Tardam os dias a passar
Pois não temos cruzeiro do sul
repousa tranqüilo um adormecido
vaga nas ondas de oceano azul
Costumavam haver sereias
os mares cantavam a tranqüilidade
caiu um no sol da eternidade
eu vi um mundo parar suas barreiras
caiu um
Não vimos arvores feitas de cobre
os bosques morreram
O sol roubou a luz que descobre
O sussurro que sofreram
caiu um
Fecham-se as pálpebras no vento frio
Percorrendo o corpo flutuante
em doce calafrio
Um devaneio por um instante
Caiu um
Uma lua vermelha se levantou
Abraçou o sol na vista boreal
Uma noiva então leal
E para seu noivo assim cantou
“Era uma noite de lua quando vi lábios teus
tocou minha mão e me prometeu
que pra sempre seria meu
Levou-me para casa me falou de historias
Tinha folhas amarelas como crista de galo
Olhou-me nos olhos e me falou
de novos suspiros, de contos de amor “
Gabriel Ramos
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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