São sorrisos de palhaço
Mostrando dentes esganiçados
De poços foscos amordaçados
arregalando olhos com roxo inchaço
São luzes fortes
Feito fitas pretas
Que caem em cortes
Dilacerando minhas facetas
A pele de uma manha pura
Tem sabor de leite quente
E se afoga na luz de sua cura
Enquanto há sonho decente
Irei como o vento na noite serena
Carregando nos olhos visões distantes
Buscarei na foz do luar uma Helena
E um sonho me tragara por um instante
Subirei a serra sem ser semente
Somarei sorrisos a semblantes
Sonharei selvagens soluções
Sumindo sorrisos em sensações sonhantes
E assim irei com o vento em meu encalço
E o peito só com um pensamento
Seguir sonhos nos faz reais
Qual é o meu sonho?
Gabriel Ramos
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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