quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Versos podres

Não brinque com aquilo que não pode controlar
O fogo pode te queimar
Um dia tudo se levara de volta
Ou em suspiros
Ou em sussurros

Punhos cerrados
Pela dor banhado
Do fantasma que volta
O morto puxa o vivo

Hoje meu espírito acordou calado
Por um sonho tardio
De criança inocente
Fechou a porta
Não pode entrar

O cheiro da Princesa das rosas
Elevou meu espírito
Que andou feliz
Ao lado de seu coração
Tocando sua mão
Sem ouvir uma palavra
Sem ouvir "eu te amo"

Pela voz da alma
Sé meus olhos falam
Desses verdes foscos
O quanto eu te amo

A lembrança das alegrias
Afogam-se na agonia
De uma revolta estelar
Pos meu mundo a definhar
Amizade doente
Amor demente
Ódio latente
Minha vida dormente

PISAR NO CASTELO DE AREIA, VENTO LEVE.

Gabriel Ramos

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