Sim! Hoje sou um reles pássaro cativo
e, sem encanto, nem canto mais as minhas dores.
Não vejo graça nem na mágica das flores,
nem mais nos gestos dum prazer obsessivo
de me perder a respirar os seus odores.
Se minhas lágrimas bastaram, minha amada,
tenho o olhar bem calejado por chorar.
Minha derrota foi a ausência dum lugar
onde pudesse ser feliz com quase nada
e com você, mulher querida, descansar.
Foi o destino e sua lâmina maldita
que separaram nossas vidas sem piedade.
O que restou para lembrar? Terna saudade?
Uma paixão? Estranha dor? Minha alma grita,
porque o amor se fez prisão, não liberdade...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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