Sou filho bastardo, filho de bardo,
e criar poemas me é saboroso.
Mas, às vezes, um castigo, um fardo,
mesmo assim, em cada verso, um gozo.
Canto a vida assim em cantigas
pra amigos e amigas eu alegrar.
E não falo mal nem crio intrigas;
falo das musas, do céu e do mar.
Mas meu ofício é muito mal pago.
É um sacrifício de sangue e suor.
Busco a bela flor no meio do lago,
tão distante e justamente a melhor.
E se lhe agrado, meu caro leitor,
é de bom grado e com certo prazer.
Este poema que tento compor
foi só, pra algum dia, qualquer um ler...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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