.
Ela queria ajudar a encontrar a solução,
assim talvez encontrasse as respostas do seu coração...
Ficou pra cima e pra baixo com seu auto-retrato,
bela imaginação!
O auto-retrato não entendia nada,
mas maravilhada, escutava todos os ensinamentos com atenção.
Encontro do passado e do futuro
um tiro no escuro
da imensidão
O antes, o depois e o agora
bela escola
podemos aprender muito ao refletir
Os sonhos são nossos aliados,
se decifrados.
nos mostram o que o incosciente custa a enxergar
É a comunicação da consciência,
grande ciência!
Feliz daquele que consegue se decifrar
Cérebro, labirinto humano
Complicações e nós
estamos sós
com nossos carmas e nossos enganos...
Nina Rodrigues....
Desatanó
A menina voltava ao passado
de um futuro inacabado,
em construção.
Ela queria ajudar a encontrar a solução,
assim talvez encontrasse as respostas do seu coração...
Ficou pra cima e pra baixo com seu auto-retrato,
bela imaginação!
O auto-retrato não entendia nada,
mas maravilhada, escutava todos os ensinamentos com atenção.
Encontro do passado e do futuro
um tiro no escuro
da imensidão
O antes, o depois e o agora
bela escola
podemos aprender muito ao refletir
Os sonhos são nossos aliados,
se decifrados.
nos mostram o que o incosciente custa a enxergar
É a comunicação da consciência,
grande ciência!
Feliz daquele que consegue se decifrar
Cérebro, labirinto humano
Complicações e nós
estamos sós
com nossos carmas e nossos enganos...
Nina Rodrigues....
Ano novo Tudo igual
ano novo tudo igual
nada muda é tudo tão banal
consumismo e hipocrisia é rotina humana
como a poluição e o caos em copacabana
parece outro mundo no final do ano
a educação e a compaixão existem, quanto engano
mais o corre-corre e a loucura estão escancarados
logo logo tudo voltará ao normal, estará tudo acabado
to cansada dessa expectativa em vão
da mesmice corriqueira, da violência sem perdão
nada muda nunca é tudo tão surreal
quanta ilusão no mundo virtual
ano novo tudo igual
Nina Rodrigues
nada muda é tudo tão banal
consumismo e hipocrisia é rotina humana
como a poluição e o caos em copacabana
parece outro mundo no final do ano
a educação e a compaixão existem, quanto engano
mais o corre-corre e a loucura estão escancarados
logo logo tudo voltará ao normal, estará tudo acabado
to cansada dessa expectativa em vão
da mesmice corriqueira, da violência sem perdão
nada muda nunca é tudo tão surreal
quanta ilusão no mundo virtual
ano novo tudo igual
Nina Rodrigues
Ipanema
as ondas do mar acalmam meu ser
a areia nos meus pés pura terapia
olho o Morro Dois Irmãos em sintonia
praia de Ipanema divina magia
aqui até a louca de branco faz história
amores e desamores na memória...
garota de Ipanema vira canção na imaginação do poeta
a praia é de todos do gordo e do atleta
corpos perfeitos sendo exibidos e apreciados
a amizade é feita a cada onda perfeita
o surfista tem sempre um obstáculo sendo superado
o pobre, o rico, o branco o preto, lado a lado
na praia tudo pode é tudo perdoado
Ipanema minha cena minha sina meu prazer
tô de cara com a beleza, irradia o meu ser
que gostoso ser menina, aproveitar poder viver
ser mulher quando precisa, poder envelhecer
apaixonada por Ipanema, daqui não quero sair
a beleza única e contraditória que contrasta com o caos
nunca vi em outro lugar algo assim existir
estou para sempre maravilhada encantada com emoção
a mais bela praia o refúgio da ostentação
ostenta o mais belo cenário da mais verdadeira paixão
minha fuga, minha alegria, meu cantinho, minha casa
você me alivia, me esquenta, me anima, me acalma...
Ipanema para sempre marcada na minha alma
com todos seus defeitos você é perfeita assim
falem o que quiser eu nunca sairei daqui
Ipanema, você foi feita pra mim!
Nina Rodrigues
a areia nos meus pés pura terapia
olho o Morro Dois Irmãos em sintonia
praia de Ipanema divina magia
aqui até a louca de branco faz história
amores e desamores na memória...
garota de Ipanema vira canção na imaginação do poeta
a praia é de todos do gordo e do atleta
corpos perfeitos sendo exibidos e apreciados
a amizade é feita a cada onda perfeita
o surfista tem sempre um obstáculo sendo superado
o pobre, o rico, o branco o preto, lado a lado
na praia tudo pode é tudo perdoado
Ipanema minha cena minha sina meu prazer
tô de cara com a beleza, irradia o meu ser
que gostoso ser menina, aproveitar poder viver
ser mulher quando precisa, poder envelhecer
apaixonada por Ipanema, daqui não quero sair
a beleza única e contraditória que contrasta com o caos
nunca vi em outro lugar algo assim existir
estou para sempre maravilhada encantada com emoção
a mais bela praia o refúgio da ostentação
ostenta o mais belo cenário da mais verdadeira paixão
minha fuga, minha alegria, meu cantinho, minha casa
você me alivia, me esquenta, me anima, me acalma...
Ipanema para sempre marcada na minha alma
com todos seus defeitos você é perfeita assim
falem o que quiser eu nunca sairei daqui
Ipanema, você foi feita pra mim!
Nina Rodrigues
Resistência de si mesma
Quando vejo no espelho,
o apelo dos meus olhos aos olhos teus,
sinto no peito que o coração ainda bate, ainda sente,
não morreu.
Quando sinto quente minha pele ao te ver
Seguro forte, tenho medo de morrer...
Tenho medo de morrer de amor,
tenho medo de esquecer quem sou...
O mundo ainda não me ensinou
A escapar da dor do amor,
por isso fico a fugir, a reagir...
não me entrego, nego!
Mas escapar, jamais!
Negar o amor? Quem é capaz?
Eu nego e não nego
Fujo, mas não escapo
Brinco de pique - pega a cada estação
Brinco com meu coração...
Finjo que não o entendo, não me rendo!
E depois peço perdão..
Sou uma gata arisca que não arrisca
só risca as unhas no coração teu
Uma leoa a defender-se de si mesma..
uma lesma em contradição,pois se perdeu
Mas sei que está escancarado no meu rosto
Esse desgosto
de não ter você
Esse desgosto de te querer
Mas sigo firme e forte
na resistência de você.
Eu quero me encontrar
você faz eu me perder...
Nina Rodrigues
o apelo dos meus olhos aos olhos teus,
sinto no peito que o coração ainda bate, ainda sente,
não morreu.
Quando sinto quente minha pele ao te ver
Seguro forte, tenho medo de morrer...
Tenho medo de morrer de amor,
tenho medo de esquecer quem sou...
O mundo ainda não me ensinou
A escapar da dor do amor,
por isso fico a fugir, a reagir...
não me entrego, nego!
Mas escapar, jamais!
Negar o amor? Quem é capaz?
Eu nego e não nego
Fujo, mas não escapo
Brinco de pique - pega a cada estação
Brinco com meu coração...
Finjo que não o entendo, não me rendo!
E depois peço perdão..
Sou uma gata arisca que não arrisca
só risca as unhas no coração teu
Uma leoa a defender-se de si mesma..
uma lesma em contradição,pois se perdeu
Mas sei que está escancarado no meu rosto
Esse desgosto
de não ter você
Esse desgosto de te querer
Mas sigo firme e forte
na resistência de você.
Eu quero me encontrar
você faz eu me perder...
Nina Rodrigues
Pessimismo atípico
Nina Rodrigues
Que tédio é esse sem remédio pra curar?
Que tempo é esse que passa tão devagar?
Que medo é esse que eu tenho de errar?
Que falta é essa de carinho e de amar?
Que pressa é essa na procura de si mesma...
Que agonia que eu tenho de ter certeza!
Que vida é essa sem você aqui por perto?
Que mal estar queria voltar a ser um feto!
Que desprazer que a vida tá trazendo...
Que cegueira é essa que as pessoas estão tendo?
Que lixo é esse que contamina a Natureza?
Contamina a todos, mas não chega à realeza...
Que fome é essa que mata tanta gente...
Que mania de magreza deixando as meninas doentes...
Que compulsão é essa, essa vontade de comprar?
De aqui adianta sem ninguém pra se amar?
Que mal é esse que fazemos a nós mesmos...
Que mágoa é essa que eu sinto dentro do peito...
Que Paz é essa que eu não vejo nem a cor?
Que mundo é esse que não tem mais nem amor...
Que esperança é essa que já se foi e já morreu...
Que inocência é essa, já se foi, já se perdeu...
Que perguntas são essas sem resposta pra achar?
Que mania é essa de sempre questionar...
Que pessimismo o mundo não é ruim assim...
Que aperto é esse que vontade de chorar...
Que tédio é esse sem remédio pra curar?
Que tempo é esse que passa tão devagar?
Que medo é esse que eu tenho de errar?
Que falta é essa de carinho e de amar?
Que pressa é essa na procura de si mesma...
Que agonia que eu tenho de ter certeza!
Que vida é essa sem você aqui por perto?
Que mal estar queria voltar a ser um feto!
Que desprazer que a vida tá trazendo...
Que cegueira é essa que as pessoas estão tendo?
Que lixo é esse que contamina a Natureza?
Contamina a todos, mas não chega à realeza...
Que fome é essa que mata tanta gente...
Que mania de magreza deixando as meninas doentes...
Que compulsão é essa, essa vontade de comprar?
De aqui adianta sem ninguém pra se amar?
Que mal é esse que fazemos a nós mesmos...
Que mágoa é essa que eu sinto dentro do peito...
Que Paz é essa que eu não vejo nem a cor?
Que mundo é esse que não tem mais nem amor...
Que esperança é essa que já se foi e já morreu...
Que inocência é essa, já se foi, já se perdeu...
Que perguntas são essas sem resposta pra achar?
Que mania é essa de sempre questionar...
Que pessimismo o mundo não é ruim assim...
Que aperto é esse que vontade de chorar...
TEMPO É VIDA
Nina Rodrigues
Tempo é dinheiro?
Tempo é vida!
Tempo é dádiva divina
Tempo é presente
ausente ou não
o tempo nunca é suficiente
Por isso nem tente
dizer que tempo é dinheiro
por que a pressa?
esse corre, corre o dia inteiro...
Tempo,tempo,tempo...
o tic-tac do relógio sem perdão
o tic-tac do meu coração
tempo escorrendo pelas mãos
Posso pedir pra sair?
Posso pedir pra parar?
Por favor, quero ir mais devagar!
Tem pouca calma nessa hora
Não demora!!!
O que eu vou fazer agora?
Sem demora!!!
Tempo não é inimigo, é amigo
Nada como o tempo pra curar
É atraves do tempo que se vive
Posso ir mais devagar?
Tempo é dinheiro?
Tempo é vida!
Tempo é dádiva divina
Tempo é presente
ausente ou não
o tempo nunca é suficiente
Por isso nem tente
dizer que tempo é dinheiro
por que a pressa?
esse corre, corre o dia inteiro...
Tempo,tempo,tempo...
o tic-tac do relógio sem perdão
o tic-tac do meu coração
tempo escorrendo pelas mãos
Posso pedir pra sair?
Posso pedir pra parar?
Por favor, quero ir mais devagar!
Tem pouca calma nessa hora
Não demora!!!
O que eu vou fazer agora?
Sem demora!!!
Tempo não é inimigo, é amigo
Nada como o tempo pra curar
É atraves do tempo que se vive
Posso ir mais devagar?
FAZER LOUCURAS POR VOCÊ
Como Adele H. atravesso mares à sua procura
A saudade de você
A vontade de te ver
Me faz fazer loucuras
Atravesso a ponte e vejo como ela nos separa
Não a distancia, mas o distanciamento
No mar tento deixar minha dor
Meu sofrimento de perder você
A esperança de te encontrar
De estar com você me enche de alegria
E como uma adolescente no primeiro amor
Continuo minha viagem
Continuo minha busca
A lua cheia, linda no céu
Me mostra como estou só
Queria partilha-la com você mas não te encontro
Volto pra asa frustrada
Enfrento ônibus cheio,
pessoas enlouquecidas pela influência da lua
E no mar, na volta, deixo minha tristeza
E me fortaleço na esperança de amanhã te ver
Afinal!!!O sol nasce pra todos e tenho direito a ele
Domingo – 20/07/07 –
by Vera Helena
A saudade de você
A vontade de te ver
Me faz fazer loucuras
Atravesso a ponte e vejo como ela nos separa
Não a distancia, mas o distanciamento
No mar tento deixar minha dor
Meu sofrimento de perder você
A esperança de te encontrar
De estar com você me enche de alegria
E como uma adolescente no primeiro amor
Continuo minha viagem
Continuo minha busca
A lua cheia, linda no céu
Me mostra como estou só
Queria partilha-la com você mas não te encontro
Volto pra asa frustrada
Enfrento ônibus cheio,
pessoas enlouquecidas pela influência da lua
E no mar, na volta, deixo minha tristeza
E me fortaleço na esperança de amanhã te ver
Afinal!!!O sol nasce pra todos e tenho direito a ele
Domingo – 20/07/07 –
by Vera Helena
CORAÇÃO DE VIDRO
Coração ferido
Lágrimas de saudade
De tudo que se viveu
De mentiras declaradas
De verdades escondidas
De um futuro imaginado
Coração ferido
Coração de vidro
Que nada esconde
Que se estilhaçou
Em mil pedaços
Que ficaram espalhados
Na lembrança
De um tempo feliz
Ficou nos nossos travesseiros
Nos nossos cheiros
Na nossa emoção
Vitória/ES -Em 20/12/08 -
by Vera Helena
Lágrimas de saudade
De tudo que se viveu
De mentiras declaradas
De verdades escondidas
De um futuro imaginado
Coração ferido
Coração de vidro
Que nada esconde
Que se estilhaçou
Em mil pedaços
Que ficaram espalhados
Na lembrança
De um tempo feliz
Ficou nos nossos travesseiros
Nos nossos cheiros
Na nossa emoção
Vitória/ES -Em 20/12/08 -
by Vera Helena
NOSSOS MOMENTOS
Hoje foi
Muito melhor do que a anterior
Muito mais emoção
Pele arrepiada
Orgasmo múltiplo e juntos
Foi maravilhoso, transcendente
Mesmo de dia foi “As mil e uma noites”
Fantasia, magia, amor
Cada vez descubro que é você o meu homem – o que escolhi
‘Não quero que me jure amor eterno, apenas que me abraces’
E quando você quer , você sabe fazer e muito bem
Seu beijo, seus lábios
Hummm...Que delícia!!!
Perto de você me sinto forte e bela
Você me faz sentir muito mais bonita
Pois com você meus olhos brilham
Me sinto feliz
Quero ficar com você
Quando isso vai acontecer???
by Vera Helena – 24/10/07 -
Muito melhor do que a anterior
Muito mais emoção
Pele arrepiada
Orgasmo múltiplo e juntos
Foi maravilhoso, transcendente
Mesmo de dia foi “As mil e uma noites”
Fantasia, magia, amor
Cada vez descubro que é você o meu homem – o que escolhi
‘Não quero que me jure amor eterno, apenas que me abraces’
E quando você quer , você sabe fazer e muito bem
Seu beijo, seus lábios
Hummm...Que delícia!!!
Perto de você me sinto forte e bela
Você me faz sentir muito mais bonita
Pois com você meus olhos brilham
Me sinto feliz
Quero ficar com você
Quando isso vai acontecer???
by Vera Helena – 24/10/07 -
MINHAS LEMBRANÇAS I
Sua pele morena
O mistério dos seus olhos sem cor definida
Invadem minha mente
Recordo nosso início
A esperança de dr certo e a desesperança do amanhã
Quero te tocar, você não está
Procuro suas mãos e só encontro as minhas
Na cama vazia relaxo e penso em você
No nosso amor, na nossa forma de fazer amor
No momentos loucos que vivemos
Agora...só lembranças
Saudade viva, sem realizar
Fantasias não concretizadas
Não tenho mais você
Nem nos sonhos me procuras
O amor onírico não é pecado
Pode ser vivido...
Ninguém vai saber...somente eu
Acordar saciada
Vivenciar novamente o prazer de novamente te amar
Novamente ter você.
by Vera Helena
22/07/07 –
O mistério dos seus olhos sem cor definida
Invadem minha mente
Recordo nosso início
A esperança de dr certo e a desesperança do amanhã
Quero te tocar, você não está
Procuro suas mãos e só encontro as minhas
Na cama vazia relaxo e penso em você
No nosso amor, na nossa forma de fazer amor
No momentos loucos que vivemos
Agora...só lembranças
Saudade viva, sem realizar
Fantasias não concretizadas
Não tenho mais você
Nem nos sonhos me procuras
O amor onírico não é pecado
Pode ser vivido...
Ninguém vai saber...somente eu
Acordar saciada
Vivenciar novamente o prazer de novamente te amar
Novamente ter você.
by Vera Helena
22/07/07 –
UMA NOTA SÓ
Hoje acordei assim meio ensimesmada
Coração amuado
Sem esperança de mudança
Tudo a mesma coisa...vida ritimada
Vida rotinada
Na rotina_nada
Samba de uma nota só
Vida de uma só nota
Nem se nota
Nada denota
Nem minha solidão...
Busco consolo e força na oração
Mas meu coração está mudo
Meus olhos não vêem o fim do túnel
Hoje estou me sentindo numa roda viva sem movimento
Não sei se parti ou morri
Ou se ainda estou aqui
Quero mudar
Fazer algo novo
Mas não encontro forças...
Onde buscar???
Por Vera Helena
Vitória/ES - Em 20/12/08 -
Coração amuado
Sem esperança de mudança
Tudo a mesma coisa...vida ritimada
Vida rotinada
Na rotina_nada
Samba de uma nota só
Vida de uma só nota
Nem se nota
Nada denota
Nem minha solidão...
Busco consolo e força na oração
Mas meu coração está mudo
Meus olhos não vêem o fim do túnel
Hoje estou me sentindo numa roda viva sem movimento
Não sei se parti ou morri
Ou se ainda estou aqui
Quero mudar
Fazer algo novo
Mas não encontro forças...
Onde buscar???
Por Vera Helena
Vitória/ES - Em 20/12/08 -
LOBA E DEUSA
Como um cometa errante
Sigo minha estrada
Buscando
À procura de mim
À procura de nós
Se de dia sou normal e me deixo banhar pelo sol
Nas noites de lua sou loba
Transformada em caçadora
Como Diana – a deusa
No mundo dos homens sou louca
A chama do amor me cega os olhos
E me faz ver você em cada pessoa
Tua ausência é como fome na esquina
Seguir tua luz, teu nome e minha sina
Noites perdidas vagando ao luar
Ser humano no meio do caminho
Animal, anjo, suave, feroz e sozinho
Quente, indomável, força e vida
Cruzar espaço
Sonhos guardados no fundo do meu peito
Por quantas vidas irei te buscar
Estrelado tempo me ensina a esperar
Quem resiste a uma paixão
Quente, indomável, força de vida
Cruzar espaços, planetas e sóis
Vontade e Destino
Os deuses e nós.
Vera Helena – 19/03/07 –
Sigo minha estrada
Buscando
À procura de mim
À procura de nós
Se de dia sou normal e me deixo banhar pelo sol
Nas noites de lua sou loba
Transformada em caçadora
Como Diana – a deusa
No mundo dos homens sou louca
A chama do amor me cega os olhos
E me faz ver você em cada pessoa
Tua ausência é como fome na esquina
Seguir tua luz, teu nome e minha sina
Noites perdidas vagando ao luar
Ser humano no meio do caminho
Animal, anjo, suave, feroz e sozinho
Quente, indomável, força e vida
Cruzar espaço
Sonhos guardados no fundo do meu peito
Por quantas vidas irei te buscar
Estrelado tempo me ensina a esperar
Quem resiste a uma paixão
Quente, indomável, força de vida
Cruzar espaços, planetas e sóis
Vontade e Destino
Os deuses e nós.
Vera Helena – 19/03/07 –
O NATAL NO INTERIOR
O Natal no interior
É diferente do Natal na cidade
É se sentir mais próximo de Deus
Porque você pode ver o céu estrelado
As estrelas brilham mais neste dia especial
Comemorando com o povo da vila
A noite de Natal
O povo é mais simples
Sem muita vaidade
A preocupação não é com o presente
Mas com a presença
Na Missa do Galo
Depois da missa
Todos se reuniam na Vila
Na rua principal
Pra celebrar o NATAL
Conversando uns com os outros
Neste dia especial
Já que a luz ficava acesa até mais tarde
Como um presente de Natal
As crianças ansiosas esperavam o Papai Noel
E todas ganhavam presente
E todas ficavam contente
Essa pra mim é uma das mais belas
Lembranças de Natal
Meu pai junto ao Papai Noel
Entregando os presentes
Pras crianças carentes
E pros filhos dele também
Assim ganhei minha primeira boneca
Talvez o dia mais feliz de minha infância
Ah!!! Como faz bem Lembrar meu tempo de criança.
(Vera Helena)
Vitória/ES - Em 09/12/08 -
É diferente do Natal na cidade
É se sentir mais próximo de Deus
Porque você pode ver o céu estrelado
As estrelas brilham mais neste dia especial
Comemorando com o povo da vila
A noite de Natal
O povo é mais simples
Sem muita vaidade
A preocupação não é com o presente
Mas com a presença
Na Missa do Galo
Depois da missa
Todos se reuniam na Vila
Na rua principal
Pra celebrar o NATAL
Conversando uns com os outros
Neste dia especial
Já que a luz ficava acesa até mais tarde
Como um presente de Natal
As crianças ansiosas esperavam o Papai Noel
E todas ganhavam presente
E todas ficavam contente
Essa pra mim é uma das mais belas
Lembranças de Natal
Meu pai junto ao Papai Noel
Entregando os presentes
Pras crianças carentes
E pros filhos dele também
Assim ganhei minha primeira boneca
Talvez o dia mais feliz de minha infância
Ah!!! Como faz bem Lembrar meu tempo de criança.
(Vera Helena)
Vitória/ES - Em 09/12/08 -
NO NOVO..RENOVO
Ano novo
Vida Nova
No novo ...Renovo
O velho se despediu
Partiu
Deixou saudades
Deixou lembranças
Ano Novo
Esperança
Mudança se faz
No coração
Na vida
Na forma de ver o mundo
Novo olhar mirando o Novo
Olhar de saudade se despedindo do velho
Novo brilho no olhar
Olhando pra frente...
Seguindo
Por Vera Helena
Vida Nova
No novo ...Renovo
O velho se despediu
Partiu
Deixou saudades
Deixou lembranças
Ano Novo
Esperança
Mudança se faz
No coração
Na vida
Na forma de ver o mundo
Novo olhar mirando o Novo
Olhar de saudade se despedindo do velho
Novo brilho no olhar
Olhando pra frente...
Seguindo
Por Vera Helena
CUMPLICIDADE DA LUA
A lua reflete
O mesmo brilho do seu olhar
A lua expressa
A mesma paixão que me demonstra
A lua é cúmplice do nosso amor
Ela energiza nossos corpos
Ela desperta nossa vontade
Vontade de ficar até não mais poder ficar
E depois assim como a lua desaparece no céu
E dá lugar para o sol
Você também vai embora
Em busca do seu sol
O sol que aquece nosso coração
Um sol que envolve meu corpo
Como teus braços me envolvem
Um sol que revela a verdade da alma
Que a lua à noite decifra
A lua que revela nosso amor
Que não mais conseguimos esconder
Um do outro
Esconder do mundo
A lua que nos dá a magia do momento
Momento que não mais se repetirá
Pois cada momento com você é único
E o seu olhar me diz que me quer
Que me deseja
Que quer ficar comigo
Que quer provocar arrepios
Provar os meus lábios
Me tocar com suas mãos
Se agregar a mim.
Transformando assim
Eu e você... em nós
(by Vera Helena)
O mesmo brilho do seu olhar
A lua expressa
A mesma paixão que me demonstra
A lua é cúmplice do nosso amor
Ela energiza nossos corpos
Ela desperta nossa vontade
Vontade de ficar até não mais poder ficar
E depois assim como a lua desaparece no céu
E dá lugar para o sol
Você também vai embora
Em busca do seu sol
O sol que aquece nosso coração
Um sol que envolve meu corpo
Como teus braços me envolvem
Um sol que revela a verdade da alma
Que a lua à noite decifra
A lua que revela nosso amor
Que não mais conseguimos esconder
Um do outro
Esconder do mundo
A lua que nos dá a magia do momento
Momento que não mais se repetirá
Pois cada momento com você é único
E o seu olhar me diz que me quer
Que me deseja
Que quer ficar comigo
Que quer provocar arrepios
Provar os meus lábios
Me tocar com suas mãos
Se agregar a mim.
Transformando assim
Eu e você... em nós
(by Vera Helena)
BUSCA NA NOITE
Me ama
Me toma em teus braços
Me faz tua novamente
Mulher da vida
Sua menina...atrevida
Mulher que te dá prazer
Que te leva em louca viagem
Na fantasia...
Na sacanagem
Noite adentro
Fora...dentro
A noite ainda é criança
Vem meu amor...
Derrama em mim teu mel
Deixa em mim a mais bela lembrança
De uma noite desvairada
Eu assim apaixonada
Numa incessante busca de teu amor
(by Vera Helena)
Vitória/ES- Em 04/10/08 -
Me toma em teus braços
Me faz tua novamente
Mulher da vida
Sua menina...atrevida
Mulher que te dá prazer
Que te leva em louca viagem
Na fantasia...
Na sacanagem
Noite adentro
Fora...dentro
A noite ainda é criança
Vem meu amor...
Derrama em mim teu mel
Deixa em mim a mais bela lembrança
De uma noite desvairada
Eu assim apaixonada
Numa incessante busca de teu amor
(by Vera Helena)
Vitória/ES- Em 04/10/08 -
INSPIRAÇÃO
Procuro a inspiração na noite
Ela não vem
A noite está escura,
sem estrelas
Procuro nas pessoas
E hoje não vejo nada
O canto dos pássaros
Não escuto
Nada vejo ao meu redor
Que me inspire
Sou uma escritora de fases
De onde vem minha inspiração???
De dentro??/da alma???
Ou do mundo que me circunda.
Sou poeta do nada...nada escrevo
Sou poeta do óbvio
Se o óbvio revela a vida
Sou poeta do absurdo
Quando o cotidiano não se explica
Sou ou não sou???
Ser ou não ser??
Poeta, poesia, escrever
O papel vazio, nada sai
Minha mente vazia, nada vem
Hoje estou sem inspiração
Não quero escrever
Aquieto minha alma
E deixo pra depois.
O que agora não sou capaz de fazer.
Ou seja...escrever.
Por Vera Helena
Ela não vem
A noite está escura,
sem estrelas
Procuro nas pessoas
E hoje não vejo nada
O canto dos pássaros
Não escuto
Nada vejo ao meu redor
Que me inspire
Sou uma escritora de fases
De onde vem minha inspiração???
De dentro??/da alma???
Ou do mundo que me circunda.
Sou poeta do nada...nada escrevo
Sou poeta do óbvio
Se o óbvio revela a vida
Sou poeta do absurdo
Quando o cotidiano não se explica
Sou ou não sou???
Ser ou não ser??
Poeta, poesia, escrever
O papel vazio, nada sai
Minha mente vazia, nada vem
Hoje estou sem inspiração
Não quero escrever
Aquieto minha alma
E deixo pra depois.
O que agora não sou capaz de fazer.
Ou seja...escrever.
Por Vera Helena
A menina e o rio
Nada a deixava mais feliz
Do que tomar banho no rio
Acordava, ia pra escola
Doida pra chegar à tarde
Pra ir tomar banho no rio
Ela ia toda feliz
Mergulhar nas águas frias
Daquele rio pequeno
Que pra ela era tão grande
Em relação ao seu tamanho
O rio para a menina
Representava liberdade
E ela dava vazão à fantasia
Enchendo a vida de alegria
Jogando água pra cima
De encontro ao sol
Formava lindo arco-iris
Que coloria a vida
Daquela menina feliz
Foi nele que aprendeu a nadar
Acreditando na simpatia
De engolir três peixinhos
E um peixinho se tornar
A menina curiosa
Não pensou mais e nhoc!!!
Engoliu os coitadinhos
E na auto-sugestão
Já saiu nadando
Como o peixe que engoliu.
Hoje o rio não existe
O lugar agora é triste
Não tem mais rio, nem verde
Nem matas, nem mais mangueira
Só seca e tristeza
E a menina saudosa
Teve logo que aprender
A tomar banho no chuveiro
Por Vera Helena
Do que tomar banho no rio
Acordava, ia pra escola
Doida pra chegar à tarde
Pra ir tomar banho no rio
Ela ia toda feliz
Mergulhar nas águas frias
Daquele rio pequeno
Que pra ela era tão grande
Em relação ao seu tamanho
O rio para a menina
Representava liberdade
E ela dava vazão à fantasia
Enchendo a vida de alegria
Jogando água pra cima
De encontro ao sol
Formava lindo arco-iris
Que coloria a vida
Daquela menina feliz
Foi nele que aprendeu a nadar
Acreditando na simpatia
De engolir três peixinhos
E um peixinho se tornar
A menina curiosa
Não pensou mais e nhoc!!!
Engoliu os coitadinhos
E na auto-sugestão
Já saiu nadando
Como o peixe que engoliu.
Hoje o rio não existe
O lugar agora é triste
Não tem mais rio, nem verde
Nem matas, nem mais mangueira
Só seca e tristeza
E a menina saudosa
Teve logo que aprender
A tomar banho no chuveiro
Por Vera Helena
CORAÇÃO EM AÇÃO
A mão que afaga
Apaga lembrança
Abraça a criança
O braço que abraça
Aperta o laço
Abre espaço
E errante me busca
A mão e o braço
Continuidade de carinho
Não vivem sem o outro
Nem vivem sozinho
Mas precisam de um coração
Pra entrar em ação...
Pra afagar
Pra abraçar
Pra enlaçar...
Pra segurar na mão...
Por Vera Helena
Apaga lembrança
Abraça a criança
O braço que abraça
Aperta o laço
Abre espaço
E errante me busca
A mão e o braço
Continuidade de carinho
Não vivem sem o outro
Nem vivem sozinho
Mas precisam de um coração
Pra entrar em ação...
Pra afagar
Pra abraçar
Pra enlaçar...
Pra segurar na mão...
Por Vera Helena
A MAGIA DO AMOR
Amor é magia
Que aquece o coração e a alma
Amor é bálsamo
Que contagia e acalma
Amor é luz
Que ilumina e te inspira
A ser,
A viver
Amor é como a chuva fina que molha
E faz crescer a planta
Amor é como o mar que inebria
Com o horizonte e o infinito que se mostra
Amor é aquela sensação
Que te sobressalta
Provoca arrepios
Não há nada mais belo
Do que a alegria de um coração que ama
Não há nada mais mágico
do que o amor que ilumina e afaga a alma
Por Vera Helena
Que aquece o coração e a alma
Amor é bálsamo
Que contagia e acalma
Amor é luz
Que ilumina e te inspira
A ser,
A viver
Amor é como a chuva fina que molha
E faz crescer a planta
Amor é como o mar que inebria
Com o horizonte e o infinito que se mostra
Amor é aquela sensação
Que te sobressalta
Provoca arrepios
Não há nada mais belo
Do que a alegria de um coração que ama
Não há nada mais mágico
do que o amor que ilumina e afaga a alma
Por Vera Helena
DESVENDAR VOCÊ
Quero conhecer teu mundo
Sem preconceito, sem falsos pudores
Quero em ti me desfolhar, me abrir, me desnudar
Entre gritos e sussurros
Revelando minha alma pura,
meu ser impuro
Despido de verdades, de ilusões
Quero olhar nos teus olhos e dizer
Sem medo, sem timidez
Que te amo, que preciso de você
Preciso de você como o ar que rspiro
Preciso de você como a a´gua que bebo
Como o sol que me queima e me dá vida
Preciso de você como um chão
Que me dá segurança
Que não me deixa cair
Preciso dizer que te amo
De forma ímpar, desconhecida
Te amo de forma sem medidas
Te amo quando me olhas
Teu olhar me faz tremer
Teu olhar me enternece
Teu carinho me adormece
Tuas mãos me acordam
E me fazem te desejar
E me fazem o desejo florescer
E me fazem em teus braços adormecer
E conhecer o teu mundo.
Só assim é que te conheço
Só assim é que te desvendo.
Vitória/ES – Em 28/02/08
Por Vera Helena
Sem preconceito, sem falsos pudores
Quero em ti me desfolhar, me abrir, me desnudar
Entre gritos e sussurros
Revelando minha alma pura,
meu ser impuro
Despido de verdades, de ilusões
Quero olhar nos teus olhos e dizer
Sem medo, sem timidez
Que te amo, que preciso de você
Preciso de você como o ar que rspiro
Preciso de você como a a´gua que bebo
Como o sol que me queima e me dá vida
Preciso de você como um chão
Que me dá segurança
Que não me deixa cair
Preciso dizer que te amo
De forma ímpar, desconhecida
Te amo de forma sem medidas
Te amo quando me olhas
Teu olhar me faz tremer
Teu olhar me enternece
Teu carinho me adormece
Tuas mãos me acordam
E me fazem te desejar
E me fazem o desejo florescer
E me fazem em teus braços adormecer
E conhecer o teu mundo.
Só assim é que te conheço
Só assim é que te desvendo.
Vitória/ES – Em 28/02/08
Por Vera Helena
ETERNO MOMENTO
O toque de tuas mãos em minha pele
Me faz sentir amada, mulher
Sou tua amante e me faço amar
Teu amor toca fundo em mim
Toca minha alma
Quando sinto você tão perto de mim
Quando sinto a voracidade dos teus gestos
A volúpia dos teus beijos
Não resisto e me entrego a esta louca paixão
Quando sinto tuas mãos deslizando no meu corpo
Me procurando, me buscando e me encontrando
Minha alma sôfrega se entrega em lascivo encontro
De corpos, , de tesão, de alma
Quando me olhas e diz que me deseja
Sinto-me pertencente a ti
Sinto-me tua
E me entrego sem resistência, nua
Quando nossos corpos se dão
Me sinto em transe,
Meu corpo transcende à matéria
E busca segredos ocultos
De um eterno momento só nosso.
Por Vera Helena
Me faz sentir amada, mulher
Sou tua amante e me faço amar
Teu amor toca fundo em mim
Toca minha alma
Quando sinto você tão perto de mim
Quando sinto a voracidade dos teus gestos
A volúpia dos teus beijos
Não resisto e me entrego a esta louca paixão
Quando sinto tuas mãos deslizando no meu corpo
Me procurando, me buscando e me encontrando
Minha alma sôfrega se entrega em lascivo encontro
De corpos, , de tesão, de alma
Quando me olhas e diz que me deseja
Sinto-me pertencente a ti
Sinto-me tua
E me entrego sem resistência, nua
Quando nossos corpos se dão
Me sinto em transe,
Meu corpo transcende à matéria
E busca segredos ocultos
De um eterno momento só nosso.
Por Vera Helena
SEGUINDO...
Sem lenço, sem documento
Vou seguindo minha trilha
Vou em busca do meu sol
Nesta escuridão busco um farol
Vou num caminho sem fim
Sem ida e sem voltas
Vou em busca de mim
Atrás da minha lenda
Pra realizar minhas sendas
Sem documento não sou cidadão
Se não sou cidadão não tenho nome
Nem identidade
Sou um nada,
Um Zé ninguém
Um zero na multidão
Que pensa que não é nada
Mas só tem valor
Na hora da eleição
Pois sendo nada, sou um voto
Sendo um voto, sou alguém
Já não sou mais um Zé,
Já não sou mais ninguém
Mesmo assim continuo não sabendo
E nem quero saber o que procuro
Também não quero nem saber
Em busca do não querer
Talvez encontre algo que sei
E se sei algo que não sabia
Serei sábia por saber
Se sou sábia sou alguém
Quem sabe um cidadão
Com voto, com eleição
Com direito à educação
Saúde e dignidade
Quem sabe a felicidade
Que até hoje não sei o que é
Porque talvez nunca senti
E nem senti falta
E também nunca percebi
Como era importante
Acreditar em alguma coisa
Buscar ser feliz.
Por Vera Helena
Vou seguindo minha trilha
Vou em busca do meu sol
Nesta escuridão busco um farol
Vou num caminho sem fim
Sem ida e sem voltas
Vou em busca de mim
Atrás da minha lenda
Pra realizar minhas sendas
Sem documento não sou cidadão
Se não sou cidadão não tenho nome
Nem identidade
Sou um nada,
Um Zé ninguém
Um zero na multidão
Que pensa que não é nada
Mas só tem valor
Na hora da eleição
Pois sendo nada, sou um voto
Sendo um voto, sou alguém
Já não sou mais um Zé,
Já não sou mais ninguém
Mesmo assim continuo não sabendo
E nem quero saber o que procuro
Também não quero nem saber
Em busca do não querer
Talvez encontre algo que sei
E se sei algo que não sabia
Serei sábia por saber
Se sou sábia sou alguém
Quem sabe um cidadão
Com voto, com eleição
Com direito à educação
Saúde e dignidade
Quem sabe a felicidade
Que até hoje não sei o que é
Porque talvez nunca senti
E nem senti falta
E também nunca percebi
Como era importante
Acreditar em alguma coisa
Buscar ser feliz.
Por Vera Helena
POESIA...ALMA
Poesia é inspiração
Inspiração é coração
Coração é alma
Poesia é soltar a alma
Deixar fluir a inspiração
Libertar o coração
Poesia é coração
Inspiração é alma
Alma é poesia
Poesia é sentimento
Sentimento é soltar a alma
Sentimento é libertar o coração
Coração e sentimentos juntos
Alma e poesia se completam
E a inspiração vem e me solto
E faço poesia sem deifnição
Escrevo o que vem na alma
E simplesmente faço poesia
Por Vera Helena
Inspiração é coração
Coração é alma
Poesia é soltar a alma
Deixar fluir a inspiração
Libertar o coração
Poesia é coração
Inspiração é alma
Alma é poesia
Poesia é sentimento
Sentimento é soltar a alma
Sentimento é libertar o coração
Coração e sentimentos juntos
Alma e poesia se completam
E a inspiração vem e me solto
E faço poesia sem deifnição
Escrevo o que vem na alma
E simplesmente faço poesia
Por Vera Helena
CRONICA DOS POBRES AMANTES
Nosso amor dá um romance
Uma tragédia cômica
Ou quem sabe até uma crônica
Que fala dos pobres amantes
Sem beira, sem direção
Só queriam viver
Momentos de amor e de tesão
Dois amantes num canto do quarto
Perdidos em grande paixão
No maior enlevo romântico
Enquanto olhos ferozes observam da janela
Com inveja do amor dos dois
Ninguém sabe o que acontece
Atrás daquelas cortinas
Talvez ninguém imagine
A entrega dos amantes
Que se dão gratuitamente
Mas pagam um preço caro
O preço da discriminação
O preço da dissimulação
Que têm que encenar
Pra poderem se encontrar
Amantes que se dão
Roupas e travesseiros
Soltos pelo chão
Vidas que se buscam
Num desesperado encontro
De preencher algo que nem eles sabem
Quem sabe a solidão a dois
Ou a frustração do depois
Mas para os dois nada importa
Além das quatro paredes
Onde vivem inebriados
E fazem-se apaixonados
Um amor proibido
Que assim é mais gostoso
Tem gosto de liberdade
De troca, saciedade
Tem gosto de felicidade
Por Vera Helena
Uma tragédia cômica
Ou quem sabe até uma crônica
Que fala dos pobres amantes
Sem beira, sem direção
Só queriam viver
Momentos de amor e de tesão
Dois amantes num canto do quarto
Perdidos em grande paixão
No maior enlevo romântico
Enquanto olhos ferozes observam da janela
Com inveja do amor dos dois
Ninguém sabe o que acontece
Atrás daquelas cortinas
Talvez ninguém imagine
A entrega dos amantes
Que se dão gratuitamente
Mas pagam um preço caro
O preço da discriminação
O preço da dissimulação
Que têm que encenar
Pra poderem se encontrar
Amantes que se dão
Roupas e travesseiros
Soltos pelo chão
Vidas que se buscam
Num desesperado encontro
De preencher algo que nem eles sabem
Quem sabe a solidão a dois
Ou a frustração do depois
Mas para os dois nada importa
Além das quatro paredes
Onde vivem inebriados
E fazem-se apaixonados
Um amor proibido
Que assim é mais gostoso
Tem gosto de liberdade
De troca, saciedade
Tem gosto de felicidade
Por Vera Helena
AMOR E LIBERDADE
AMOR E LIBERDADE
Amor e liberdade
Combinação perfeita
Por isso te deixo livre amor
Livre pra ir e voltar
Livre pra pensar, agir, sonhar
Livre pra voar
Ir em busca de teus sonhos
Porque sei que me ama
E eu também te amo
Mas te confesso
Amor sem liberdade
Não é amor
É controle...é prisão
É contradição
Amor só dura em liberdade
Já dizia o velho Raul
E ele é que estava certo.
Sem liberdade
Não é amor
É libertinagem
É sacanagem
Por Vera Helena
Amor e liberdade
Combinação perfeita
Por isso te deixo livre amor
Livre pra ir e voltar
Livre pra pensar, agir, sonhar
Livre pra voar
Ir em busca de teus sonhos
Porque sei que me ama
E eu também te amo
Mas te confesso
Amor sem liberdade
Não é amor
É controle...é prisão
É contradição
Amor só dura em liberdade
Já dizia o velho Raul
E ele é que estava certo.
Sem liberdade
Não é amor
É libertinagem
É sacanagem
Por Vera Helena
NEGAÇÃO
Nunca te conheci
Não foi na praia que te vi
Pela primeira vez
Nunca te falei
E nem te sorri
Do teu sorriso
também não me lembro mais
Nem das covinhas na tua face
Rosada como de um anjo
E da pintinha do nariz
Nada disso faz parte de minhas
Lembranças
Aquele chopp que me convidou pra tomar com você
Nunca aceitei
Nem me lembro mais se estava gelado
Ou quente
E do teu beijo...me beijou aquele dia???
Que gosto teve...
Gostei...??? Ah, isso me lembro
Mas dói lembrar
E o filme que vimos juntos...
Foi de amor??? Aventura???
Ou comédia???
Rimos??? Choramos??? Nos emocionamos
Ah, o olhar que trocamos me lembro
O toque suave ao pegar minhas mãos
A segurança que me passou naquele momento
Pensei que isso nunca iria acabar
E hoje me obrigo a negar
Tudo o que vivemos
Lembrar me faz sofrer
Lembrar dói
E eu quero viver
Nem quero viver de passado
Afinal...a fila anda
O futuro desponta.
Por Vera Helena
Não foi na praia que te vi
Pela primeira vez
Nunca te falei
E nem te sorri
Do teu sorriso
também não me lembro mais
Nem das covinhas na tua face
Rosada como de um anjo
E da pintinha do nariz
Nada disso faz parte de minhas
Lembranças
Aquele chopp que me convidou pra tomar com você
Nunca aceitei
Nem me lembro mais se estava gelado
Ou quente
E do teu beijo...me beijou aquele dia???
Que gosto teve...
Gostei...??? Ah, isso me lembro
Mas dói lembrar
E o filme que vimos juntos...
Foi de amor??? Aventura???
Ou comédia???
Rimos??? Choramos??? Nos emocionamos
Ah, o olhar que trocamos me lembro
O toque suave ao pegar minhas mãos
A segurança que me passou naquele momento
Pensei que isso nunca iria acabar
E hoje me obrigo a negar
Tudo o que vivemos
Lembrar me faz sofrer
Lembrar dói
E eu quero viver
Nem quero viver de passado
Afinal...a fila anda
O futuro desponta.
Por Vera Helena
Encantador rapaz
Em que feitiço me prendeste
Em que encanto colocaste meu nome
Que magia você usou?
E o incenso que acendeu?
Que perfume me inebriou?
Em que altar acendeste a vela vermelha
Que me fez apaixonar por você
Não vou mais lutar contra este sentimento
Me rendo e me entrego
Deixo que me encantes
Da forma que te aprouver
Deixo que me prendas
Do jeito que souber
Com as cordas da paixão
Com lenços coloridos
Vende meus olhos
Pois errante me entrego
Fascinada com teu encanto
Encantada com teu sorriso
Chego a perder o siso
Intrigada com teu mistério
Cada vez mais te quero
Quero saber de você
Onde vai, o que faz?
A que horas dorme
Que sabonete usa no banho
Me apaixonei sem saber nada de você
Apenas conheci a sua forma de amar
Seu jeito gostoso e indecente de olhar
Amei o menino carente que conheci
Nada mais importou
Queria apenas me entregar a você
Desvendar teus segredos
Acabar com teus medos
De entrega ao amor
Quero descobrir teus truques
Teu jeito de seduzir
Saber tudo de você
Te conquistar
Te colocar de quatro
Aos meus pés
Acorrentado
Como você fez comigo
Por Vera Helena
Em que encanto colocaste meu nome
Que magia você usou?
E o incenso que acendeu?
Que perfume me inebriou?
Em que altar acendeste a vela vermelha
Que me fez apaixonar por você
Não vou mais lutar contra este sentimento
Me rendo e me entrego
Deixo que me encantes
Da forma que te aprouver
Deixo que me prendas
Do jeito que souber
Com as cordas da paixão
Com lenços coloridos
Vende meus olhos
Pois errante me entrego
Fascinada com teu encanto
Encantada com teu sorriso
Chego a perder o siso
Intrigada com teu mistério
Cada vez mais te quero
Quero saber de você
Onde vai, o que faz?
A que horas dorme
Que sabonete usa no banho
Me apaixonei sem saber nada de você
Apenas conheci a sua forma de amar
Seu jeito gostoso e indecente de olhar
Amei o menino carente que conheci
Nada mais importou
Queria apenas me entregar a você
Desvendar teus segredos
Acabar com teus medos
De entrega ao amor
Quero descobrir teus truques
Teu jeito de seduzir
Saber tudo de você
Te conquistar
Te colocar de quatro
Aos meus pés
Acorrentado
Como você fez comigo
Por Vera Helena
Perdas e ganhos
Num dia te achei
E noutro te perdi
Um dia me procurou
E noutro me encontrou
E nesse vai e volta
E leva e trás
Me deu muitas alegrias
Mas levou meu coração
me deu muitas emoções
Mas levou minha esperança
Me deu boas lembranças
Mas grandes momentos de tristeza
Na vida tudo tem seu extremo
O preto e o branco
Alegria, tristeza
Sol e chuva
Verdade e mentira
Tudo tem dois lados
Em tudo tem perdas e ganhos
Se me ganhou um dia
Hoje perdi você
Se te ganhei ontem
Hoje não te tenho mais
Se ontem vivi ilusões
Hoje tenho a mais árida realidade
E nesse In e Yang
Nesses opostos que se completam
Acredito que nem tudo perdemos
Nem tudo ganhamos
Apenas vivemos.
Por Vera Helena
E noutro te perdi
Um dia me procurou
E noutro me encontrou
E nesse vai e volta
E leva e trás
Me deu muitas alegrias
Mas levou meu coração
me deu muitas emoções
Mas levou minha esperança
Me deu boas lembranças
Mas grandes momentos de tristeza
Na vida tudo tem seu extremo
O preto e o branco
Alegria, tristeza
Sol e chuva
Verdade e mentira
Tudo tem dois lados
Em tudo tem perdas e ganhos
Se me ganhou um dia
Hoje perdi você
Se te ganhei ontem
Hoje não te tenho mais
Se ontem vivi ilusões
Hoje tenho a mais árida realidade
E nesse In e Yang
Nesses opostos que se completam
Acredito que nem tudo perdemos
Nem tudo ganhamos
Apenas vivemos.
Por Vera Helena
SUA PEGADA
Gosto quando me pega
Desse jeito querente
Com teu corpo quente
E um beijo sapeca
Com suave veneno
Na minha boca pequena
Gosto quando me diz
Palavras obscenas
Mordiscando minha orelha
Procurando minha boca vermelha
Palavras picantes
Que ma faz corar
Mas também excitante
que me faz desejar
Que me pegue de jeito
Dessa forma só sua
Com a sua pegada
Que me deixa excitada
E com os dentes afiados
Arranca minha roupa
Me deixa toda nua
Gosto da tua forma
De fazer amor
Com sofrequidão
Mostrando tesão
Desse jeito maluco
Desse jeito tão louco
Que não quer só um pouco
Mas muito de mim
Me promete o mundo
E que mostra desejo
Quando em mais um beijo
Me mostra paixão
Mas quero que saiba
como sua pegada
Não existe outra não
Em 17/02/08
Por Vera Helena
Desse jeito querente
Com teu corpo quente
E um beijo sapeca
Com suave veneno
Na minha boca pequena
Gosto quando me diz
Palavras obscenas
Mordiscando minha orelha
Procurando minha boca vermelha
Palavras picantes
Que ma faz corar
Mas também excitante
que me faz desejar
Que me pegue de jeito
Dessa forma só sua
Com a sua pegada
Que me deixa excitada
E com os dentes afiados
Arranca minha roupa
Me deixa toda nua
Gosto da tua forma
De fazer amor
Com sofrequidão
Mostrando tesão
Desse jeito maluco
Desse jeito tão louco
Que não quer só um pouco
Mas muito de mim
Me promete o mundo
E que mostra desejo
Quando em mais um beijo
Me mostra paixão
Mas quero que saiba
como sua pegada
Não existe outra não
Em 17/02/08
Por Vera Helena
FRAGMENTOS
Fragmentos de mim
Deixei em você
Alma retalhada
Beijo partido
Esse foi o desfecho
Do nosso romance
Se é que assim pode ser chamado
O tempo que estivemos juntos
Mas, mesmo tão pouco tempo
Tanto marcou a mim e a você
Fragmentos de dor
De lágrimas que querem cair
Mas eu seguro
Me faço forte
Junto os caquinhos
Do que restou
Tento fazer novo adereço
Pra me fazer bela
E neste novo desenho
Me vejo não mais fragmentos
Mas inteira
Lúcida e feliz
Afinal, será que perdi tanto
Pra sofrer assim???
Ou foi só ilusão de um amor
Que só eu vivi.
Pensando assim
Me retiro da história
Tentando nada levar de você
A não ser uma pequena lembrança
Que insiste em ficar lá no fundo
Pra vir de vez em quando me incomodar.
Por Vera Helena
Deixei em você
Alma retalhada
Beijo partido
Esse foi o desfecho
Do nosso romance
Se é que assim pode ser chamado
O tempo que estivemos juntos
Mas, mesmo tão pouco tempo
Tanto marcou a mim e a você
Fragmentos de dor
De lágrimas que querem cair
Mas eu seguro
Me faço forte
Junto os caquinhos
Do que restou
Tento fazer novo adereço
Pra me fazer bela
E neste novo desenho
Me vejo não mais fragmentos
Mas inteira
Lúcida e feliz
Afinal, será que perdi tanto
Pra sofrer assim???
Ou foi só ilusão de um amor
Que só eu vivi.
Pensando assim
Me retiro da história
Tentando nada levar de você
A não ser uma pequena lembrança
Que insiste em ficar lá no fundo
Pra vir de vez em quando me incomodar.
Por Vera Helena
O FAROL
O farol lá no alto
Com sua luz possante
Irriquieta, na noite
Ilumina os amantes
Com seus corpos desnudos
Deitados na pedra da praia
Num embalar das estrelas
Só querem saber de amar
O farol com sua luz
Irriquieta e possante
Ilumina os navegantes
Com seus barcos errantes
Que singram pelo mar
Em busca de esperanças
De fazer um novo dia
Com sol e ondas serenas
No mar viver bons momentos
De entretenimento
Pra esquecer da vida
Que pouco lhe tem dado
A não ser um barco errante
Velho e mal cuidado
O farol com sua luz
Ilumina lá do alto
O povo que vive no morro
Distante do asfalto
Distante das mordomias
Que só tem aqueles
Que vivem no dia-a-dia
Nas mansões e casarões
Fincadas à beira da praia
Que tem sua riqueza pautada
Em coisas pouco confessáveis
Mas aceitas em sociedade
E lá no mar o barquinho
Do pescador solitário
Que já não ganha salário
Há quase um ano e meio
Mas que com seu barco espera
Que Deus ouça sua oração
E encha sua rede de peixes
Pra alimentar sua prole
Quer fica em casa rezando
Com o estômago esperando
A hora do pescador chegar
E muito peixe trazer
Pra saciar a fome
Do mais velho e do bebê
Mas o farol ainda
Com sua luz permeia
Iluminando a sereia
Que sai das profundezas
Pra mostrar tua beleza
E encantar com o teu canto
O pescador incauto
Que se encanta, se envolve
Na falsa e melodiosa
Voz da sereia maldosa
Que na realidade só quer
O pescador levar
Lá pro fundo do mar
Pois no fundo é mulher
Que deseja ardentemente
Um corpo que a esquente
Das águas frias em que vive
Enchendo sua vida
De amor e felicidade
Que leva o pescador
Também em busca de amor
A cair no canto da sereia
Por Vera Helena
Com sua luz possante
Irriquieta, na noite
Ilumina os amantes
Com seus corpos desnudos
Deitados na pedra da praia
Num embalar das estrelas
Só querem saber de amar
O farol com sua luz
Irriquieta e possante
Ilumina os navegantes
Com seus barcos errantes
Que singram pelo mar
Em busca de esperanças
De fazer um novo dia
Com sol e ondas serenas
No mar viver bons momentos
De entretenimento
Pra esquecer da vida
Que pouco lhe tem dado
A não ser um barco errante
Velho e mal cuidado
O farol com sua luz
Ilumina lá do alto
O povo que vive no morro
Distante do asfalto
Distante das mordomias
Que só tem aqueles
Que vivem no dia-a-dia
Nas mansões e casarões
Fincadas à beira da praia
Que tem sua riqueza pautada
Em coisas pouco confessáveis
Mas aceitas em sociedade
E lá no mar o barquinho
Do pescador solitário
Que já não ganha salário
Há quase um ano e meio
Mas que com seu barco espera
Que Deus ouça sua oração
E encha sua rede de peixes
Pra alimentar sua prole
Quer fica em casa rezando
Com o estômago esperando
A hora do pescador chegar
E muito peixe trazer
Pra saciar a fome
Do mais velho e do bebê
Mas o farol ainda
Com sua luz permeia
Iluminando a sereia
Que sai das profundezas
Pra mostrar tua beleza
E encantar com o teu canto
O pescador incauto
Que se encanta, se envolve
Na falsa e melodiosa
Voz da sereia maldosa
Que na realidade só quer
O pescador levar
Lá pro fundo do mar
Pois no fundo é mulher
Que deseja ardentemente
Um corpo que a esquente
Das águas frias em que vive
Enchendo sua vida
De amor e felicidade
Que leva o pescador
Também em busca de amor
A cair no canto da sereia
Por Vera Helena
ESPERANÇA NO CORAÇÃO DO HOMEM
Cai chuva fina, silenciosa
Vem molhar meu coração
Que secou de tanto chorar
Por um outro coração
Que já não quer mais me amar
Cai chuva fina e molha
A terra que também está seca
Pela falta de cuidado
Da mão do homem que a maltrata
Do homem que perdeu o coração
De sofrer na labuta, na bravata
Cai chuva fina e alimenta
A terra que está carente
Devido ao sol quente
Que a vem castigando
Pois a água do rio secou
Nem peixes já não tem mais
E o povo se desesperou
Veio pra cidade grande
Na esperança de encontrar
Alguém que escute seus ais
Pois lá na roça coitado
Além do pequeno cerrado
Não tem mais nada não
Nem porco, nem criação
E as crianças com fome
Chorando dia e noite
Transformando em açoite
A vida do lavrador
Que só queria uma terrinha
Esperando a chuva fina
Chegar bem de mansinho
Pra molhar a sua terra
E acabar com a quimera
De uma vida sem esperança
Pois a chuva lá fora anuncia
Amanhã é novo dia
O sol também vai brilhar
Basta você acreditar
Que tudo pode mudar
E você poder viver
Num mundo melhor, de amor
Onde o homem meu irmão
Volta a ter um coração
Que chora, que vibra, que ama.
Por Vera Helena
Vem molhar meu coração
Que secou de tanto chorar
Por um outro coração
Que já não quer mais me amar
Cai chuva fina e molha
A terra que também está seca
Pela falta de cuidado
Da mão do homem que a maltrata
Do homem que perdeu o coração
De sofrer na labuta, na bravata
Cai chuva fina e alimenta
A terra que está carente
Devido ao sol quente
Que a vem castigando
Pois a água do rio secou
Nem peixes já não tem mais
E o povo se desesperou
Veio pra cidade grande
Na esperança de encontrar
Alguém que escute seus ais
Pois lá na roça coitado
Além do pequeno cerrado
Não tem mais nada não
Nem porco, nem criação
E as crianças com fome
Chorando dia e noite
Transformando em açoite
A vida do lavrador
Que só queria uma terrinha
Esperando a chuva fina
Chegar bem de mansinho
Pra molhar a sua terra
E acabar com a quimera
De uma vida sem esperança
Pois a chuva lá fora anuncia
Amanhã é novo dia
O sol também vai brilhar
Basta você acreditar
Que tudo pode mudar
E você poder viver
Num mundo melhor, de amor
Onde o homem meu irmão
Volta a ter um coração
Que chora, que vibra, que ama.
Por Vera Helena
TEU CORPO...UMA CANÇÃO
Teu corpo é meu instrumento
Onde dedilho algumas notas
Ressonantes e melodiosas
Onde faço meu momento
Onde componho minha música
Onde toco melodias
No teu corpo que arrepia
Com o toque de minhas mãos
Na tua pele macia
Na tua pele morena
Com minhas mãos ardentes
No som do teu corpo encontro
A mais linda melodia
De um momento de harmonia
De dois corpos se encontrando
Sentimentos descobrindo
Prazeres se permitindo
Com o roçar da tua boca
Com o afã dos seus desejos
Com o calor de um beijo
Com o cheiro do teu corpo
Que me excita, me agita
Me deixa em ponto de bala
Quando num beijo me cala
E nada mais você fala
Só com os olhos comunica
O que vai no interior
Deste momento só nosso
Onde encontro meu tom
A nota melodiosa
Que estava faltando
Pra fazer essa canção
Inspirada no teu cheiro
Que o seu corpo exala
Neste momento supremo
De êxtase e rendição
Por Vera Helena
Onde dedilho algumas notas
Ressonantes e melodiosas
Onde faço meu momento
Onde componho minha música
Onde toco melodias
No teu corpo que arrepia
Com o toque de minhas mãos
Na tua pele macia
Na tua pele morena
Com minhas mãos ardentes
No som do teu corpo encontro
A mais linda melodia
De um momento de harmonia
De dois corpos se encontrando
Sentimentos descobrindo
Prazeres se permitindo
Com o roçar da tua boca
Com o afã dos seus desejos
Com o calor de um beijo
Com o cheiro do teu corpo
Que me excita, me agita
Me deixa em ponto de bala
Quando num beijo me cala
E nada mais você fala
Só com os olhos comunica
O que vai no interior
Deste momento só nosso
Onde encontro meu tom
A nota melodiosa
Que estava faltando
Pra fazer essa canção
Inspirada no teu cheiro
Que o seu corpo exala
Neste momento supremo
De êxtase e rendição
Por Vera Helena
AMOR COMO PIMENTA
O amor é como pimenta
Quando toca, esquenta
E que logo arde a boca
Mas dá uma vontade louca
De continuar pinicando
A língua, o peito, o corpo
E ir devagar excitando
Num jogo de sedução
Numa paixão vermelha
Da cor da tal malagueta
Que dá lagrimas nos olhos
Daquele que esquece e abusa
Que come desvairado
Com uma fome de leão
Mas a queimação é tanta
Que acaba com a festança
Do amante comilão
Que acabou ficando na mão
Pois o corpo do coitado
Ficou todo embolado
E ele na hora agá
Acabou sendo um fiasco
Pois não deu no coro não
Por Vera Helena
Quando toca, esquenta
E que logo arde a boca
Mas dá uma vontade louca
De continuar pinicando
A língua, o peito, o corpo
E ir devagar excitando
Num jogo de sedução
Numa paixão vermelha
Da cor da tal malagueta
Que dá lagrimas nos olhos
Daquele que esquece e abusa
Que come desvairado
Com uma fome de leão
Mas a queimação é tanta
Que acaba com a festança
Do amante comilão
Que acabou ficando na mão
Pois o corpo do coitado
Ficou todo embolado
E ele na hora agá
Acabou sendo um fiasco
Pois não deu no coro não
Por Vera Helena
APENAS NÓS DOIS
Somos únicos, apenas nós dois
Que nossos corpos transformam em um
Quando o amor nos envolve
Numa cumplicidade
Numa unicidade
Feliz realidade
Somos dois corações
Pulsando num só
Num só rítimo
Num só compasso
Num mesmo abraço
Presos no laço da paixão
Ah insensato coração
Somos dois em harmonia
Numa mesma sintonia
De um amor companheiro
Amigo e verdadeiro
Somos uma só canção
Envolvidos no mesmo encanto
Quem sabe na mesma magia
De ter desejado um dia
Amor assim encontrar
E nesta felicidade
Somos risos, alegria
Somos amantes de verdade
que não tem vergonha de amar
que não se intimida de viver
esse lindo bem-querer
Que troca carinho na rua
Que me mostro que sou tua
E te amo com paixão
Mas tenho teu coração
Que você me deu um dia
E fez a minha alegria
Encheu minha vida de matiz
E veio pra me fazer feliz
É assim que eu te amo
Com essa devota entrega
Com esse ardor e paixão
Que às vezes me tira o fôlego
E não sei se vou resistir
A viver de tanto amor
A viver tão intensamente
Sentimento tão pungente.
Vera Helena
Que nossos corpos transformam em um
Quando o amor nos envolve
Numa cumplicidade
Numa unicidade
Feliz realidade
Somos dois corações
Pulsando num só
Num só rítimo
Num só compasso
Num mesmo abraço
Presos no laço da paixão
Ah insensato coração
Somos dois em harmonia
Numa mesma sintonia
De um amor companheiro
Amigo e verdadeiro
Somos uma só canção
Envolvidos no mesmo encanto
Quem sabe na mesma magia
De ter desejado um dia
Amor assim encontrar
E nesta felicidade
Somos risos, alegria
Somos amantes de verdade
que não tem vergonha de amar
que não se intimida de viver
esse lindo bem-querer
Que troca carinho na rua
Que me mostro que sou tua
E te amo com paixão
Mas tenho teu coração
Que você me deu um dia
E fez a minha alegria
Encheu minha vida de matiz
E veio pra me fazer feliz
É assim que eu te amo
Com essa devota entrega
Com esse ardor e paixão
Que às vezes me tira o fôlego
E não sei se vou resistir
A viver de tanto amor
A viver tão intensamente
Sentimento tão pungente.
Vera Helena
NAS ENTRELINHAS...
Entrelinhas escrevo
Pois não sei dizer com palavras
O que vai no meu peito
E nas entrelinhas
Desta minha poesia
Me faço pequena
Feliz e serena
Percorro caminhos
Correndo estradas
Em busca do nada
Em busca de mim
Buscando palavras
Que te alegrem
Que te deixem feliz
As palavras que me cabem
Entrego-te com alegria
Correspondendo
A tudo que me dedicas
E te experimento
No cálice de vinho
Que neste momento bebo
À noite
As estrelas dormem
E a vida acorda
Pra te despertar
Pra você dançar
Fazer uma performance
Pra mim e pra vida
Dançando, buscando
A alegria perdida
Tentando encontrar
Outra vez na noite
Num copo de vinho
Tua boca, teus beijos
Num frenesi
Outra vez dançar
Dançando com lobos
Idade dos entas
Dos cabelos grisalhos
Dos sonhos adultos
Das reflexões
Do que da vida fazer
Pra continuar
Degustando da vida
O que ela tem de melhor
A oferecer
Por Vera Helena
Pois não sei dizer com palavras
O que vai no meu peito
E nas entrelinhas
Desta minha poesia
Me faço pequena
Feliz e serena
Percorro caminhos
Correndo estradas
Em busca do nada
Em busca de mim
Buscando palavras
Que te alegrem
Que te deixem feliz
As palavras que me cabem
Entrego-te com alegria
Correspondendo
A tudo que me dedicas
E te experimento
No cálice de vinho
Que neste momento bebo
À noite
As estrelas dormem
E a vida acorda
Pra te despertar
Pra você dançar
Fazer uma performance
Pra mim e pra vida
Dançando, buscando
A alegria perdida
Tentando encontrar
Outra vez na noite
Num copo de vinho
Tua boca, teus beijos
Num frenesi
Outra vez dançar
Dançando com lobos
Idade dos entas
Dos cabelos grisalhos
Dos sonhos adultos
Das reflexões
Do que da vida fazer
Pra continuar
Degustando da vida
O que ela tem de melhor
A oferecer
Por Vera Helena
FLOR DE LIS...MULHER
Linda flor de lis
Enigmática
Misteriosa
Mais linda que a rosa
Cultuada pelos templários
Como símbolo e tradição
Linda flor escarlate
De rubro vermelho
Assim como o sangue
Como a paixão
Que devastya o coração
De quem ousa se apaixonar
Linda flor..uma rosa
`pétalas se abrindo
Desvendando os mistérios
Daquela linda flor
Mulher...menina
Que tem sentimentos
Livre como a brisa
Mas também arisca
Assim como ovento
Que passa e vai embora
Descobrir a vida
Pelo mundo a fora
Linda mulher, que encanta
Sua vida canta
Dançando com charme
E sedução
Não há quem não perca
O coração
E não o entregue
Àquela mulher
Linda flor...
Menina
Sonhadora...mulher
Por Vera Helena
Enigmática
Misteriosa
Mais linda que a rosa
Cultuada pelos templários
Como símbolo e tradição
Linda flor escarlate
De rubro vermelho
Assim como o sangue
Como a paixão
Que devastya o coração
De quem ousa se apaixonar
Linda flor..uma rosa
`pétalas se abrindo
Desvendando os mistérios
Daquela linda flor
Mulher...menina
Que tem sentimentos
Livre como a brisa
Mas também arisca
Assim como ovento
Que passa e vai embora
Descobrir a vida
Pelo mundo a fora
Linda mulher, que encanta
Sua vida canta
Dançando com charme
E sedução
Não há quem não perca
O coração
E não o entregue
Àquela mulher
Linda flor...
Menina
Sonhadora...mulher
Por Vera Helena
A COR DO TOM
VERDE, ACHEI-ME NO DÓ...
DÓ DE MIM?NÃO,
DÓ DE DÓI QUALQUER COISA EM MI!
DO CARVÃO EM SI, NEGRO FÁ... DE FAZ SOL!
AMARELA CLAVE DE FÁ... FALTA ALGO EM MI!
RÉ?
RECUO BRANCO DE FRASES A FAZER LÁ!
NESSE PENTAGRAMA, SI DIVERTE AZUL!
NUM TRÁ-LÁ-LÁ COLORIDO,
SURGE VERMELHA A PARTITURA!
TEMPO E COMPASSO,
ESTRUTURA RITMICA DO ARCO-ÍRIS...
BREVES E SEMIBREVES?
SEMPRE APRESSADA SEMIFUSA! ALEGRETO!
ALGUMAS PAUSAS,
VONTADE DE PIANISSIMO AO OUVIDO
SAIDO DOS TONS PASTÉIS RUMO AO BRILHO
SUSTENIDO...
MEZZO FORTE E INTEPESTIVO BEMOL GEMIDO!
FORTE DÓ-RÉ-MI-FAZ DE CONTA LILÁS
NUANCE CLARA DA CLAVE DE SOL...
FORTÍSSIMO ARCO MULTICOLORIDO,
QUANDO O SOL BRILHA EM GOTAS DE CHUVA QUENTE
EM PLENA NOITE DE SI E MI!
RÉ? MI ÀS VEZES...
DÓ? SOL EM SI!
FÁ LÁ, ENTRE GRAVES E AGUDOS, CORES!
***********************************
JULENI ANDRADE
DÓ DE MIM?NÃO,
DÓ DE DÓI QUALQUER COISA EM MI!
DO CARVÃO EM SI, NEGRO FÁ... DE FAZ SOL!
AMARELA CLAVE DE FÁ... FALTA ALGO EM MI!
RÉ?
RECUO BRANCO DE FRASES A FAZER LÁ!
NESSE PENTAGRAMA, SI DIVERTE AZUL!
NUM TRÁ-LÁ-LÁ COLORIDO,
SURGE VERMELHA A PARTITURA!
TEMPO E COMPASSO,
ESTRUTURA RITMICA DO ARCO-ÍRIS...
BREVES E SEMIBREVES?
SEMPRE APRESSADA SEMIFUSA! ALEGRETO!
ALGUMAS PAUSAS,
VONTADE DE PIANISSIMO AO OUVIDO
SAIDO DOS TONS PASTÉIS RUMO AO BRILHO
SUSTENIDO...
MEZZO FORTE E INTEPESTIVO BEMOL GEMIDO!
FORTE DÓ-RÉ-MI-FAZ DE CONTA LILÁS
NUANCE CLARA DA CLAVE DE SOL...
FORTÍSSIMO ARCO MULTICOLORIDO,
QUANDO O SOL BRILHA EM GOTAS DE CHUVA QUENTE
EM PLENA NOITE DE SI E MI!
RÉ? MI ÀS VEZES...
DÓ? SOL EM SI!
FÁ LÁ, ENTRE GRAVES E AGUDOS, CORES!
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JULENI ANDRADE
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
A importante seretonina... Que te acalma!!!
Minha amável princesa!
Meu pedacinho de humor...
Com você... Doce delicadeza!
Em suas asas... Meu grande amor!!!
Desejo-te um dia de paz,
Com carinhos e perfumes da alma
Em cada célula que te faz!
A importante seretonina... Que te acalma!!!
By
Edivar poeta!!!
Meu pedacinho de humor...
Com você... Doce delicadeza!
Em suas asas... Meu grande amor!!!
Desejo-te um dia de paz,
Com carinhos e perfumes da alma
Em cada célula que te faz!
A importante seretonina... Que te acalma!!!
By
Edivar poeta!!!
Docemente nos beijamos!!!
Docemente nos beijamos!!!
Escrevo-lhe por amor,
A verdade tão latente
Como o doce encanto da flor!
Que encanta tanto a gente!!!
Assim nos amamos,
Desta forma... Junto estamos
Por isso... Namoramos!
E docemente nos beijamos!!!
By
Edivar poeta!!!
Escrevo-lhe por amor,
A verdade tão latente
Como o doce encanto da flor!
Que encanta tanto a gente!!!
Assim nos amamos,
Desta forma... Junto estamos
Por isso... Namoramos!
E docemente nos beijamos!!!
By
Edivar poeta!!!
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