quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Faíscas geladas

Faíscas azuis são as íris
Frio palos desembocam no ar
Congelando imagens, até sorrires...
O mundo se abre ao mar!

O gelo de seus olhos derretem
Ilumina a face alva
Ao sorriso de criança cedem
A inocência de lábios condenava.

A graciosidade de seus sons
Submetem-me a ver
Em ti outros tons

Que antes não pude ler
Pois pelas faíscas fui arrebatado
Hipnotizou, trancou, fiquei encantado.

Gabriel Ramos

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