quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

(no intituled)

Irmãos sem sangue
Olhos diferentes de dois
Gargalhadas de outrora
Sorrisos comuns na frente do espelho
Sobre a margem da água
Um espírito encontra outro não por serem iguais
Mas por se entenderem
E das lembranças de muitos momentos
Se deixa a canção de um, sem o outro
Meu amigo partiu
E nossa amizade ficara fincada
Como carvalho velho de floresta escura
À noite sendo velada por lembranças de momentos bons
E que a chuva caia sobre nos, meu amigo
Desses pingos que correm soltos
Faremos então uma canção
Para que nunca se faça esquecer
Um do outro.
Dessa amizade eterna
Ainda nos lembraremos de manha
Não pelo fim da noite,
Mas pelo nascimento de um novo sol
Que continua a brilhar.

Gabriel Ramos

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