quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Travessia

Saberemos que estamos mortos
Quando subirmos no barco de Aqueronte
Uma moeda ao mundo dos mortos
E a navegar pelo rio
Levara-nos a vagar
E nas águas mornas do tártaro
Veremos rostos de antes
Frios e gélidos
De olhos brancos fulminados por ternura
O rio é grande
Esse mundo definhou.

Gabriel Ramos

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