Meu coração, duro rochedo
feito do mais puro granito,
esconde um místico segredo,
fábulas, lendas, quase um mito.
Meu coração, pedra de gelo,
um glaciar, frio granizo.
Ficou difícil reaquecê-lo;
só precisava dum sorriso.
Meu coração, vale perdido,
triste lugar, desfiladeiro
lá onde um pássaro ferido
recebe o golpe derradeiro.
Meu coração, ele parou.
Foi explodir num grande infarte,
a bomba H, grito de gol,
um gran finale, obra de arte.
Mas acabou, não há mais dor.
Quando voltar, encarnação,
vou lhe pedir, oh meu Senhor,
quero nascer sem coração...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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