Sinto um calor roer os ossos
Uma cegueira comer as córneas
Deixando apenas destroços
De uma lembrança de viver
Caiu um
Eu vi um poeta se afogar
Nos devaneios de sua lira
Tinha olhos carnais de puro afagar
Entoava canções fúnebres enquanto morria
Tomando banho em ondas devassas da escuma fria
“um ultimo copo de castidade
Preciso regar minha mocidade
Pois castelos tardam
Pois caminhos lavam
Amanha será de novo sol?
Talvez tenha nuvens brancas
E moças belas com suas tranças
A me enfeitiçar com suas danças
E se de um amor minha alma encontrar
cantarei feliz os lírios dessa dor
que enquanto eu te amar
nunca será desfeito o nosso amor”
Sou o lírio e pétala de rosa
Sou o perfume e a flor
Sou tua vida e dor
enfim sou seu maior amor
Gabriel Ramos
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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