sexta-feira, 28 de novembro de 2008
CAPOTIRA FLÔR DO MATO
Jordan M. Andrade.
Capotira tira roupa
Sua, é minha,
Faço-te deusa em colo nua e crua
Adoro-te ao inconsciente de todas as coisas
Desejo-te ao reluz de cada aurora
Ó flor do dia,
Imagino-te em palavra
Obedeço teu canto
Teu olha em perseguição, rondo-te.
Carne da carne de teu ventre
Queimo folhas em fogo entre,
A cada alvorecer encontro-te em pensamento,
Do delírio ao contentamento.
Capotira tira roupa
Sua, é minha,
Faço-te deusa em colo nua e crua
Adoro-te ao inconsciente de todas as coisas
Desejo-te ao reluz de cada aurora
Ó flor do dia,
Imagino-te em palavra
Obedeço teu canto
Teu olha em perseguição, rondo-te.
Carne da carne de teu ventre
Queimo folhas em fogo entre,
A cada alvorecer encontro-te em pensamento,
Do delírio ao contentamento.
Enfim... Namorados!!!
Que lindo,
Minha doce flor
Nós no sugerindo,
Com sentimentos dirigindo!
Cuidando do nosso amor!!!
Encantando nós dois,
Docemente abraçados...
Agora e depois!
Enfim! Namorados!!!
By
Edivar poeta!!!
Minha doce flor
Nós no sugerindo,
Com sentimentos dirigindo!
Cuidando do nosso amor!!!
Encantando nós dois,
Docemente abraçados...
Agora e depois!
Enfim! Namorados!!!
By
Edivar poeta!!!
SOLIDÃO DE NARCISO
Rai Barros
DIZER DE NARCISO É MUITO MAIS FÁCIL:
DIFÍCIL É NOS RECONHECERMOS TOMADOS
PELA SOLIDÃO EM QUE VIVE ESTE MITO
- ARQUÉTIPO DA NATUREZA
CADA VEZ MAIS PRESENTE
NA SOCIEDADE DOS MORTOS VIVOS.
POBRE NARCISO, EM SEU ISOLAMENTO
E FANTASIA DE ONIPOTÊNCIA!
COM SEU OLHAR QUE NADA NEM NINGUÉM PODE VER
A NAÕ SER A SI MESMO. CONDENADO A NÃO SE CONHECER,
A TUDO QUE ELE IMAGINA TER
PERDIDO EM SEU MUNDO VAZIO E FRIO,
COM NADA E COM NINGUÉM ENTRA EM CONTATO
SABER-SE NARCISO, COMO UMA CRIANÇA
QUE NÃO PODE CRESCER - ESTA É SUA MALDIÇÃO.
É PRISIONEIRO DE SUA FANTASIA
DESDE O DIA (OU NOITE), NAÕ SEI
EM QUE NARCISO SE VIU NO ESPELHO
DAS ÁGUAS DO LAGO DA MORTE
ONDE MERGULHOU PARA SEMPRE
SUA CONSCIÊNCIA E CAPACIDADE
DE DAR E RECEBER AMOR.
ALI NAUFRAGOU TAMBÉM A HUMILDADE
QUE COMO UM ANJO NÃO NOS PERMITE
PERDERMOS EM VAIDADES FRIAS
COMO MANEQUINS DE VITRINE
SABER DISTO É MELHOR
QUE VIVER NARCISO E REPRESENTÁ-LO
EM NOSSO COMPORTAMENTO COTIDIANO
SAIR POR AÍ, COM UM OLHAR DE NARCISO
É ACEITAR-SE COMO CRIANÇA EGOISTA
É PENSAR QUE O MUNDO É SEU
E QUE TODOS LHE DEVE BATER CONTINÊNCIA
EM REVERÊNCIA SERVIL
É SENTIR-SE ÚNICO EM PODER E GRANDEZA
EM SUA POBRE REPRESENTAÇÃO DE SER
VIVER NARCISO É CAMINHAR EM GRANDIOSIDADE
SEM RESULTADO – DE BELEZA SEM ELOGIO
E SABER NÃO RECONHECIDO
- POIS NADA DISTO EXISTE COMO O QUE VÊ
MERA MIRAGEM SE FEZ SEU POBRE VIVER
VIVER NARCISO É SENTIR INVEJADO POR TODOS
SEM SABER QUE ESTE MAL É NOSSO
QUE É DE NÓS QUE AFLORA
A FLOR MALDITA DA INVEJA
QUE NÓS CONSOME E NOS ISOLA CADA VEZ MAIS.
ASSIM CAMINHAM, ÀS TONTAS,
SERES TOMADOS POR NARCISO
COMO PATÉTICOS PORTADORES
DE UMA DOENÇA MORTAL.
VIVER NARCISO É TER
VITÓRIAS DE PIRRO - A VITÓRIA
RÉGIA DA DERROTA CERTA
QUE O FAZ SENTIR O MAIS BELO VIVENTE
DA FACE DA TERRA
ESTA É A QUEDA ANUNCIADA QUE NOS ESPERA
NO VALE DA MORTE, ONDE A CONSCIÊNCIA FOI PERDIDA
NA MENTIRA EM QUE NARCISO MERGULHOU UM DIA
DIZER DE NARCISO É MUITO MAIS FÁCIL:
DIFÍCIL É NOS RECONHECERMOS TOMADOS
PELA SOLIDÃO EM QUE VIVE ESTE MITO
- ARQUÉTIPO DA NATUREZA
CADA VEZ MAIS PRESENTE
NA SOCIEDADE DOS MORTOS VIVOS.
POBRE NARCISO, EM SEU ISOLAMENTO
E FANTASIA DE ONIPOTÊNCIA!
COM SEU OLHAR QUE NADA NEM NINGUÉM PODE VER
A NAÕ SER A SI MESMO. CONDENADO A NÃO SE CONHECER,
A TUDO QUE ELE IMAGINA TER
PERDIDO EM SEU MUNDO VAZIO E FRIO,
COM NADA E COM NINGUÉM ENTRA EM CONTATO
SABER-SE NARCISO, COMO UMA CRIANÇA
QUE NÃO PODE CRESCER - ESTA É SUA MALDIÇÃO.
É PRISIONEIRO DE SUA FANTASIA
DESDE O DIA (OU NOITE), NAÕ SEI
EM QUE NARCISO SE VIU NO ESPELHO
DAS ÁGUAS DO LAGO DA MORTE
ONDE MERGULHOU PARA SEMPRE
SUA CONSCIÊNCIA E CAPACIDADE
DE DAR E RECEBER AMOR.
ALI NAUFRAGOU TAMBÉM A HUMILDADE
QUE COMO UM ANJO NÃO NOS PERMITE
PERDERMOS EM VAIDADES FRIAS
COMO MANEQUINS DE VITRINE
SABER DISTO É MELHOR
QUE VIVER NARCISO E REPRESENTÁ-LO
EM NOSSO COMPORTAMENTO COTIDIANO
SAIR POR AÍ, COM UM OLHAR DE NARCISO
É ACEITAR-SE COMO CRIANÇA EGOISTA
É PENSAR QUE O MUNDO É SEU
E QUE TODOS LHE DEVE BATER CONTINÊNCIA
EM REVERÊNCIA SERVIL
É SENTIR-SE ÚNICO EM PODER E GRANDEZA
EM SUA POBRE REPRESENTAÇÃO DE SER
VIVER NARCISO É CAMINHAR EM GRANDIOSIDADE
SEM RESULTADO – DE BELEZA SEM ELOGIO
E SABER NÃO RECONHECIDO
- POIS NADA DISTO EXISTE COMO O QUE VÊ
MERA MIRAGEM SE FEZ SEU POBRE VIVER
VIVER NARCISO É SENTIR INVEJADO POR TODOS
SEM SABER QUE ESTE MAL É NOSSO
QUE É DE NÓS QUE AFLORA
A FLOR MALDITA DA INVEJA
QUE NÓS CONSOME E NOS ISOLA CADA VEZ MAIS.
ASSIM CAMINHAM, ÀS TONTAS,
SERES TOMADOS POR NARCISO
COMO PATÉTICOS PORTADORES
DE UMA DOENÇA MORTAL.
VIVER NARCISO É TER
VITÓRIAS DE PIRRO - A VITÓRIA
RÉGIA DA DERROTA CERTA
QUE O FAZ SENTIR O MAIS BELO VIVENTE
DA FACE DA TERRA
ESTA É A QUEDA ANUNCIADA QUE NOS ESPERA
NO VALE DA MORTE, ONDE A CONSCIÊNCIA FOI PERDIDA
NA MENTIRA EM QUE NARCISO MERGULHOU UM DIA
Uma reflexão da realidade
Desce do salto da intelectualidade
versando imoralidades,revelando
sua alma despudorada,despejando
palavras incredulas, visão oculta
sempre presente na disputa.
É preciso acreditar em tudo
espanto e indignação
nada é diferente.
Rainha de Copas
versando imoralidades,revelando
sua alma despudorada,despejando
palavras incredulas, visão oculta
sempre presente na disputa.
É preciso acreditar em tudo
espanto e indignação
nada é diferente.
Rainha de Copas
"RETORNO"
Duras palavras, as tuas, quando disse
adeus ao amor que te ofertei
implorar não evitou que tu partisse
e muito para que ficasse, eu implorei.
Olhei-te nos olhos com meiguice
e chorando aos teus pés me ajoelhei
sem vergonha, amor, quis que tu visse
que na mais triste dor eu mergulhei.
E antes que da minha vida tu saísse
com palavras duras deste ao amor um fim
e foste embora como se risse
da mágoa que deixaste em mim.
Naquele momento, em lágrimas, eu predisse
buscarás um dia o meu perdão
e falei como se tu ainda ouvisse:
- Estás levando contigo meu coração!
Hoje, passados tantos anos
tu retornas cabisbaixa para mim
e eu lembro dos amargos desenganos
mas te rcebo, pois te amo mesmo assim.
Rui E L Tavares
adeus ao amor que te ofertei
implorar não evitou que tu partisse
e muito para que ficasse, eu implorei.
Olhei-te nos olhos com meiguice
e chorando aos teus pés me ajoelhei
sem vergonha, amor, quis que tu visse
que na mais triste dor eu mergulhei.
E antes que da minha vida tu saísse
com palavras duras deste ao amor um fim
e foste embora como se risse
da mágoa que deixaste em mim.
Naquele momento, em lágrimas, eu predisse
buscarás um dia o meu perdão
e falei como se tu ainda ouvisse:
- Estás levando contigo meu coração!
Hoje, passados tantos anos
tu retornas cabisbaixa para mim
e eu lembro dos amargos desenganos
mas te rcebo, pois te amo mesmo assim.
Rui E L Tavares
A(M)ArTe
Amar-te
é uma arte
que desenho
de dia
e pinto
à noite
em cores
alucinantes
dando formas
tão vibrantes
que transformam
os traços
dessa tela
em braços
que te enlaçam
(Rosi)
é uma arte
que desenho
de dia
e pinto
à noite
em cores
alucinantes
dando formas
tão vibrantes
que transformam
os traços
dessa tela
em braços
que te enlaçam
(Rosi)
Vou-me embora pra Porangatu
ZéBeto Fernandes
Lá sou amigo de Dom Jordan,o Rei
Só não terei a mulher que sonhei
Pois que, uma Dona Coisa demente
Que vem ser de Jô: contraparente
Disse:Poeta,Porangatu é tua cova
Nem adianta vir tirar essa prova
Dana o dono bravo da dona fulana
Se vier a comer,tu bebes em cana
Ameaçou: O lugar é muito atrasado
Amante dorme só, amanhece casado
Tudo muito bem guardado a chaves
Na Igreja se tira todos entraves
Quando quiseres sofrer das bodas
Vem a Porangatu pra que te fodas
Lá sou amigo de Dom Jordan,o Rei
Só não terei a mulher que sonhei
Pois que, uma Dona Coisa demente
Que vem ser de Jô: contraparente
Disse:Poeta,Porangatu é tua cova
Nem adianta vir tirar essa prova
Dana o dono bravo da dona fulana
Se vier a comer,tu bebes em cana
Ameaçou: O lugar é muito atrasado
Amante dorme só, amanhece casado
Tudo muito bem guardado a chaves
Na Igreja se tira todos entraves
Quando quiseres sofrer das bodas
Vem a Porangatu pra que te fodas
De Rosi
Beto!!
Obrigada por tão belas palavras, fiquei emocionada com seu carinho, pois você é uma das pessoas mais importantes pra mim. Você é o responsável maior pela beleza desta comunidade, não apenas por tê-la criado, mas por sempre ter se esmerado em fazer deste espaço um local agradável, plural, de respeito e de união. Se hoje estamos aqui comemorando a entrada deste nosso terceiro ano, devemos isso a todos que têm se dedicado, participado e contribuído para fazer do Reino Poético um reino de cultura e lazer. Mas você é quem merece os maiores aplausos, por saber acolher a todos e ter nos ensinado isso; por nos presentear com a criatividade e genialidade de suas poesias, contos, frases e tantas outras coisas e, especialmente, pelo incentivo para que mostremos nosso potencial e nos mostremos um pouco por aqui sem constrangimento.Agradeço sua confiança em mim como moderadora. Conte sempre comigo. E quem precisar de mim para alguma ajuda aqui, é só chamar.Sou muito feliz por fazer parte desta comunidade.
Obrigada por tão belas palavras, fiquei emocionada com seu carinho, pois você é uma das pessoas mais importantes pra mim. Você é o responsável maior pela beleza desta comunidade, não apenas por tê-la criado, mas por sempre ter se esmerado em fazer deste espaço um local agradável, plural, de respeito e de união. Se hoje estamos aqui comemorando a entrada deste nosso terceiro ano, devemos isso a todos que têm se dedicado, participado e contribuído para fazer do Reino Poético um reino de cultura e lazer. Mas você é quem merece os maiores aplausos, por saber acolher a todos e ter nos ensinado isso; por nos presentear com a criatividade e genialidade de suas poesias, contos, frases e tantas outras coisas e, especialmente, pelo incentivo para que mostremos nosso potencial e nos mostremos um pouco por aqui sem constrangimento.Agradeço sua confiança em mim como moderadora. Conte sempre comigo. E quem precisar de mim para alguma ajuda aqui, é só chamar.Sou muito feliz por fazer parte desta comunidade.
ALMAS GEMEAS
Sady Mac
Teu amor
o meu amor
Este nosso amor
Vidas desencontradas
Bocas querendo beijos
corpos querendo amor
Sei que tudo iria acontecer
Dos meus dias
Te querendo
Deste meu coração
Pedinte de carinho
Desta vontade de viver
De sonhar e te amar
Sei...
Nada em nos
se modifica
tudo se completa
Seremos sempre
eu e você
Duas almas gemeas
unidas pelo tempo
Eu te amo, te amo
você me ama
Que nos importa
os outros
Se este amor
será sempre eterno
E sei, e como sei
que por toda minha vida
por todas elas
Irei sempre
sempre te amar....
Teu amor
o meu amor
Este nosso amor
Vidas desencontradas
Bocas querendo beijos
corpos querendo amor
Sei que tudo iria acontecer
Dos meus dias
Te querendo
Deste meu coração
Pedinte de carinho
Desta vontade de viver
De sonhar e te amar
Sei...
Nada em nos
se modifica
tudo se completa
Seremos sempre
eu e você
Duas almas gemeas
unidas pelo tempo
Eu te amo, te amo
você me ama
Que nos importa
os outros
Se este amor
será sempre eterno
E sei, e como sei
que por toda minha vida
por todas elas
Irei sempre
sempre te amar....
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Deu Poema - Hipocrisia
Ternura que não dura, chora!
Viver de verdades ou ser hipócrita?
Coerência a vida implora...
Ninguém vive dois momentos
Por apenas um seguimento
É que se vai. Um apenas...
Viver de verdade ou ser hipócrita?
hipócrita?tiro logo da rota
pediria a Deus outro amor
tudo que é falso amarrota
faço por preservar minha sinceridade.
sou feliz por viver a mocidade
fui educada para ser honesta
a hipocrisia faz parte da leviandade
de uma gente que não presta.
Então quem do outro desconfia
nunca confiará na verdade
para sempre acreditará na hipocrisia.
vivendo na eterna dubiedade.
Maynomy, Aguéda, Justina e Felicity
Viver de verdades ou ser hipócrita?
Coerência a vida implora...
Ninguém vive dois momentos
Por apenas um seguimento
É que se vai. Um apenas...
Viver de verdade ou ser hipócrita?
hipócrita?tiro logo da rota
pediria a Deus outro amor
tudo que é falso amarrota
faço por preservar minha sinceridade.
sou feliz por viver a mocidade
fui educada para ser honesta
a hipocrisia faz parte da leviandade
de uma gente que não presta.
Então quem do outro desconfia
nunca confiará na verdade
para sempre acreditará na hipocrisia.
vivendo na eterna dubiedade.
Maynomy, Aguéda, Justina e Felicity
A dor de desejar
Brasigóis Felício
Desejos são esporas
que nos acossam
às altas horas
Marcas de amor
doem mais
do que feridas
de espora
As dores falsas
doem mais fundo
e nos lancetam
de hora em hora
Não nos livramos
das dores que inventamos
pedindo auxílio
aos nossos anjos
Talvez seja mais sensato
pedir piedade
aos nossos demônios.
Desejos são esporas
que nos acossam
às altas horas
Marcas de amor
doem mais
do que feridas
de espora
As dores falsas
doem mais fundo
e nos lancetam
de hora em hora
Não nos livramos
das dores que inventamos
pedindo auxílio
aos nossos anjos
Talvez seja mais sensato
pedir piedade
aos nossos demônios.
EU VOU LER EM PASÁRGADA
Justina Oliveira
EU VOU LER EM PASÁRGADA
EU VOU SIM
EU VOU SIM
SE MEU AMOR NÃO VEM COMIGO/
EU VOU SÓ,EU VOU SÓ/
POETAS AMIGOS,
ENCONTREI LÁ/
ENCONTREI LÁ/
VOU COMPOR EM PASÁRGADA/
EU VOU SIM/
EU VOU SIM/
MEUS VERSOS QUERIDOS/
EU POSTEI LÁ/
EU POSTEI LÁ/
OBRIGADA AO REINO/
AGRADEÇO AQUI/
AGRADEÇO AQUI/
JUSTINA DE OLIVEIRA
AMIGOS:PEQUENOS,ELOGIOS,
MAS SINSERO,OCULTEM QUEM QUISER,
EU VOU LER EM PASÁRGADA
EU VOU SIM
EU VOU SIM
SE MEU AMOR NÃO VEM COMIGO/
EU VOU SÓ,EU VOU SÓ/
POETAS AMIGOS,
ENCONTREI LÁ/
ENCONTREI LÁ/
VOU COMPOR EM PASÁRGADA/
EU VOU SIM/
EU VOU SIM/
MEUS VERSOS QUERIDOS/
EU POSTEI LÁ/
EU POSTEI LÁ/
OBRIGADA AO REINO/
AGRADEÇO AQUI/
AGRADEÇO AQUI/
JUSTINA DE OLIVEIRA
AMIGOS:PEQUENOS,ELOGIOS,
MAS SINSERO,OCULTEM QUEM QUISER,
Pasargadense:
Justina de Oliveira
Lindo Reino de Pasárgada
Lindo Reino de Pasárgada
Onde tudo é poesia
Só beleza e magia
Gente amiga e inspirada
Só em arte, interssada.
Também há muita amizade
Paz, amor, felicidade
É uma eterna primavera
Onde a beleza prospera
Na linda comuidade!
Camélia
Onde tudo é poesia
Só beleza e magia
Gente amiga e inspirada
Só em arte, interssada.
Também há muita amizade
Paz, amor, felicidade
É uma eterna primavera
Onde a beleza prospera
Na linda comuidade!
Camélia
Vida...
Mazeh Lage
Vida...
Dizem que é bandida
Por mim seria banida
Sem sabor de despedida
Apenas seria ida
Para onde a ferida
Encontrasse uma guarida.
Reino Poético de Pasárgada
É um ponto de parada
Prá o descanso da jornada
Onde a esperança é nada
Segue sòmente levada
Pelo pó que na estrada
Vai juntinho à caminhada.
Vida...
Dizem que é bandida
Por mim seria banida
Sem sabor de despedida
Apenas seria ida
Para onde a ferida
Encontrasse uma guarida.
Reino Poético de Pasárgada
É um ponto de parada
Prá o descanso da jornada
Onde a esperança é nada
Segue sòmente levada
Pelo pó que na estrada
Vai juntinho à caminhada.
Meu Reino encontrei
Maynomy beija-flor
Limpo, claro como céu
Assim é hoje meu reino
Antes amargo, hoje mel
Sinto dele até o cheiro
Minha sede ele sacia
Que não é de água
È só de amor, poesia
Vida não mais árdua
Daqui não saio mais
Conservarei cada cantinho
Do quarto ao jardim, paz
Assim será meu ninho
Reino de Passárgada
Ideal de vida bem vivida
De quimeras douradas
De paz, amor e guerra vencida
Meu coração prisioneiro está
Numa prisão por mim consentida
Jurando amor eterno sem pensar
Agora digam, posso ficar??
Limpo, claro como céu
Assim é hoje meu reino
Antes amargo, hoje mel
Sinto dele até o cheiro
Minha sede ele sacia
Que não é de água
È só de amor, poesia
Vida não mais árdua
Daqui não saio mais
Conservarei cada cantinho
Do quarto ao jardim, paz
Assim será meu ninho
Reino de Passárgada
Ideal de vida bem vivida
De quimeras douradas
De paz, amor e guerra vencida
Meu coração prisioneiro está
Numa prisão por mim consentida
Jurando amor eterno sem pensar
Agora digam, posso ficar??
O CÉU DAS NUVENS
ZéBeto FERNANDES
ORA CHORAM CHUVA EM VERSO
ESCURECEM O TEMPO ADVERSO
CHOQUES CRITICOS TROVEJAM
DOS RAIOS SÚBITOS VERSEJAM
CARLOS CANTOU ESTE CÉU AZUL
FIO DA POESIA VIU NORTE E SUL
NESTE REINO DE TANTA CRENÇA
HÁ ESPERANÇA NA DIFERENÇA!
OS BUFÕES FILOSOFAM AO DIA
DOS MISTÉRIOS DA VÃ POESIA
CORTE CORTA AS HUMILHAÇÕES
CRESCE O REINO SEM SANSÕES
E NÃO É MERO PAPO DE CABELO
ARMAR O REINO PARA RECEBÊ-LO
ORA CHORAM CHUVA EM VERSO
ESCURECEM O TEMPO ADVERSO
CHOQUES CRITICOS TROVEJAM
DOS RAIOS SÚBITOS VERSEJAM
CARLOS CANTOU ESTE CÉU AZUL
FIO DA POESIA VIU NORTE E SUL
NESTE REINO DE TANTA CRENÇA
HÁ ESPERANÇA NA DIFERENÇA!
OS BUFÕES FILOSOFAM AO DIA
DOS MISTÉRIOS DA VÃ POESIA
CORTE CORTA AS HUMILHAÇÕES
CRESCE O REINO SEM SANSÕES
E NÃO É MERO PAPO DE CABELO
ARMAR O REINO PARA RECEBÊ-LO
Um certo Reino
Andei perdida no mundo,
Procurando um lugar onde me aconchegar,
Muitas terras pisei, mas com nenhuma me identifiquei.
A desilusão quase me fez parar.
Foi então que aconteceu
Num desses momentos mágicos da vida
Conheci um reino distante cheio de história para contar
Lá moram os corações mais lindos que estão sempre a poetar.
Ah! Minha alma achou guarita...Alegria!
Pois agora poderá se libertar e nos céus do sentimento voar.
Fazer uso das palavras em momentos de magia.
Lá sou a menina Nina, da abelha o Mel, a Melissa aprendiz encantada,
Pois no Reino Poético de Pasárgada é tudo pura emoção.
Onde os grandes poetas falam direto ao coração.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 04/03/2008
Código do texto: T886574
Procurando um lugar onde me aconchegar,
Muitas terras pisei, mas com nenhuma me identifiquei.
A desilusão quase me fez parar.
Foi então que aconteceu
Num desses momentos mágicos da vida
Conheci um reino distante cheio de história para contar
Lá moram os corações mais lindos que estão sempre a poetar.
Ah! Minha alma achou guarita...Alegria!
Pois agora poderá se libertar e nos céus do sentimento voar.
Fazer uso das palavras em momentos de magia.
Lá sou a menina Nina, da abelha o Mel, a Melissa aprendiz encantada,
Pois no Reino Poético de Pasárgada é tudo pura emoção.
Onde os grandes poetas falam direto ao coração.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 04/03/2008
Código do texto: T886574
REINO DE PASÁRGADA VIRTUAL
Filho da Poetisa
Vou-me embora pra Pasárgada virtual
lá existe um homem O AMIGO DO REI
que espontaneamente me disse achar legal
as poesias que neste reino eu lá postei.
Para mim escrever é um dom natural
que da minha mãe geneticamente herdei,
mas que alguém achasse meu texto sensacional ;
isto na minha vida simples, jamais imaginei.
Ele disse que de "quero mais" o meu texto tem sabor
deixando-me muito contente, feliz e extasiado,
por considerar que os meus poemas tenham valor.
E agora sim, a minha poesia plenamente se realiza
e fica com orgulho em ser simplesmente assinado
pelo seu autor, o ilustre desconhecido, o FILHO DA POETISA.
Vou-me embora pra Pasárgada virtual
lá existe um homem O AMIGO DO REI
que espontaneamente me disse achar legal
as poesias que neste reino eu lá postei.
Para mim escrever é um dom natural
que da minha mãe geneticamente herdei,
mas que alguém achasse meu texto sensacional ;
isto na minha vida simples, jamais imaginei.
Ele disse que de "quero mais" o meu texto tem sabor
deixando-me muito contente, feliz e extasiado,
por considerar que os meus poemas tenham valor.
E agora sim, a minha poesia plenamente se realiza
e fica com orgulho em ser simplesmente assinado
pelo seu autor, o ilustre desconhecido, o FILHO DA POETISA.
Ditos populares
Estou aqui de volta
vim fazer a minha trova
não quero ver a derrota.
o atrasado perde a prova.
Justina Oliveira
vim fazer a minha trova
não quero ver a derrota.
o atrasado perde a prova.
Justina Oliveira
Pasargadense:
Justina de Oliveira
Um encontro
Fillipe Vilareína
No começo ele tentou fingir que não sabia que Susete era um travesti, mas ela detectou a sua tentativa de, talvez, forçar um constrangimento na hora em que ela tirou a roupa quando estava no motel. Geraldo tossiu freneticamente e perguntou, fazendo uma cara de espanto com toda sua canastrice “o que é isso?” Susete olhou com vigor e, num tom ameaçador, disse que ele não poderia vir com essa estória, que era evidente que ela era um travesti. Ele ficou sentado na cama, pensando, ponderando algo que ninguém conseguia saber o que era. Susete ficou andando pra lá e pra cá, tentando se exibir, mostrando tudo o que ela tinha de feminina – a não ser pela constrangedora presença de um pênis teso em sua pelve. “Olha, estamos numa situação difícil aqui. Mas, vou te ajudar.” Ela, de costas, não viu que ele tentava encontrar algum dinheiro no bolso do seu paletó. “Tempo é dinheiro, meu filho! Acha que eu sou besta? Alguma otária? Você me chamou! Agora tem que fazer o programa!” Ele jogou duas notas de cinqüenta e uma de vinte no chão, perto de onde o travesti, também fingindo uma resolução para conseguir mais dinheiro, estava parado. Imediatamente ele correu para o banheiro, dizendo que tinha que fazer uma coisa. Levava o paletó consigo.
Susete fazia ponto numa avenida do centro. Estava parada, mostrando as nádegas para quem passasse. Estava junto com sua amiga Laura, também travesti, que ela achava burrinha demais, mas, se tivesse sorte, poderia arrumar um ricaço que a bancasse, já que era bonita e delicada. Parecia uma mulher. Os carros passavam rapidamente, já que não tinha muito movimento ali àquela hora. “Ai, mulher, hoje não tá dando nada, acho que vou pra minha casa. Vamo comigo?”, disse Laura, do seu jeito lento. “E por quê? Estou sem nenhum dinheiro, não sou que nem você que tá com a vida ganha. Daqui a pouco vem alguém, te acalma, bicha!” O tempo foi passando e, fora os xingamentos de alguns que passavam, não parava ninguém. “Menina, tô morrendo de medo. Não sabe que tá cheio de maluco por aí?” “Olha ali, menina! Deixa de tua frescura!” Susete apontava para o golf cinza que estava encostando. Logicamente, elas discutiam isso olhando para o carro e rindo aquela risada típica de travestis.
- Procurando diversão, amor? – disse Susete
- Vocês duas estão sozinhas?
- Esperando por você, gato.
- Aquela ali tá muito envergonhada...
Susete olhou para a amiga fazendo uma cara que sugeria um “vem cá, piranha, logo.” Laura veio com seu sorriso de menina novinha e carente.
- Você parece que é de menor. – disse Geraldo para Laura, vestido como quem voltava do trabalho, sorrindo como quem procura algo para a noite inteira.
- Tenho dezoito. Fica sossegado, amor. Vou te fazer gozar todinho.
Riram todos.
- Sua amiga aqui parece mais decidida do que você em me fazer feliz.
Falava isso por que Susete acariciava de leve o peito dele.
Susete relutou de início em deixar sua amiga sozinha no ponto, mas Geraldo foi irredutível em levar somente ela. Laura não queria mesmo ir naquele programa, já que estava cansada e não estava se sentindo bem. Deixou-os irem, afastando-se do carro com seu andar apressado. Susete então começou a conversar com Geraldo, explicá-lo que ela fazia de tudo, era só uma questão de saber como tratá-la, e todas aquelas conversas que não servem para absolutamente nada a não ser passar o tempo. Geraldo ouvia com uma paciência incrível. Seguiram para o motel Love Nights, que ficava duas quadras de distância.
Geraldo estava no banheiro andando como louco. Gostava do Love Nights por ter trancas no banheiro, coisa rara em motéis. Pensava em como faria para cuidar daquele traveco enorme o esperando na cama. Tirou o saquinho com cocaína que estava no bolso de paletó, espalhou o pó pela mão e aspirou. Sentiu a dormência nas narinas e nos músculos próximos ao nariz. A euforia tomou conta dele pouco depois. Pegou a faca que estava no bolso interno do paletó e saiu.
Susete o esperava na cama, com o pênis em riste, contrastando com o corpo de mulher malhada. Acariciava os enormes seios. “Vem cá, gostosão.” Geraldo cobria a mão onde segurava a faca com o paletó. “O que está escondendo? Mostra pra mim amor...” Ela estava deitada sobe sua navalha. Se ele tentasse algo, teria que partir pra ignorância. Era muito forte e não se deixaria machucar por um magricela como aquele. Olharam-se ameaçadoramente. O clima naquele quarto com paredes azuladas estava ficando pesado. Geraldo, como quem revela uma verdade inconveniente, empunhou a faca, mostrando-a finalmente para Susete. Ela olhou friamente para a cena patética que estava se formando ali. Levantou-se então da cama e o puxou para junto de si com força. Geraldo, espantado com o vigor do travesti, encostou a ponta da faca em sua barriga e jogou-se por cima dela na cama. Deixou que a lâmina penetrasse de acordo com o peso de seu corpo. Susete sentiu o queimar da faca entrando em seus órgãos, fechou os olhos e deu um gemido de prazer. Beijou a boca de Geraldo profundamente, como se aquilo que ele tinha feito fosse o gesto mais romântico de uma linda história de amor. Pegou a navalha e, num gesto rápido, cortou a garganta do homem, que gorgolejou, molhando o rosto dela, e caiu para o lado. Susete olhou o cabo da faca enterrado em seu corpo e sentiu o quente de todo o sangue que escorria pelo seu ventre, passava por sua virilha e molhava, num filete que escorregava lentamente, o seu períneo. Pegou o telefone e ligou para a recepção. Ficou a refletir sobre a vida enquanto ouvia, nua, o murmúrio das pessoas que estavam chegando para abrir a porta.
No começo ele tentou fingir que não sabia que Susete era um travesti, mas ela detectou a sua tentativa de, talvez, forçar um constrangimento na hora em que ela tirou a roupa quando estava no motel. Geraldo tossiu freneticamente e perguntou, fazendo uma cara de espanto com toda sua canastrice “o que é isso?” Susete olhou com vigor e, num tom ameaçador, disse que ele não poderia vir com essa estória, que era evidente que ela era um travesti. Ele ficou sentado na cama, pensando, ponderando algo que ninguém conseguia saber o que era. Susete ficou andando pra lá e pra cá, tentando se exibir, mostrando tudo o que ela tinha de feminina – a não ser pela constrangedora presença de um pênis teso em sua pelve. “Olha, estamos numa situação difícil aqui. Mas, vou te ajudar.” Ela, de costas, não viu que ele tentava encontrar algum dinheiro no bolso do seu paletó. “Tempo é dinheiro, meu filho! Acha que eu sou besta? Alguma otária? Você me chamou! Agora tem que fazer o programa!” Ele jogou duas notas de cinqüenta e uma de vinte no chão, perto de onde o travesti, também fingindo uma resolução para conseguir mais dinheiro, estava parado. Imediatamente ele correu para o banheiro, dizendo que tinha que fazer uma coisa. Levava o paletó consigo.
Susete fazia ponto numa avenida do centro. Estava parada, mostrando as nádegas para quem passasse. Estava junto com sua amiga Laura, também travesti, que ela achava burrinha demais, mas, se tivesse sorte, poderia arrumar um ricaço que a bancasse, já que era bonita e delicada. Parecia uma mulher. Os carros passavam rapidamente, já que não tinha muito movimento ali àquela hora. “Ai, mulher, hoje não tá dando nada, acho que vou pra minha casa. Vamo comigo?”, disse Laura, do seu jeito lento. “E por quê? Estou sem nenhum dinheiro, não sou que nem você que tá com a vida ganha. Daqui a pouco vem alguém, te acalma, bicha!” O tempo foi passando e, fora os xingamentos de alguns que passavam, não parava ninguém. “Menina, tô morrendo de medo. Não sabe que tá cheio de maluco por aí?” “Olha ali, menina! Deixa de tua frescura!” Susete apontava para o golf cinza que estava encostando. Logicamente, elas discutiam isso olhando para o carro e rindo aquela risada típica de travestis.
- Procurando diversão, amor? – disse Susete
- Vocês duas estão sozinhas?
- Esperando por você, gato.
- Aquela ali tá muito envergonhada...
Susete olhou para a amiga fazendo uma cara que sugeria um “vem cá, piranha, logo.” Laura veio com seu sorriso de menina novinha e carente.
- Você parece que é de menor. – disse Geraldo para Laura, vestido como quem voltava do trabalho, sorrindo como quem procura algo para a noite inteira.
- Tenho dezoito. Fica sossegado, amor. Vou te fazer gozar todinho.
Riram todos.
- Sua amiga aqui parece mais decidida do que você em me fazer feliz.
Falava isso por que Susete acariciava de leve o peito dele.
Susete relutou de início em deixar sua amiga sozinha no ponto, mas Geraldo foi irredutível em levar somente ela. Laura não queria mesmo ir naquele programa, já que estava cansada e não estava se sentindo bem. Deixou-os irem, afastando-se do carro com seu andar apressado. Susete então começou a conversar com Geraldo, explicá-lo que ela fazia de tudo, era só uma questão de saber como tratá-la, e todas aquelas conversas que não servem para absolutamente nada a não ser passar o tempo. Geraldo ouvia com uma paciência incrível. Seguiram para o motel Love Nights, que ficava duas quadras de distância.
Geraldo estava no banheiro andando como louco. Gostava do Love Nights por ter trancas no banheiro, coisa rara em motéis. Pensava em como faria para cuidar daquele traveco enorme o esperando na cama. Tirou o saquinho com cocaína que estava no bolso de paletó, espalhou o pó pela mão e aspirou. Sentiu a dormência nas narinas e nos músculos próximos ao nariz. A euforia tomou conta dele pouco depois. Pegou a faca que estava no bolso interno do paletó e saiu.
Susete o esperava na cama, com o pênis em riste, contrastando com o corpo de mulher malhada. Acariciava os enormes seios. “Vem cá, gostosão.” Geraldo cobria a mão onde segurava a faca com o paletó. “O que está escondendo? Mostra pra mim amor...” Ela estava deitada sobe sua navalha. Se ele tentasse algo, teria que partir pra ignorância. Era muito forte e não se deixaria machucar por um magricela como aquele. Olharam-se ameaçadoramente. O clima naquele quarto com paredes azuladas estava ficando pesado. Geraldo, como quem revela uma verdade inconveniente, empunhou a faca, mostrando-a finalmente para Susete. Ela olhou friamente para a cena patética que estava se formando ali. Levantou-se então da cama e o puxou para junto de si com força. Geraldo, espantado com o vigor do travesti, encostou a ponta da faca em sua barriga e jogou-se por cima dela na cama. Deixou que a lâmina penetrasse de acordo com o peso de seu corpo. Susete sentiu o queimar da faca entrando em seus órgãos, fechou os olhos e deu um gemido de prazer. Beijou a boca de Geraldo profundamente, como se aquilo que ele tinha feito fosse o gesto mais romântico de uma linda história de amor. Pegou a navalha e, num gesto rápido, cortou a garganta do homem, que gorgolejou, molhando o rosto dela, e caiu para o lado. Susete olhou o cabo da faca enterrado em seu corpo e sentiu o quente de todo o sangue que escorria pelo seu ventre, passava por sua virilha e molhava, num filete que escorregava lentamente, o seu períneo. Pegou o telefone e ligou para a recepção. Ficou a refletir sobre a vida enquanto ouvia, nua, o murmúrio das pessoas que estavam chegando para abrir a porta.
PISANDO NAS NUVENS
ZéBeto Fernandes
Meu corpo louco saúda o teu
Se entrega nu como Deus deu
Vulcanizo as minhas emoções
Tremores celulares corações
Mulher mutante tenta o tato
Deixa o perfume pelo olfato
Flor à pele pra dar paladar
Amor na língua ao linguajar
Já não faz sentido ser dois
Sodoma-me em Gomorra depois
Um em um se desfazer nenhum
Estar em nós em lugar algum
Criar vida em prazer imenso
Pisar nuvens ao ser intenso
Métrica virtual:
Cada verso com 27 toques
Meu corpo louco saúda o teu
Se entrega nu como Deus deu
Vulcanizo as minhas emoções
Tremores celulares corações
Mulher mutante tenta o tato
Deixa o perfume pelo olfato
Flor à pele pra dar paladar
Amor na língua ao linguajar
Já não faz sentido ser dois
Sodoma-me em Gomorra depois
Um em um se desfazer nenhum
Estar em nós em lugar algum
Criar vida em prazer imenso
Pisar nuvens ao ser intenso
Métrica virtual:
Cada verso com 27 toques
Vicky Cristina Barcelona
"Vicky Cristina Barcelona”
São duas amigas norte-americanas de férias na Espanha. Mais especificamente em Barcelona. Na casa de uma jovem senhora charmosa de meia idade. Elas passeiam pela cidade – que é linda – de Gaudi e de outros inúmeros catalões que admiro. E numa noites dessas encontram com um local, um sedutor pintor.
Estados civis: a loirinha sonsinha é solteira, a morena certinha é noiva, a coroa é casada e o mancebo é separado. Perspectivas: a cantada é direta, honesta, criativa, quase irrecusável, viajar para Oviedo em uma hora pilotando ele mesmo o avião e desfrutá-las durante o fim-de-semana. A senhora fica com o marido com a pureza de alma que lhe é peculiar e que todo corno tem. As duas vão. Mas até a coroa embarcaria nessa... se convidada fosse.
Oviedo é um encanto. A cantada é sutil. O pintor agrada a ambas, a alta é contida e faz mil análises, a mais baixa se atira. Sua entrada -no quarto dele- como quem não quer entrar, mas está louca para se atirar na cama é emblemática. Toque do diretor, não era a hora. Sensacional.
Ele então sai com a estudante dos costumes catalões e esta fala com o noivo pelo telefone. Ela é amada com firmeza, transparência e exclusividade. Como um cão faria com seu dono. Mulheres em geral preferem os cães. Eles latem e não mordem. Mas o espetacular Javier Bardem morde, mordisca, beija, machuca, e marca. Basta uma noite. Imagine quem já experimentou mil?
Tudo volta à aparente normalidade. Mas ele liga para a outra. Sai com ela. A primeira arde em ciúmes, mas o sincero, autêntico - e manezinho noivo - que precisa de uma única mulher está chegando, para casar-se com ela. Como voltar atrás? A maioria das mulheres já ousou pensar na traição, no movimento único da paixão. Poucas experimentaram-na verdadeiramente.
O casal é formado. Vivem bem, a Europa faz milagres. Então surge o tufão. Penélope Cruz é de uma sensualidade tão marcante, que ocupa a tela toda. Suas palavras em espanhol parecem gritos de Lorca, e seus gritos, poemas de Neruda. Ela é louca? Não, apenas animal. Instintiva, genial, inteligentíssima e possuidora de um par de coxas que dali de cima a coitada que observa, sente o poder inequívoco da fêmea rival.
Mil vertentes poderiam sair desse ponto. Ao que parece ela – a loirinha - é o ponto-de-equilíbrio da conturbada relação entre Javier e Penélope. E a coitada desiste. No começo pensei que ela teve ciúmes, mas não. Ela simplesmente não consegue sentir-se feliz, é uma insatisfeita crônica.
A morena tenta reencontrar com ele, mas o momento é péssimo. Leva até tiro. E a ambigüidade dos valores da sociedade hipócrita em que vivemos é posta em xeque. A jovem senhora trai o marido com o sócio dele. E ela é que é a maior incentivadora da morena ir em busca de sua paixão.
Tempo. Só o tempo dilui os fatos, as palavras e deixa a essência. Todos em busca de um amor, de um peito amigo e de um coração disparado. E ninguém tem tempo. Talvez o casal a se formar nem seja os demonstrados no filme, já que são todos estereotipados. Extremos que servem de análise para nossas próprias vidas.
Os mais reais são os maridos chifrados (já reparou como esses homens gostam de eletrônicos, fazem a barba todos os dias e têm o cabelo cortado certinho?) e a profunda e delicada personagem, a fina senhora. Que mesmo dentro das prisões que a cercam, se liberta.
que há de bom: atuação espetacular de Javier e Penélope, Barcelona linda
O que há de ruim: talvez os diálogos tão marcantes do diretor tenham sido mal ditos pela fraca loirinha, que por sua vez é a atual “musa”
O que prestar atenção: Javier tem um pouco de Picasso, a Penélope de Miró, e a loirinha de Matisse... mas o que vale mesmo é a morena Dali e a senhora daqui
A cena do filme: a massagem no pescoço de Javier, a sorte desse homem é tão grande como a sua ingenuidade em pensar que pode amar mais de uma mulher ao mesmo tempo e alguma delas saber dividir...
Cotação: filme ótimo(@@@@)
COBRA
São duas amigas norte-americanas de férias na Espanha. Mais especificamente em Barcelona. Na casa de uma jovem senhora charmosa de meia idade. Elas passeiam pela cidade – que é linda – de Gaudi e de outros inúmeros catalões que admiro. E numa noites dessas encontram com um local, um sedutor pintor.
Estados civis: a loirinha sonsinha é solteira, a morena certinha é noiva, a coroa é casada e o mancebo é separado. Perspectivas: a cantada é direta, honesta, criativa, quase irrecusável, viajar para Oviedo em uma hora pilotando ele mesmo o avião e desfrutá-las durante o fim-de-semana. A senhora fica com o marido com a pureza de alma que lhe é peculiar e que todo corno tem. As duas vão. Mas até a coroa embarcaria nessa... se convidada fosse.
Oviedo é um encanto. A cantada é sutil. O pintor agrada a ambas, a alta é contida e faz mil análises, a mais baixa se atira. Sua entrada -no quarto dele- como quem não quer entrar, mas está louca para se atirar na cama é emblemática. Toque do diretor, não era a hora. Sensacional.
Ele então sai com a estudante dos costumes catalões e esta fala com o noivo pelo telefone. Ela é amada com firmeza, transparência e exclusividade. Como um cão faria com seu dono. Mulheres em geral preferem os cães. Eles latem e não mordem. Mas o espetacular Javier Bardem morde, mordisca, beija, machuca, e marca. Basta uma noite. Imagine quem já experimentou mil?
Tudo volta à aparente normalidade. Mas ele liga para a outra. Sai com ela. A primeira arde em ciúmes, mas o sincero, autêntico - e manezinho noivo - que precisa de uma única mulher está chegando, para casar-se com ela. Como voltar atrás? A maioria das mulheres já ousou pensar na traição, no movimento único da paixão. Poucas experimentaram-na verdadeiramente.
O casal é formado. Vivem bem, a Europa faz milagres. Então surge o tufão. Penélope Cruz é de uma sensualidade tão marcante, que ocupa a tela toda. Suas palavras em espanhol parecem gritos de Lorca, e seus gritos, poemas de Neruda. Ela é louca? Não, apenas animal. Instintiva, genial, inteligentíssima e possuidora de um par de coxas que dali de cima a coitada que observa, sente o poder inequívoco da fêmea rival.
Mil vertentes poderiam sair desse ponto. Ao que parece ela – a loirinha - é o ponto-de-equilíbrio da conturbada relação entre Javier e Penélope. E a coitada desiste. No começo pensei que ela teve ciúmes, mas não. Ela simplesmente não consegue sentir-se feliz, é uma insatisfeita crônica.
A morena tenta reencontrar com ele, mas o momento é péssimo. Leva até tiro. E a ambigüidade dos valores da sociedade hipócrita em que vivemos é posta em xeque. A jovem senhora trai o marido com o sócio dele. E ela é que é a maior incentivadora da morena ir em busca de sua paixão.
Tempo. Só o tempo dilui os fatos, as palavras e deixa a essência. Todos em busca de um amor, de um peito amigo e de um coração disparado. E ninguém tem tempo. Talvez o casal a se formar nem seja os demonstrados no filme, já que são todos estereotipados. Extremos que servem de análise para nossas próprias vidas.
Os mais reais são os maridos chifrados (já reparou como esses homens gostam de eletrônicos, fazem a barba todos os dias e têm o cabelo cortado certinho?) e a profunda e delicada personagem, a fina senhora. Que mesmo dentro das prisões que a cercam, se liberta.
que há de bom: atuação espetacular de Javier e Penélope, Barcelona linda
O que há de ruim: talvez os diálogos tão marcantes do diretor tenham sido mal ditos pela fraca loirinha, que por sua vez é a atual “musa”
O que prestar atenção: Javier tem um pouco de Picasso, a Penélope de Miró, e a loirinha de Matisse... mas o que vale mesmo é a morena Dali e a senhora daqui
A cena do filme: a massagem no pescoço de Javier, a sorte desse homem é tão grande como a sua ingenuidade em pensar que pode amar mais de uma mulher ao mesmo tempo e alguma delas saber dividir...
Cotação: filme ótimo(@@@@)
COBRA
Pasargadense:
Cobra - Resenha de Filmes
“ Trevas e luz ”
Minha doce e querida amiga
Existem momentos mágicos e perfeitos
Instantes de total desavença e intriga
Somos humanos, cheios de acertos e defeitos.
Um sorriso que enxuga o pranto
A angustia que assola o encanto
Uma flor que se abre com os raios do sol
Uma tormenta que deixa gris o arrebol
A vida é assim, cheia de trevas e luz.
Só nos resta vivê-la intensamente
Fazer da paz e do amor uma semente
E entregar o coração a “ele” que nos conduz.
Sérgio Murilo
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Com toda ternura! Te namorar!!!
Quero falar do amanhecer,
E também de uma linda flor
E de todo intenso prazer!
Que sinto por ti,
Meu grande amor!!!
É como um jardim encantado,
Expressando nossa alma poética
As flores em um verso rimado!
Encantando toda a fonética!!!
Com emoção e encanto,
Ao doce de te encontrar
Assim que te amo tanto!
E com toda ternura! Te namorar!!!
By
Edivar poeta!!!
E também de uma linda flor
E de todo intenso prazer!
Que sinto por ti,
Meu grande amor!!!
É como um jardim encantado,
Expressando nossa alma poética
As flores em um verso rimado!
Encantando toda a fonética!!!
Com emoção e encanto,
Ao doce de te encontrar
Assim que te amo tanto!
E com toda ternura! Te namorar!!!
By
Edivar poeta!!!
Tão apaixonado!!!
Meu domingo foi bom e feliz,
Mas com muita saudade sua
Pensando em você...
Eu sempre quiz!
Te amar...
Sobre o poético clarão da lua!!!
É impossivel ser feliz,
Sem você a meu lado
É como perder a raiz!
E toda firmeza...
Em um coração! Tão apaixonado!!!
By
Edivar Poeta!!!
Mas com muita saudade sua
Pensando em você...
Eu sempre quiz!
Te amar...
Sobre o poético clarão da lua!!!
É impossivel ser feliz,
Sem você a meu lado
É como perder a raiz!
E toda firmeza...
Em um coração! Tão apaixonado!!!
By
Edivar Poeta!!!
Travas Curvas em Trevas Turvas
ZéBeto Fernandes
A menor distância entre dois corpos é um beijo
Lua cheia de noite escura no vácuo cura queijo
Reta ao infinito faz a curva finita presa à retina
Rebola a bola farta da bochecha nua de menina
Constante instante da variável curva do templo
Compasso em abraço de pernas ao deus tempo
Barriga fêmea da vida gesta uma dúvida devida
Pós parto morto da espécie perdida alenta a lida
Roça do torto na poça do paço no cais do porto
Aérea moça passa insossa por assobio absorto
Cintura fina em coxa grossa balança o balanço
Ave cabeça arruma a pluma do pescoço ganso
Peru de Peri no rio afunda cio pirarucu de Ceci
Tutu no tatu abunda o tatuí no angu Afro-Tupi
A menor distância entre dois corpos é um beijo
Lua cheia de noite escura no vácuo cura queijo
Reta ao infinito faz a curva finita presa à retina
Rebola a bola farta da bochecha nua de menina
Constante instante da variável curva do templo
Compasso em abraço de pernas ao deus tempo
Barriga fêmea da vida gesta uma dúvida devida
Pós parto morto da espécie perdida alenta a lida
Roça do torto na poça do paço no cais do porto
Aérea moça passa insossa por assobio absorto
Cintura fina em coxa grossa balança o balanço
Ave cabeça arruma a pluma do pescoço ganso
Peru de Peri no rio afunda cio pirarucu de Ceci
Tutu no tatu abunda o tatuí no angu Afro-Tupi
O ENCONTRO
Fragmentei-me...
E meus cacos,
estilhaçados
espalhados ao chão
observei...atentamente
Onde estaria você
nesse momento?
Sem forças, me deixei
assim, por horas, a refletir
Onde estaria EU nesse momento?
Me anulei, vivendo tua vida, simplesmente...
Quero reagir!!!
Quero me libertar de ti!!!
Quero me encontrar em mim!!!
Junto, cuidadosamente, os cacos
Após longo tempo, me refaço!
Caminho, ainda frágil, e paro
diante do espelho.Reflexo claro!
Admiravelmente raro! Me deparo,
livre; o encontro esperado, enfim:
Encontro-me diante de mim!
Lena Ferreira-18/11/08
E meus cacos,
estilhaçados
espalhados ao chão
observei...atentamente
Onde estaria você
nesse momento?
Sem forças, me deixei
assim, por horas, a refletir
Onde estaria EU nesse momento?
Me anulei, vivendo tua vida, simplesmente...
Quero reagir!!!
Quero me libertar de ti!!!
Quero me encontrar em mim!!!
Junto, cuidadosamente, os cacos
Após longo tempo, me refaço!
Caminho, ainda frágil, e paro
diante do espelho.Reflexo claro!
Admiravelmente raro! Me deparo,
livre; o encontro esperado, enfim:
Encontro-me diante de mim!
Lena Ferreira-18/11/08
Do que eu tenho...
Tenho um sonho e ele tem teu rosto
Tenho esperança e ela tem tua cor
Tenho saudade e ela tem teu sabor
Tenho lembrança e ela tem teu olhar
Tenho amor e ele tem teu suspirar
(Rosi)
Tenho esperança e ela tem tua cor
Tenho saudade e ela tem teu sabor
Tenho lembrança e ela tem teu olhar
Tenho amor e ele tem teu suspirar
(Rosi)
Na pele teu cheiro reluz
Inesquecível
pele que ainda sinto a roçar na minha
desperta-me flor úmida na madrugada
arrepia-me no pensar já de manhazinha
Sensível
cheiro que em meu corpo fez morada
perfume de tantos sonhos dia após dia
mistura-se em mim em forma de poesia
Imprescindível
luz que me ilumina como por encanto
aura que espalha saber em cada canto
brilho que faz bem nem sabes o quanto
(Rosi)
pele que ainda sinto a roçar na minha
desperta-me flor úmida na madrugada
arrepia-me no pensar já de manhazinha
Sensível
cheiro que em meu corpo fez morada
perfume de tantos sonhos dia após dia
mistura-se em mim em forma de poesia
Imprescindível
luz que me ilumina como por encanto
aura que espalha saber em cada canto
brilho que faz bem nem sabes o quanto
(Rosi)
Telepatia
Ao chegar o silêncio da madrugada
Num instante qualquer, assim do nada
Mergulhe fundo em suave lembrança
Deixando-se leve a girar numa dança
Sinta-se envolto em um banho de luz
Perceba tudo que o momento traduz
Feche os olhos, eu fecharei também
Nos cruzaremos pelo ar num vaivém
Em algum ponto nos daremos as mãos
E seguiremos em nosso pacto de afeto
Onde um no outro se sentirá completo
Absorvendo cada segundo de emoção
(Rosi)
Num instante qualquer, assim do nada
Mergulhe fundo em suave lembrança
Deixando-se leve a girar numa dança
Sinta-se envolto em um banho de luz
Perceba tudo que o momento traduz
Feche os olhos, eu fecharei também
Nos cruzaremos pelo ar num vaivém
Em algum ponto nos daremos as mãos
E seguiremos em nosso pacto de afeto
Onde um no outro se sentirá completo
Absorvendo cada segundo de emoção
(Rosi)
Companheiros
Somos parceiros da luz
Sentindo os efeitos
Entre a dor e o prazer
Horas e minutos
Passam devagar
Somos um poço de sensibilidade
Buscando-nos
Entre sorrisos no dia a dia
Nos anos que virão
Junto seguirá sua vida
Com a minha
E como companheiros
Viveremos para todo o sempre
Até a eternidade.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
24/1/08 _ 00:00 hrs.
Sentindo os efeitos
Entre a dor e o prazer
Horas e minutos
Passam devagar
Somos um poço de sensibilidade
Buscando-nos
Entre sorrisos no dia a dia
Nos anos que virão
Junto seguirá sua vida
Com a minha
E como companheiros
Viveremos para todo o sempre
Até a eternidade.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
24/1/08 _ 00:00 hrs.
Dor da Dor
Dói-me tanto
Saber que doem tanto
Tantos corações!
A mãe que pare o filho
Pelas vias naturais,
O pé que corre os trilhos
Tão ásperos e desiguais,
O bandido no gatilho
O refém em fortes ais,
O traficante no empecílio
Os viciados nas finais,
Um olhar que perde o brilho
Sobre a maca que dói mais.
Por que o mundo inda sorri?
Por que o mundo ainda vai
Em meio a tanta dor,
Dor que não passa mais?
__Senhor!
Perdoe-me a blasfêmia
Dessa minha alma ingênua
Na maneira de pensar...
__Faze, por que não fazer?
Retirar esse tormento
Que causa o sofrimento
Nos corações que não têm paz?
Águeda Mendes da Silva
Saber que doem tanto
Tantos corações!
A mãe que pare o filho
Pelas vias naturais,
O pé que corre os trilhos
Tão ásperos e desiguais,
O bandido no gatilho
O refém em fortes ais,
O traficante no empecílio
Os viciados nas finais,
Um olhar que perde o brilho
Sobre a maca que dói mais.
Por que o mundo inda sorri?
Por que o mundo ainda vai
Em meio a tanta dor,
Dor que não passa mais?
__Senhor!
Perdoe-me a blasfêmia
Dessa minha alma ingênua
Na maneira de pensar...
__Faze, por que não fazer?
Retirar esse tormento
Que causa o sofrimento
Nos corações que não têm paz?
Águeda Mendes da Silva
Pasargadense:
Águeda Mendes da Silva
trovas
por maynomy
Você ignora o que te cativou
Se permanece alienado
Se não sorriu nem chorou
Todas as vezes que foi amado
por RUI E L
Todas as vezes que foi amado
nos anos doces da vida
como num mundo encantado
junto à pessoa querida.
por Amigo do Rei
junto à pessoa querida
que só me trouxe ferida
não pude mais amar tanta mentira
não há amor a tanta dor que se refira
por Águeda
Não há amor a tanta dor que se refira
Amor é algo muito mais sublime.
Aquele que fica que sonha que delira
Com mentira, não tem amor que a redime!
Você ignora o que te cativou
Se permanece alienado
Se não sorriu nem chorou
Todas as vezes que foi amado
por RUI E L
Todas as vezes que foi amado
nos anos doces da vida
como num mundo encantado
junto à pessoa querida.
por Amigo do Rei
junto à pessoa querida
que só me trouxe ferida
não pude mais amar tanta mentira
não há amor a tanta dor que se refira
por Águeda
Não há amor a tanta dor que se refira
Amor é algo muito mais sublime.
Aquele que fica que sonha que delira
Com mentira, não tem amor que a redime!
TOM DO TOMBO
ZéBeto Fernandes
As dores estão em flores
O tombo do patrimônio histórico
ZéBeto Fernandes
É de rir o que se chora no exterior
A dor é de quem sente no interior
Não te censuro por cair da cadeira
Fui tombado históricamente sem eira
Beira da árvore podada aos pentelhos
O gigante de Rhodes caindo de joelhos
Um titã tropeçando no meio ambiente
O desmanche das muralhas da gente
Engraçado corpo são estar machucado
Como um escravo ferido e estropiado
A articulação roxa de inchaço ao chão
Sangra canela no mar de lama em vão
O riso do tombo é benção aos ouvidos
Desgraça pior é o desmaio dos feridos
O corpo não obedece pra sair do barro
Com força de milagre ao céu me agarro
O riso raso me conforta a grega tragédia
Agrega à vida o drama da divina comédia
As dores estão em flores
O tombo do patrimônio histórico
ZéBeto Fernandes
É de rir o que se chora no exterior
A dor é de quem sente no interior
Não te censuro por cair da cadeira
Fui tombado históricamente sem eira
Beira da árvore podada aos pentelhos
O gigante de Rhodes caindo de joelhos
Um titã tropeçando no meio ambiente
O desmanche das muralhas da gente
Engraçado corpo são estar machucado
Como um escravo ferido e estropiado
A articulação roxa de inchaço ao chão
Sangra canela no mar de lama em vão
O riso do tombo é benção aos ouvidos
Desgraça pior é o desmaio dos feridos
O corpo não obedece pra sair do barro
Com força de milagre ao céu me agarro
O riso raso me conforta a grega tragédia
Agrega à vida o drama da divina comédia
Enigma da Dor
Guilherme Belmont Costa
Há mistérios que o homem teme compreender
_estudos de horas a fio de sofrimento
cujo único saber se esconde num lamento
que nenhum mortal quis, um dia , entender.
Conhecimento à flor da pele que desfere
vários golpes brutais nos nervos da epiderme,
igual a uma carniça, por um voraz verme,
devorada e que, em nada, interfere.
Uma estranha pesquisa desacreditada,
pois seu credo é, estranhamente volúvel.
Os incrédulos diriam “É insolúvel!”.
E esta pergunta não será solucionada.
A compreensão nos extirpará a amargura,
e a Dor, a eternamente desconhecida,
se contendo no rasgo duma ferida
( quem sabe?) um dia terá sua cura.
A Dor _ antítese da alegria carnal_
reflete sedutora, na água cristalina,
a imagem duma odalisca assassina
que me seduz como um súcubo espectral.
Todo sofrimento é um bizarro enigma
cujo grito lancinante nada nos diz.
Todo sofrimento, por uma cicatriz,
assina, desdenhoso, seu fúnebre estigma.
Seu troféu é meu próprio sangue derramado;
e seu gozo, uma lágrima triunfante.
Sim, doce Dor, o meu prazer é seu amante,
e uns dirão que sou, loucamente, bem amado
Há mistérios que o homem teme compreender
_estudos de horas a fio de sofrimento
cujo único saber se esconde num lamento
que nenhum mortal quis, um dia , entender.
Conhecimento à flor da pele que desfere
vários golpes brutais nos nervos da epiderme,
igual a uma carniça, por um voraz verme,
devorada e que, em nada, interfere.
Uma estranha pesquisa desacreditada,
pois seu credo é, estranhamente volúvel.
Os incrédulos diriam “É insolúvel!”.
E esta pergunta não será solucionada.
A compreensão nos extirpará a amargura,
e a Dor, a eternamente desconhecida,
se contendo no rasgo duma ferida
( quem sabe?) um dia terá sua cura.
A Dor _ antítese da alegria carnal_
reflete sedutora, na água cristalina,
a imagem duma odalisca assassina
que me seduz como um súcubo espectral.
Todo sofrimento é um bizarro enigma
cujo grito lancinante nada nos diz.
Todo sofrimento, por uma cicatriz,
assina, desdenhoso, seu fúnebre estigma.
Seu troféu é meu próprio sangue derramado;
e seu gozo, uma lágrima triunfante.
Sim, doce Dor, o meu prazer é seu amante,
e uns dirão que sou, loucamente, bem amado
TRISTE NINAR TRISTE
ZéBeto Fernandes
ESTOU TRISTE
DE NEM TER JEITO
DOR EM RISTE
COMENDO O PEITO
COMO SERÁ VER TIAGO
DORMINDO... EU AFAGO?
MENINO BOM,ORDEIRO
PÁSSARO DE VIVEIRO
DESDE DENTRO DA BARRIGA
ARREDAVA PÉ DE BRIGA
BÃO COMO GOSTO DE PÃO
NÃO SE METIA EM INTRIGA
A GENTE SÓ SE RIA
DE GATINHO QUASE MIA
UMA MÃOZINHA PEQUENA
DE VEZ GRANDE SUSPIRO
UMA RITMADA NOVENA
PASSINHOS DE RETIRO
SAÍA DE FININHO DA FRAUDINHA
ATRÁS DE UMA REDONDA BOLINHA
ERA A ALEGRIA DA GENTE RIA
QUANTA EVOLUÇÃO SADIA
NOTAS BOAS OU ÍNFIMO RESULTADO
O TEMPO TRAZIA O TOM ALEGRADO
ERA TANTA RISARIA
DEIXAVA O MUNDO PASMADO
ORGULHO DO PAI, MÃE E TIA
INOVAVA SEMPRE O RISCADO
MUDANÇAS DE VIDA A OLHOS NUS
CAMISA NOVA,BOLA DE MEIA,POSTE DE LUZ
VIDRO DE DOCE,UMA ROSA
LIVROS DE POESIA E PROSA
VAMOS BUSCAR O TIAGO NA ESCOLA?
APOSTILA, CANETA E COLA
ALEGRIA TODO DIA ERA SENTIDA
A CADA VITÓRIA DA SUA VIDA
SEU NOME ERA BEM FALADO
POR TODÓS DA NOSSA CIDADE
ELE ERA MUITO AMADO
QUANTAS VÊZES CRIOU SAUDADE
SUA MÃE E EU AOS PRANTOS
FILHOS PEDEM ACALANTOS
SONHOS E ENCANTOS
OCUPAVA TODOS OS CANTOS
INTELIGÊNCIA DE SOBRA
CONSCIÊNCIA QUE COBRA
CADA HORA UMA BOA NOVA
CADA IDÉIA UMA PROVA
.............
..............
...........
..........
NANA, TIAGO
BANANA COM QUIABO
NANA NANA...
QUE O SONO EU TE TRAGO
ESTOU TRISTE
DE NEM TER JEITO
DOR EM RISTE
COMENDO O PEITO
COMO SERÁ VER TIAGO
DORMINDO... EU AFAGO?
MENINO BOM,ORDEIRO
PÁSSARO DE VIVEIRO
DESDE DENTRO DA BARRIGA
ARREDAVA PÉ DE BRIGA
BÃO COMO GOSTO DE PÃO
NÃO SE METIA EM INTRIGA
A GENTE SÓ SE RIA
DE GATINHO QUASE MIA
UMA MÃOZINHA PEQUENA
DE VEZ GRANDE SUSPIRO
UMA RITMADA NOVENA
PASSINHOS DE RETIRO
SAÍA DE FININHO DA FRAUDINHA
ATRÁS DE UMA REDONDA BOLINHA
ERA A ALEGRIA DA GENTE RIA
QUANTA EVOLUÇÃO SADIA
NOTAS BOAS OU ÍNFIMO RESULTADO
O TEMPO TRAZIA O TOM ALEGRADO
ERA TANTA RISARIA
DEIXAVA O MUNDO PASMADO
ORGULHO DO PAI, MÃE E TIA
INOVAVA SEMPRE O RISCADO
MUDANÇAS DE VIDA A OLHOS NUS
CAMISA NOVA,BOLA DE MEIA,POSTE DE LUZ
VIDRO DE DOCE,UMA ROSA
LIVROS DE POESIA E PROSA
VAMOS BUSCAR O TIAGO NA ESCOLA?
APOSTILA, CANETA E COLA
ALEGRIA TODO DIA ERA SENTIDA
A CADA VITÓRIA DA SUA VIDA
SEU NOME ERA BEM FALADO
POR TODÓS DA NOSSA CIDADE
ELE ERA MUITO AMADO
QUANTAS VÊZES CRIOU SAUDADE
SUA MÃE E EU AOS PRANTOS
FILHOS PEDEM ACALANTOS
SONHOS E ENCANTOS
OCUPAVA TODOS OS CANTOS
INTELIGÊNCIA DE SOBRA
CONSCIÊNCIA QUE COBRA
CADA HORA UMA BOA NOVA
CADA IDÉIA UMA PROVA
.............
..............
...........
..........
NANA, TIAGO
BANANA COM QUIABO
NANA NANA...
QUE O SONO EU TE TRAGO
AMOR CARUNCHADO
Brasigóis Felício
(Reverberando uma metáfora-matriz
de Ray Barros, poetisa psi)
Pessoas/personas
que estocam amor,
com os avarentos
escondem dinheiro
como hienas
da falsa prudência.
Quando, depois
de há muito estarem mortos
vestem o pijama de madeira
quando vão a queimar os colchões
mofados e afundados em ácaros
deparam-se com cédulas
como fezes ressecadas
São os dinheiros da velha avidez
que os fez reter os dons da vida
como se pudessem tê-los só para si mesmos
São as quantias da desvalidez
que a nada servem:
são como alimentos ou remédios
transformados em veneno:
perderam o prazo de validade.
(Reverberando uma metáfora-matriz
de Ray Barros, poetisa psi)
Pessoas/personas
que estocam amor,
com os avarentos
escondem dinheiro
como hienas
da falsa prudência.
Quando, depois
de há muito estarem mortos
vestem o pijama de madeira
quando vão a queimar os colchões
mofados e afundados em ácaros
deparam-se com cédulas
como fezes ressecadas
São os dinheiros da velha avidez
que os fez reter os dons da vida
como se pudessem tê-los só para si mesmos
São as quantias da desvalidez
que a nada servem:
são como alimentos ou remédios
transformados em veneno:
perderam o prazo de validade.
A criança e o cachorro
Timor Leste, crise, dólar aumentando, insegurança. Tudo de ruim.
Eu embevecido ao ver aquele carinho, o olho-no-olho, o entendimento mútuo, sem palavras.
Caras, Contigo, Playboy, Internet.
E a imagem do abraço sincero e o calor dos corpos roliços do menino e do cão.
Carros, motos, lanchas, iates, avião, ponte aérea.
E aquela corridinha faceira atrás do seu novo dono.
Sexo por sexo, drogas, festas rave.
E o amor incondicional entre dois seres que se respeitam e trocam aquilo que necessitam; o carinho e a atenção.
Profissionais picaretas, reis do “marketing”, provedores do supérfluo e da falsa competência escondida por máquinas que fazem de tudo.
E a honestidade de uma água limpinha e uma comida saborosa.
Quem dera o mundo olhasse um pouco mais pras crianças.
E eu pudesse ser de novo meu filho e o cachorro que ele conquistou no seu dia.
JB Alencastro
Eu embevecido ao ver aquele carinho, o olho-no-olho, o entendimento mútuo, sem palavras.
Caras, Contigo, Playboy, Internet.
E a imagem do abraço sincero e o calor dos corpos roliços do menino e do cão.
Carros, motos, lanchas, iates, avião, ponte aérea.
E aquela corridinha faceira atrás do seu novo dono.
Sexo por sexo, drogas, festas rave.
E o amor incondicional entre dois seres que se respeitam e trocam aquilo que necessitam; o carinho e a atenção.
Profissionais picaretas, reis do “marketing”, provedores do supérfluo e da falsa competência escondida por máquinas que fazem de tudo.
E a honestidade de uma água limpinha e uma comida saborosa.
Quem dera o mundo olhasse um pouco mais pras crianças.
E eu pudesse ser de novo meu filho e o cachorro que ele conquistou no seu dia.
JB Alencastro
E a dor da morte???
“Pietá Invertida”
Já é tarde da noite e rezo
Pois sei que você também não dorme
Já é tarde na vida e carrego
Pois sei que nem sempre é conforme
Não durmo porque perdi um amigo
Rezo porque sei que o buraco é imenso
E na vida que levamos tudo segue
Pois sei que nada pára para carregarmos
Mas também sei que seu pai nos meus braços
Que carreguei até o fim dos nossos sonhos
Foi-se faltando um pedaço
Mas deixou conosco o exemplo e tristonhos
Nós ficamos juntos abraçados
Se não temos mais pais para nos carregar
Levemos juntos na vida amigados
Em cada ombro a honra, a história e o pesar .
JB Alencastro
para a família Chaer
e em especial para Alberto Vilela Chaer
filho do grande Lauro Chaer
Já é tarde da noite e rezo
Pois sei que você também não dorme
Já é tarde na vida e carrego
Pois sei que nem sempre é conforme
Não durmo porque perdi um amigo
Rezo porque sei que o buraco é imenso
E na vida que levamos tudo segue
Pois sei que nada pára para carregarmos
Mas também sei que seu pai nos meus braços
Que carreguei até o fim dos nossos sonhos
Foi-se faltando um pedaço
Mas deixou conosco o exemplo e tristonhos
Nós ficamos juntos abraçados
Se não temos mais pais para nos carregar
Levemos juntos na vida amigados
Em cada ombro a honra, a história e o pesar .
JB Alencastro
para a família Chaer
e em especial para Alberto Vilela Chaer
filho do grande Lauro Chaer
A DOR DAS COISAS
Brasigóis Felício *
A vida é dor, e a dor é tudo.
Pela dor nos transfiguramos,
nascidos entre fezes e urina.
A sede, a esperança,
o desespero de estar no mundo
que a tudo perdoa,
menos o fracasso.
A dor de estar vivo,
e ter que morrer um dia.
Eu nunca mais esquecerei
o que perdi para sempre
e isto dói. Doerá eternamente
A vida é dor, e a dor é tudo.
Pela dor nos transfiguramos,
nascidos entre fezes e urina.
A sede, a esperança,
o desespero de estar no mundo
que a tudo perdoa,
menos o fracasso.
A dor de estar vivo,
e ter que morrer um dia.
Eu nunca mais esquecerei
o que perdi para sempre
e isto dói. Doerá eternamente
Olhos Cansados
Meus olhos já tão cansados
Não olharão mais o horizonte
Nem a praia, nem o monte
Pois se sentem devastados...
A boca não beijará
Nem mais por ti gritará
Triste em si irá se calar
Justamente por te amar
E assim seguirei meus dias
Sozinha nas noites frias
Tendo-o apenas na lembrança
E sem nenhuma esperança
Pois a resposta foi dada
E a história está acabada
Mais uma história de amor
Que não passou de rumor
k.chiabotto
Não olharão mais o horizonte
Nem a praia, nem o monte
Pois se sentem devastados...
A boca não beijará
Nem mais por ti gritará
Triste em si irá se calar
Justamente por te amar
E assim seguirei meus dias
Sozinha nas noites frias
Tendo-o apenas na lembrança
E sem nenhuma esperança
Pois a resposta foi dada
E a história está acabada
Mais uma história de amor
Que não passou de rumor
k.chiabotto
Amigo
Ser que se abriga em meu peito
Que vive meu passado, presente, futuro
Que labuta por meu direito
Que invade minha face com um beijo mais puro
Ser que faz brotar em mim a luz da vida
Que enxuga minhas lágrimas derramadas
Transforma meu pranto em gostosas risadas
Pessoa, sincera, leal, tão querida
Ser que chega e nos traz esperanças
Ser que parte e nos deixa lembranças
Aliás,
Os amigos nunca partem
Pois,
Estão sempre presentes em nossos corações.
Sérgio Murilo
Que vive meu passado, presente, futuro
Que labuta por meu direito
Que invade minha face com um beijo mais puro
Ser que faz brotar em mim a luz da vida
Que enxuga minhas lágrimas derramadas
Transforma meu pranto em gostosas risadas
Pessoa, sincera, leal, tão querida
Ser que chega e nos traz esperanças
Ser que parte e nos deixa lembranças
Aliás,
Os amigos nunca partem
Pois,
Estão sempre presentes em nossos corações.
Sérgio Murilo
Sorriso de Mona Lisa
As voltas com a dúvida
Seguro em suas mãos tremulas
Querendo de ela obter respostas
Preso a um beco sem saída
Sinto-me acuado com meus pensamentos
Temo por meu consciente
Que das mais diversas loucuras
Segue sempre a premissa de me corromper
Entre o que realmente querer
O olhar é uma aula
O sorriso é uma obra de arte
Meu caminho chegou a uma bifurcação
Agora,
Qual se deve trilhar?
Seguirei o que me leva ao longínquo abstrato?
Que se estender por além das fronteiras!
Devo ir junto ao qual se julga mais acertado?
Por que se encantar,
Sempre é diferente aos contos de fada?
Quando tudo parece resolvido
Todas as portas se abrem
Levando a muitas escolhas diferentes
Num gesto claro do devaneio do destino
Divido-me em muitos querer
Querendo seguir ao encontro do júbilo
Apenas sonhando em acordar
Descobrindo,
Que tudo não fora mais do que um sonho confuso
Donde acordo amparado
Seguro em teu abraçar carinhoso
A fitar-te teu belo sorriso
Pintado a óleo
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 23 de novembro de 2008
Seguro em suas mãos tremulas
Querendo de ela obter respostas
Preso a um beco sem saída
Sinto-me acuado com meus pensamentos
Temo por meu consciente
Que das mais diversas loucuras
Segue sempre a premissa de me corromper
Entre o que realmente querer
O olhar é uma aula
O sorriso é uma obra de arte
Meu caminho chegou a uma bifurcação
Agora,
Qual se deve trilhar?
Seguirei o que me leva ao longínquo abstrato?
Que se estender por além das fronteiras!
Devo ir junto ao qual se julga mais acertado?
Por que se encantar,
Sempre é diferente aos contos de fada?
Quando tudo parece resolvido
Todas as portas se abrem
Levando a muitas escolhas diferentes
Num gesto claro do devaneio do destino
Divido-me em muitos querer
Querendo seguir ao encontro do júbilo
Apenas sonhando em acordar
Descobrindo,
Que tudo não fora mais do que um sonho confuso
Donde acordo amparado
Seguro em teu abraçar carinhoso
A fitar-te teu belo sorriso
Pintado a óleo
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 23 de novembro de 2008
Pasargadense:
Welton Machado Guimarães
Prisão Perpetua - Acróstico
Estagnando me junto ao delirar
Unindo pena ao vislumbrar
Preparando meu adormecer
Rejeito a esperança em lutar
Estremeço ao meu questionar
Como será caminhar por daqui em diante?
Iludido por minhas perspectivas perdidas
Saio ao mundo me perder
Ora querendo voltar, ora querendo ficar
Tremulo um sorriso a disfarçar
Enquanto finjo aceitar
Esquecido de como é fingir
Sobreviver à tamanha dor se levantar
Que assombra meu olhar
Ungido da solidão
Escolho o caminho de volta trilhar
Custando crer ao martelar de seu negar
Estabelecendo suas afirmações
Revolto-me ao silêncio – pois este é meu lugar!
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 21 de novembro de 2008
Unindo pena ao vislumbrar
Preparando meu adormecer
Rejeito a esperança em lutar
Estremeço ao meu questionar
Como será caminhar por daqui em diante?
Iludido por minhas perspectivas perdidas
Saio ao mundo me perder
Ora querendo voltar, ora querendo ficar
Tremulo um sorriso a disfarçar
Enquanto finjo aceitar
Esquecido de como é fingir
Sobreviver à tamanha dor se levantar
Que assombra meu olhar
Ungido da solidão
Escolho o caminho de volta trilhar
Custando crer ao martelar de seu negar
Estabelecendo suas afirmações
Revolto-me ao silêncio – pois este é meu lugar!
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 21 de novembro de 2008
Pasargadense:
Welton Machado Guimarães
Beirando a loucura - Acróstico
Lamentações descabidas
Impregnadas no meu pensar
Voltando-se contra meu querer
Revolto fecho-me a não sonhar
Expressando todo meu zangar-se
As voltas com minhas ilusões
Resignado ao só estar
Beirando o murchar
Íntimo meu que não quer se calar
Teimoso como só
Re-luta batalhas já esquecidas
Inconformado com o negar
Ordeno ao meu pensar, seu silenciar-se
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 21 de novembro de 2008
Impregnadas no meu pensar
Voltando-se contra meu querer
Revolto fecho-me a não sonhar
Expressando todo meu zangar-se
As voltas com minhas ilusões
Resignado ao só estar
Beirando o murchar
Íntimo meu que não quer se calar
Teimoso como só
Re-luta batalhas já esquecidas
Inconformado com o negar
Ordeno ao meu pensar, seu silenciar-se
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 21 de novembro de 2008
Pasargadense:
Welton Machado Guimarães
Flechas e Lanças
Fagulhas flamejantes saem de meu olhar
Lembrando-me de um lúdico esplendor
Acalmado pela aurora do despertar
Vislumbrando uma ventura tremulante
Impedindo ilusões repetidas virem à tona
A pequena revolucionista a me invadir
Celebrando meu conhecido repousar
Orvalhando minha vida matinal
Refazendo-me reluzente no despertar
Adormecendo meus temores
Zabra destemida das corredeiras infindáveis
Zafimeira a cercar meus pensamentos
Adormecendo noites intermináveis
Felicitando meus sonhos
Levando minha alma embora
Aclamando liberdade ao tempo
Vertendo as horas em um silenciar doloroso
Inflamando meu sangue no despedir
Aferindo verdades despejadas
Comunicadas no brincar
Oriundo da evolução desnaturada do meu querer
Re-encaminhando o naufrago ao mar
Atordoado pelo ofuscar do horizonte
Zacum de espinhos ferinos cravados em meu peito
Zagaiada cravada junto ao meu querer
Asfixiando meu sopro de vida
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 20 de novembro de 2008
Lembrando-me de um lúdico esplendor
Acalmado pela aurora do despertar
Vislumbrando uma ventura tremulante
Impedindo ilusões repetidas virem à tona
A pequena revolucionista a me invadir
Celebrando meu conhecido repousar
Orvalhando minha vida matinal
Refazendo-me reluzente no despertar
Adormecendo meus temores
Zabra destemida das corredeiras infindáveis
Zafimeira a cercar meus pensamentos
Adormecendo noites intermináveis
Felicitando meus sonhos
Levando minha alma embora
Aclamando liberdade ao tempo
Vertendo as horas em um silenciar doloroso
Inflamando meu sangue no despedir
Aferindo verdades despejadas
Comunicadas no brincar
Oriundo da evolução desnaturada do meu querer
Re-encaminhando o naufrago ao mar
Atordoado pelo ofuscar do horizonte
Zacum de espinhos ferinos cravados em meu peito
Zagaiada cravada junto ao meu querer
Asfixiando meu sopro de vida
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 20 de novembro de 2008
Pasargadense:
Welton Machado Guimarães
Causo [BASILIO UM MENINO GULOZO]
BASILIO era um menino muito gulozo !
Em todo lugar que chegava , fazia sua mãe passar , a maior vergonha .
Quando BASILIO via alguem mastigando perguntava logo ,
oque vc ta comendo, me da um pedacinho?
Certa vez , ums meninos estavam jogando bola no pasto.
La vem o BASILIO,os meninos ja sabiam que ele era gulozo .
Todos começaram a mastigar.
Ele foi logo dizendo, oque vcs estão comendo?....
Estrume de vaca ,respondeu o menino .
BASILIO dice ,eu ainda não provei da um pedacinho?Os meninos cairam na risada e pensaram sera que ele come?
O menino pegou um pedaço de estrume seco e deu para , BASILIO.E
Ele parou, olhou , para Aquela aparencia feia e disse .
Acho que eu não quero, so como aquilo que eu conheço o sabor !!!!!!!!
Por isso que eu pergunto oque vc esta comendo entes de pedir ,.Viram amguinhos?
o BASILIO era gulozo mais não era bobo
Desse dia em diante ele aprendeu,que a gula e pecado.
Como se não bastasse ser feio ,
A gula e pecado .
Comer , para viver ,não viver para comer!
autora DIRCE RAMOS DA SILVA
Em todo lugar que chegava , fazia sua mãe passar , a maior vergonha .
Quando BASILIO via alguem mastigando perguntava logo ,
oque vc ta comendo, me da um pedacinho?
Certa vez , ums meninos estavam jogando bola no pasto.
La vem o BASILIO,os meninos ja sabiam que ele era gulozo .
Todos começaram a mastigar.
Ele foi logo dizendo, oque vcs estão comendo?....
Estrume de vaca ,respondeu o menino .
BASILIO dice ,eu ainda não provei da um pedacinho?Os meninos cairam na risada e pensaram sera que ele come?
O menino pegou um pedaço de estrume seco e deu para , BASILIO.E
Ele parou, olhou , para Aquela aparencia feia e disse .
Acho que eu não quero, so como aquilo que eu conheço o sabor !!!!!!!!
Por isso que eu pergunto oque vc esta comendo entes de pedir ,.Viram amguinhos?
o BASILIO era gulozo mais não era bobo
Desse dia em diante ele aprendeu,que a gula e pecado.
Como se não bastasse ser feio ,
A gula e pecado .
Comer , para viver ,não viver para comer!
autora DIRCE RAMOS DA SILVA
Pasargadense:
Dirce Ramos da Silva
Ditos populares
por Robespierre
Contente-se com o que está ao alcançe
Está em Dom Quixote bem ditando
Que não é imprudente que se avançe
Porém "mais vale um pássaro na mão que dois voando".
por Fábio
Às vezes não percebemos de começo,
Mas seja no talento ou no tropeço,
Extraímos daquela espiga, o mesmo milho,
E a história se repete: tal pai, tal filho.
por Celita
para dor na coluna
tem um remedio legal
TOMAR CHÁ DE CADEIRA
pode crer é o ideal
por Mazeh Lage
Passei aqui prá saber
O que estão por aí a dizer
Como estou fora do quesito
Fica o dito pelo não dito.
por Isaias
Nem que a porca torça o rabo
Eu não vou te ajudar
Cê é liso que nem quiabo
E vai querer me tapiar
por Justina
Amigo de verdade é achado raro
confiar a primeira vista?Não
conhecer presciso é claro
Pois quem ve cara não ve coração.
Contente-se com o que está ao alcançe
Está em Dom Quixote bem ditando
Que não é imprudente que se avançe
Porém "mais vale um pássaro na mão que dois voando".
por Fábio
Às vezes não percebemos de começo,
Mas seja no talento ou no tropeço,
Extraímos daquela espiga, o mesmo milho,
E a história se repete: tal pai, tal filho.
por Celita
para dor na coluna
tem um remedio legal
TOMAR CHÁ DE CADEIRA
pode crer é o ideal
por Mazeh Lage
Passei aqui prá saber
O que estão por aí a dizer
Como estou fora do quesito
Fica o dito pelo não dito.
por Isaias
Nem que a porca torça o rabo
Eu não vou te ajudar
Cê é liso que nem quiabo
E vai querer me tapiar
por Justina
Amigo de verdade é achado raro
confiar a primeira vista?Não
conhecer presciso é claro
Pois quem ve cara não ve coração.
"V A Z I O"
Não tenho
eira nem beira
nem pézinho de figueira
Nem bengala
nem pau de cabeleira
Não tenho gestos
nem giestas
e as palavras
estão gastas
de tanto serem gritadas
aos quatro
ventos da vida
Sinto-me esquartejada
perdida e esvaziada
um cão sem dono
e sem norte
um barco à deriva
e sem velas
no espanto deste abandono
LuizaCaetano
eira nem beira
nem pézinho de figueira
Nem bengala
nem pau de cabeleira
Não tenho gestos
nem giestas
e as palavras
estão gastas
de tanto serem gritadas
aos quatro
ventos da vida
Sinto-me esquartejada
perdida e esvaziada
um cão sem dono
e sem norte
um barco à deriva
e sem velas
no espanto deste abandono
LuizaCaetano
Cultivando
Lua Rodrigues
Almas do bem
Semeando o amor
Sem olhar a quem
No mundo da dor
A felicidade é despertada em alguém
Quanta diferença faz...
Um sorriso ou um gesto de paz
Nessa vida corrida
você só faz falta na hora da partida
O mundo está tão egoísta
Só se olha pro próprio umbigo
Mas eu continuo Otimista
Se eu conseguir plantar uma semente do bem
E fazer com ela cresça...
Sei que vou colher amor também!
Por mnais doido que isso pareça:
EU SOU O AMOR!
Dos pés a cabeça...
E com pensamento positivo...
Eu planto o amor e depois cultivo!
Almas do bem
Semeando o amor
Sem olhar a quem
No mundo da dor
A felicidade é despertada em alguém
Quanta diferença faz...
Um sorriso ou um gesto de paz
Nessa vida corrida
você só faz falta na hora da partida
O mundo está tão egoísta
Só se olha pro próprio umbigo
Mas eu continuo Otimista
Se eu conseguir plantar uma semente do bem
E fazer com ela cresça...
Sei que vou colher amor também!
Por mnais doido que isso pareça:
EU SOU O AMOR!
Dos pés a cabeça...
E com pensamento positivo...
Eu planto o amor e depois cultivo!
minhas tristezas
Matheus Gonzales
A tristeza me sequestra
ela não me dar escolha
me faz sentir Tao mal
sinto um vontade
imensa de chorar
mas nada sai
o que faço
sinto um solidão
sem limite
oh vida
porque isso
eu não sei o que
faço...
para conter
tanta tristeza
que me isola
me faz
sentir Tao mal
qual será o remédio...
há remédio
para o que sinto....
A tristeza me sequestra
ela não me dar escolha
me faz sentir Tao mal
sinto um vontade
imensa de chorar
mas nada sai
o que faço
sinto um solidão
sem limite
oh vida
porque isso
eu não sei o que
faço...
para conter
tanta tristeza
que me isola
me faz
sentir Tao mal
qual será o remédio...
há remédio
para o que sinto....
A tristeza e seu misterio
Matheus Gonzales
a tristeza vem e vai.
vem mais do que vai.
ela me sangra,
meus olhos deixa
a mostra
sua indignação
escorre molhando
minha face.
e dolorido isso.
mas ela me da
a chave da saída
mas devo fazer minha parte
pois devo tenta
ser feliz
tenho que tentar fazer alguem feliz
pra ser feliz...
a tristeza vem e vai.
vem mais do que vai.
ela me sangra,
meus olhos deixa
a mostra
sua indignação
escorre molhando
minha face.
e dolorido isso.
mas ela me da
a chave da saída
mas devo fazer minha parte
pois devo tenta
ser feliz
tenho que tentar fazer alguem feliz
pra ser feliz...
Lágrima escorrem
Matheus Gonzales
mas não quero chora
ela insiste
o que faço
não sei mais
a luz do sol
me entendia
como suas ondas
de calor
me maltrata.
meu olhos ainda molhados
de uma lágrima que não
encontro seu sentido
será que e solidão
não sei.
essas lágrimas que escorrem
me faz crer que
são pensamento guardado,
pensamentos que deseja
ser realizado.
traduzidos em forma
de lágrimas
que nao encontro seu motivo
maior.
mas não quero chora
ela insiste
o que faço
não sei mais
a luz do sol
me entendia
como suas ondas
de calor
me maltrata.
meu olhos ainda molhados
de uma lágrima que não
encontro seu sentido
será que e solidão
não sei.
essas lágrimas que escorrem
me faz crer que
são pensamento guardado,
pensamentos que deseja
ser realizado.
traduzidos em forma
de lágrimas
que nao encontro seu motivo
maior.
louco sereis
Matheus Gonzales
Sou louco e dai
Sou louco e dai
que não e louco
ah...
me fala...
quem não que ser feliz
não tenho medo de viver
tenho medo e de não viver
a vida e repleta
de loucuras e incertezas
mistérios e afetos
aproveite o máximo quer puder
viva como se fosse
o ultimo dia
viva com razão
apenas os loucos sobreviveram
me fala...
quem não que ser feliz
não tenho medo de viver
tenho medo e de não viver
a vida e repleta
de loucuras e incertezas
mistérios e afetos
aproveite o máximo quer puder
viva como se fosse
o ultimo dia
viva com razão
apenas os loucos sobreviveram
ALMA DE UM POETA
Energia invisível que movimenta um corpo
sem perder nunca a sua individualidade
assim é a alma humana, criação de Deus
para viver plena, feliz,...em liberdade.
Não há amarras que a prendam em cativeiro
nem leis ou censuras que a façam calar
não adianta quererem extirpar-lhe a memória
nem tolhir-lhe o direito supremo de amar.
Ela própria constrói a sua história
feita de capítulos em cada vida terrena
purificando-se no fluído do amor universal
quando com outra alma amada contracena.
Alma humana, maravilhosa, divina criação
perfeição que habita todo o Universo
Deus, com certeza, quando a criou
a fez inspirado, como se fosse um verso
soprou-lhe inspiração e previu como profeta:
- Terás o supremo dom de escrever a poesia,
serás a eterna ALMA DE UM POETA!
Rui E L Tavares
sem perder nunca a sua individualidade
assim é a alma humana, criação de Deus
para viver plena, feliz,...em liberdade.
Não há amarras que a prendam em cativeiro
nem leis ou censuras que a façam calar
não adianta quererem extirpar-lhe a memória
nem tolhir-lhe o direito supremo de amar.
Ela própria constrói a sua história
feita de capítulos em cada vida terrena
purificando-se no fluído do amor universal
quando com outra alma amada contracena.
Alma humana, maravilhosa, divina criação
perfeição que habita todo o Universo
Deus, com certeza, quando a criou
a fez inspirado, como se fosse um verso
soprou-lhe inspiração e previu como profeta:
- Terás o supremo dom de escrever a poesia,
serás a eterna ALMA DE UM POETA!
Rui E L Tavares
"BANHO NO RIACHO"
Riacho doce, de água cristalina
de onde sobe uma névoa de perfume
que envolve teu corpo de menina
iluminado à luz de intenso lume.
Cheirosa névoa que lenta sobe ao cume
do monte que circunda o riacho
ainda iluminado pela Lua e um vagalume
que se somam à luz intensa do teu facho.
E eu que escondido mais abaixo
te vejo banhar-se de natureza
envergonhado me prostro cabisbaixo
perante esse espetáculo de beleza.
E assisto a tudo na certeza
que estou vendo a candura do Paraíso
no ambiente, no riacho e na pureza
única, indescritível do teu sorriso.
Parece que me vês a desejar-te
enciumado da água que te banha
e ficas, indiferente, a banhar-te
enquanto o ciúme minha alma arranha.
Então tua mãozinha uma flor apanha
beija-a e a joga para mim
minha intimidade louca se assanha
querendo ser flor também desse jardim.
Dirijo-me para ti, trêmulo contudo
enquanto da luz do teu olhar me segue o facho
e num convite sem palavras, ...mudo
me convidas a um banho no riacho!
Rui E L Tavares
de onde sobe uma névoa de perfume
que envolve teu corpo de menina
iluminado à luz de intenso lume.
Cheirosa névoa que lenta sobe ao cume
do monte que circunda o riacho
ainda iluminado pela Lua e um vagalume
que se somam à luz intensa do teu facho.
E eu que escondido mais abaixo
te vejo banhar-se de natureza
envergonhado me prostro cabisbaixo
perante esse espetáculo de beleza.
E assisto a tudo na certeza
que estou vendo a candura do Paraíso
no ambiente, no riacho e na pureza
única, indescritível do teu sorriso.
Parece que me vês a desejar-te
enciumado da água que te banha
e ficas, indiferente, a banhar-te
enquanto o ciúme minha alma arranha.
Então tua mãozinha uma flor apanha
beija-a e a joga para mim
minha intimidade louca se assanha
querendo ser flor também desse jardim.
Dirijo-me para ti, trêmulo contudo
enquanto da luz do teu olhar me segue o facho
e num convite sem palavras, ...mudo
me convidas a um banho no riacho!
Rui E L Tavares
terça-feira, 25 de novembro de 2008
LANÇAMENTO DO BLOG
UM POEMA PARA VOCÊ
Quero escrever-te o poema mais lindo
Que o meu amor puder conceber
Terá a cor do dia ao amanhecer
E o sabor de fruta madura caindo
Terá o som de crianças sorrindo
E a sabedoria ao se envelhecer
A alegria da vida ao nascer
E o vigor do atleta competindo
Falarei do encontro ainda vindo
Das cartas ainda por escrever
De todo sentimento de bem querer
E do sonho que estamos construindo
Das ondas na praia, vindo e indo
Que são seus abraços a me aquecer
Do beijo que me faz estremecer
E das tuas mãos me despindo
Contarei do desejo explodindo
Quando em sonho contigo vou ter
E da loucura que é este prazer
Quando teu gemido vou ouvindo
Com estes versos vou me iludindo
Que o som que agora está a bater
Renitente bem dentro do meu ser
É só meu coração se partindo
k.chiabotto
Que o meu amor puder conceber
Terá a cor do dia ao amanhecer
E o sabor de fruta madura caindo
Terá o som de crianças sorrindo
E a sabedoria ao se envelhecer
A alegria da vida ao nascer
E o vigor do atleta competindo
Falarei do encontro ainda vindo
Das cartas ainda por escrever
De todo sentimento de bem querer
E do sonho que estamos construindo
Das ondas na praia, vindo e indo
Que são seus abraços a me aquecer
Do beijo que me faz estremecer
E das tuas mãos me despindo
Contarei do desejo explodindo
Quando em sonho contigo vou ter
E da loucura que é este prazer
Quando teu gemido vou ouvindo
Com estes versos vou me iludindo
Que o som que agora está a bater
Renitente bem dentro do meu ser
É só meu coração se partindo
k.chiabotto
Metamorfose
Balbúrdia no infinito
Caos imaginário
Como previu Raulzito
Que nunca foi otário
Preferiu ser a mescla de tudo
Tendo o nada em companhia
Kafkaliando
Mudou de rumo
Deu um salto
Inverteu o prumo
Se lançou no espaço
Virou a estrela que sempre foi
E se foi
Deixando o vazio.
Under®AC
Caos imaginário
Como previu Raulzito
Que nunca foi otário
Preferiu ser a mescla de tudo
Tendo o nada em companhia
Kafkaliando
Mudou de rumo
Deu um salto
Inverteu o prumo
Se lançou no espaço
Virou a estrela que sempre foi
E se foi
Deixando o vazio.
Under®AC
ETERNOS AMANTES
TE QUERO ASSIM NUMA NOITE QUALQUER.
OLHOS NOS OLHOS, MÃOS SE TOCANDO,
CORPO PEDINDO, JUÍZO FALTANDO.
TE QUERO ASSIM, SEM HORAS MARCADAS.
CRONÔMETRO ESTRAGADO, TEMPO....
ESTE É SÓ PARA NOS AMARMOS, NOS
DOARMOS, NUMA ENTREGA DELIRANTE,
ASSIM TE QUERO, ASSIM TE SONHO.
ETERNOS AMANTES DELIRAM, AMAM,
CHORAM, SOFREM.
MAS, SOMENTE ELES CONHECEM
O VERDADEIRO SENTIDO DO AMOR...
SÔNIA EDUARDO
OLHOS NOS OLHOS, MÃOS SE TOCANDO,
CORPO PEDINDO, JUÍZO FALTANDO.
TE QUERO ASSIM, SEM HORAS MARCADAS.
CRONÔMETRO ESTRAGADO, TEMPO....
ESTE É SÓ PARA NOS AMARMOS, NOS
DOARMOS, NUMA ENTREGA DELIRANTE,
ASSIM TE QUERO, ASSIM TE SONHO.
ETERNOS AMANTES DELIRAM, AMAM,
CHORAM, SOFREM.
MAS, SOMENTE ELES CONHECEM
O VERDADEIRO SENTIDO DO AMOR...
SÔNIA EDUARDO
Se o amor acaba...
ZéBeto Fernandes
Se o amor acaba, sofro a dor
Se sofro a dor, mergulho onde for
Se mergulho em mim, o coração dói
Se o coração dói, a prisão me corrói
Se preso estou, penso no horizonte
Se penso no horizonte, cruzo rio e monte
Se cruzo rio e monte, desenho ponte e elevador
Se desenho ponte e elevador, vôo no pensar condor
Se vôo ao pensar condor, sonho no sono
Se sonho ao sono, não me abandono
Se não me abandono, estou só a sonhar
Se estou a sonhar, existo em algum lugar
E vivo a vida por ter amado, mesmo só de um lado
Mas ao viver amor, a dor presente passa ao passado
Se o amor acaba, sofro a dor
Se sofro a dor, mergulho onde for
Se mergulho em mim, o coração dói
Se o coração dói, a prisão me corrói
Se preso estou, penso no horizonte
Se penso no horizonte, cruzo rio e monte
Se cruzo rio e monte, desenho ponte e elevador
Se desenho ponte e elevador, vôo no pensar condor
Se vôo ao pensar condor, sonho no sono
Se sonho ao sono, não me abandono
Se não me abandono, estou só a sonhar
Se estou a sonhar, existo em algum lugar
E vivo a vida por ter amado, mesmo só de um lado
Mas ao viver amor, a dor presente passa ao passado
A RAINHA DOS ZÊS
ZéBeto Fernandes
Todas são princesas, mas só uma é Rainha
Todas são víúvas ao vinho de uvas da vinha
Enigmático olhar de mulher ainda que pinte
É belo o sorriso da menina na tela da Vinci
Ciúmes de tantos zês sentidos na hora agá
Amores doces perdidos no Reino de Carcará
Ave que come o homem no prazer tupiniquim
Devora beijos com teus lábios largos carmim
Lambe todas letras das aulas de leis da vida
Come os pensamentos que até deus duvida
Quer colo como um trono de perpétuo amor
Sabe ser o jardim e também a beleza da flor
Ama a todos zês como qualquer mãe Rainha
Deita como mulher e em zê sonho se aninha
Todas são princesas, mas só uma é Rainha
Todas são víúvas ao vinho de uvas da vinha
Enigmático olhar de mulher ainda que pinte
É belo o sorriso da menina na tela da Vinci
Ciúmes de tantos zês sentidos na hora agá
Amores doces perdidos no Reino de Carcará
Ave que come o homem no prazer tupiniquim
Devora beijos com teus lábios largos carmim
Lambe todas letras das aulas de leis da vida
Come os pensamentos que até deus duvida
Quer colo como um trono de perpétuo amor
Sabe ser o jardim e também a beleza da flor
Ama a todos zês como qualquer mãe Rainha
Deita como mulher e em zê sonho se aninha
É só viver que passa
ZÉBETO FERNANDES
Aquela dor de cabeça recheada de problemas
O amor eterno que acaba em tantos esquemas
Dor do parto por ponte que partiu desgraça
É só viver que passa o passo por uva passa
Aquela palavra maldita que ainda fora dita
O calor de um tapa na cara da moça bendita
A mágoa da lágrima perdida no chão da sala
É só viver que passa por silêncio que fala
Aquela lembrança do tempo de ser a criança
O sabor de fruta madura sem passo de dança
Sonhos em pesadelos de cair num precipício
Acordar em noite alta na insônia por vício
E saber que amanhã virá com muito trabalho
É só viver que passa como carta de baralho
Aquela dor de cabeça recheada de problemas
O amor eterno que acaba em tantos esquemas
Dor do parto por ponte que partiu desgraça
É só viver que passa o passo por uva passa
Aquela palavra maldita que ainda fora dita
O calor de um tapa na cara da moça bendita
A mágoa da lágrima perdida no chão da sala
É só viver que passa por silêncio que fala
Aquela lembrança do tempo de ser a criança
O sabor de fruta madura sem passo de dança
Sonhos em pesadelos de cair num precipício
Acordar em noite alta na insônia por vício
E saber que amanhã virá com muito trabalho
É só viver que passa como carta de baralho
LUA LUNÁTICA
ZéBeto Fernandes
Luas na minha lembrança fática
Brilhas de vida, ó Lua lunática
Poemas o dia na sombra da noite
Palavras suaves em ritmo de açoite
Cada fato passeia na sola do sapato
Todo ato nos une no verbo desato
Pune de distância a poesia da rua
Sorvo substância nas letras da Lua
Moro no coração da tua maior cratera
Tenho na Terra poesia de primavera
Outono em verso das doces estações
No inverno verão dois doces corações
O pai ao sol da chuva de raio lunar
A filha em Lua na noite a encantar
Luas na minha lembrança fática
Brilhas de vida, ó Lua lunática
Poemas o dia na sombra da noite
Palavras suaves em ritmo de açoite
Cada fato passeia na sola do sapato
Todo ato nos une no verbo desato
Pune de distância a poesia da rua
Sorvo substância nas letras da Lua
Moro no coração da tua maior cratera
Tenho na Terra poesia de primavera
Outono em verso das doces estações
No inverno verão dois doces corações
O pai ao sol da chuva de raio lunar
A filha em Lua na noite a encantar
AMOR GERAL
Brasigois Felicio
Amo de modo vário
e meu bem querer geral
é um calor sem endereço
Por ser muitos em mim mesmo
assumi pagar o preço
de ser Quem Eu Sou
Não sei porque nem por quantas
desde eras primevas
o meu amor abrange
as pedras e as plantas
Seja motivo de prisão ou de assassinato
a este amar dou alvíssaras,
pois tem sido a luz que me guia
Nele encontro a criança
que não morreu em mim
em verdade, este amor é que sustenta
a alegria da sua inocência
E a quem me repreenda
por eu ser assim
ofereço, para que o aqueça,
a minha alma em chamas.
Brasigois Felicio
Amo de modo vário
e meu bem querer geral
é um calor sem endereço
Por ser muitos em mim mesmo
assumi pagar o preço
de ser Quem Eu Sou
Não sei porque nem por quantas
desde eras primevas
o meu amor abrange
as pedras e as plantas
Seja motivo de prisão ou de assassinato
a este amar dou alvíssaras,
pois tem sido a luz que me guia
Nele encontro a criança
que não morreu em mim
em verdade, este amor é que sustenta
a alegria da sua inocência
E a quem me repreenda
por eu ser assim
ofereço, para que o aqueça,
a minha alma em chamas.
CAVALGADA DO SONHO
NA BUCÓLICA M. PEREIRA
sspovoa-
para Tânia Rutowitsch)
cavalgarei loira fêmea/
e esmagaremos flores dos campos/
quando nossos corpos
cansarem-se da cavalgada!
faremos como uma revoada
de cavalos bravios/
na longínqua constelação
de Andrômeda./
Ela , então, fremirá
em calor e fogo/
no renascer do novo dia
sspovoa-
para Tânia Rutowitsch)
cavalgarei loira fêmea/
e esmagaremos flores dos campos/
quando nossos corpos
cansarem-se da cavalgada!
faremos como uma revoada
de cavalos bravios/
na longínqua constelação
de Andrômeda./
Ela , então, fremirá
em calor e fogo/
no renascer do novo dia
CARÊNCIA
Vou te dizer uma coisa:
Sou carente de você.
Sou louco pelo seu cheiro, essa espécie de feromônio
Que emana da sua pele e que me entorpece...
Não vejo a hora de cheirar cada centímetro do seu corpo,
Não para sufocar-lhe, mas sim para saciar minha carência.
Eu gostaria de puxar seus cabelos,
Não para te machucar, não!
Bem de leve, para eu poder sentir a sedosa textura deles.
Eu gostaria de amassar o seu corpo contra o meu,
Mas suavemente,
Para sentir os batimentos do seu coração...
Para sentir o ritmo da sua respiração.
Eu gostaria, enfim, de fazer amor com você,
Desde o nascer do sol até o dia escurecer
E depois ficar feliz com o seu cheiro impregnado em mim.
Isaías Gresmés 20/11/2008 – para amiga Betânia
Sou carente de você.
Sou louco pelo seu cheiro, essa espécie de feromônio
Que emana da sua pele e que me entorpece...
Não vejo a hora de cheirar cada centímetro do seu corpo,
Não para sufocar-lhe, mas sim para saciar minha carência.
Eu gostaria de puxar seus cabelos,
Não para te machucar, não!
Bem de leve, para eu poder sentir a sedosa textura deles.
Eu gostaria de amassar o seu corpo contra o meu,
Mas suavemente,
Para sentir os batimentos do seu coração...
Para sentir o ritmo da sua respiração.
Eu gostaria, enfim, de fazer amor com você,
Desde o nascer do sol até o dia escurecer
E depois ficar feliz com o seu cheiro impregnado em mim.
Isaías Gresmés 20/11/2008 – para amiga Betânia
RECORTES
Silvia Azevedo
Voy por la vereda tropical,
Invocar aos protetores das memórias dos lixos
Todos seus poemas
Com defeitos
Enfeites
Efeitos
Curtos
Prolixos
La noche plena de quietud
Estou farta de lirismo besta
Quero a poesia
A magia
O drama
A comédia
A tragédia
A ficção
Con su perfume de humedad
Quero os poemas
Dos becos
Dos lixos
Dos mendigos
Dos artistas
Dos bêbados
Dos profanos
En la brisa que viene del mar
desejo o fluir da poesia
ao som dos grilos
…..estalam….estalam…estalam….
Se oye el rumor de una canción,
Ouvidos sensíveis...
Sssssssssssssssssssss.....
cricrililar...
ou cricri lili...
cricrililhar...
Canción de amor y de piedad.
Ou crocodilhar...
ou cricrilhar...
Tão rica...
É a lingua...
Con ella fui noche tras noche hasta el mar
Estou farta
De língua padrão
Estou farta
De canto
Estou farta de realidade
Viva a ficção!
Para besar su boca fresca de amor
Quero o grilo
Cricrililalando
Nos ouvidos
De cricrilalar
Quero a ficção
Contada
Falada
Representada
Y me juró quererme más y más
Idéias precisas
Atuais
Pós-modernas
Não trivial
Complexas
Borbulhando nas ondas
No canto do mar...
Y no olvidar jamás
Na biodiversidade
No etnocentrismo
Na marginalidade
Aquellas noches junto al mar.
Poesia
Magia
Encanto
Sem fé
Sem lei
Água
Cristal
Carnaval
Hoy sólo me queda recordar,
Admirar
Apreender
Chega de lirismo besta
Lirismo mal comedido
Protocolo
Mis ojos mueren de llorar,
Tens a sorte...
Saiba como usar...
Quero o lirismo dos loucos
O lirismo dos Clowns...
A liberdade do ar...
¿Por qué se fue? Tú la dejaste ir,
Quero a ficção
Sem lógica
Sintática e morfológica
Hazla volver a mí;
Sem lei
Suas palavras são minhas
As minhas são suas
No intertexto
No contexto
No pretexto
Quiero besar su boca
Otra vez, junto al mar,
Na poesia do lixo
No lirismo pungente dos bêbados
Recortes
Seu do meu texto
Meu do seu texto
Voy por la vereda tropical,
Invocar aos protetores das memórias dos lixos
Todos seus poemas
Com defeitos
Enfeites
Efeitos
Curtos
Prolixos
La noche plena de quietud
Estou farta de lirismo besta
Quero a poesia
A magia
O drama
A comédia
A tragédia
A ficção
Con su perfume de humedad
Quero os poemas
Dos becos
Dos lixos
Dos mendigos
Dos artistas
Dos bêbados
Dos profanos
En la brisa que viene del mar
desejo o fluir da poesia
ao som dos grilos
…..estalam….estalam…estalam….
Se oye el rumor de una canción,
Ouvidos sensíveis...
Sssssssssssssssssssss.....
cricrililar...
ou cricri lili...
cricrililhar...
Canción de amor y de piedad.
Ou crocodilhar...
ou cricrilhar...
Tão rica...
É a lingua...
Con ella fui noche tras noche hasta el mar
Estou farta
De língua padrão
Estou farta
De canto
Estou farta de realidade
Viva a ficção!
Para besar su boca fresca de amor
Quero o grilo
Cricrililalando
Nos ouvidos
De cricrilalar
Quero a ficção
Contada
Falada
Representada
Y me juró quererme más y más
Idéias precisas
Atuais
Pós-modernas
Não trivial
Complexas
Borbulhando nas ondas
No canto do mar...
Y no olvidar jamás
Na biodiversidade
No etnocentrismo
Na marginalidade
Aquellas noches junto al mar.
Poesia
Magia
Encanto
Sem fé
Sem lei
Água
Cristal
Carnaval
Hoy sólo me queda recordar,
Admirar
Apreender
Chega de lirismo besta
Lirismo mal comedido
Protocolo
Mis ojos mueren de llorar,
Tens a sorte...
Saiba como usar...
Quero o lirismo dos loucos
O lirismo dos Clowns...
A liberdade do ar...
¿Por qué se fue? Tú la dejaste ir,
Quero a ficção
Sem lógica
Sintática e morfológica
Hazla volver a mí;
Sem lei
Suas palavras são minhas
As minhas são suas
No intertexto
No contexto
No pretexto
Quiero besar su boca
Otra vez, junto al mar,
Na poesia do lixo
No lirismo pungente dos bêbados
Recortes
Seu do meu texto
Meu do seu texto
Pasargadense:
Silvia Neves de Azevedo
SENSUALIDADE NUA
...
Dispo-me de pudores
despeço-me dos amores
que só me levaram ao chão
Livro-me das amarras
desato nós, abandono farras
que só me levaram a degradação
(...)
Liberta então e de culpa despida
encontro em teu colo, sonhada guarida
para derramar minha verdadeira emoção
Pulsa meu peito, compulsivamente
teu olhar mais grave e de repente
acontece o incêndio, uma explosão
Corpos enlaçados, em nós displicentes
extasiando desejos contidos, carentes
completos, enfim, numa grande exautão
Sentindo-me assim, tão inteira e tua
totalmente entregue, corpo e alma nua
encontro enfim, completa satistação!
Lena Ferreira-18/11/08
...
Dispo-me de pudores
despeço-me dos amores
que só me levaram ao chão
Livro-me das amarras
desato nós, abandono farras
que só me levaram a degradação
(...)
Liberta então e de culpa despida
encontro em teu colo, sonhada guarida
para derramar minha verdadeira emoção
Pulsa meu peito, compulsivamente
teu olhar mais grave e de repente
acontece o incêndio, uma explosão
Corpos enlaçados, em nós displicentes
extasiando desejos contidos, carentes
completos, enfim, numa grande exautão
Sentindo-me assim, tão inteira e tua
totalmente entregue, corpo e alma nua
encontro enfim, completa satistação!
Lena Ferreira-18/11/08
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
CARINHO
Queria pôr fragrância em teu regaço,
Com rosas e outras flores de jardim;
Fazer-te olvidar tédio e cansaço,
Erguer-te num altar de oiro e marfim;
Depois enovelar-me no teu peito,
Como mimado infante, insatisfeito.
Havia de brincar com teu cabelo,
Puxar-te a fita verde dos teus laços,
Até que tu e eu fôssemos um elo
Da suave cadeia dos teus braços
E, no esplendor do olhar de intenso brilho,
Me murmurasses: - meu amor, meu filho!
(Tito Olívio Henriques)
Namastê!
Amantes da Poesia Ano II
Postado por Flor de Lotus
Com rosas e outras flores de jardim;
Fazer-te olvidar tédio e cansaço,
Erguer-te num altar de oiro e marfim;
Depois enovelar-me no teu peito,
Como mimado infante, insatisfeito.
Havia de brincar com teu cabelo,
Puxar-te a fita verde dos teus laços,
Até que tu e eu fôssemos um elo
Da suave cadeia dos teus braços
E, no esplendor do olhar de intenso brilho,
Me murmurasses: - meu amor, meu filho!
(Tito Olívio Henriques)
Namastê!
Amantes da Poesia Ano II
Postado por Flor de Lotus
"AMOR DE CONTRABANDO"
Não sei para onde vou
nesta negação do tempo
Negoceio a vida com a vida
em apêlos de aventureira
ou de emigrante tardia
num amor de contrabando
em lampejos apunhalados
e beijos de lume brando
Enquanto,
os espelhos me devolvem
empíricas imagens
dum calendário vivido
lambido pelos silêncios
de um Verão quase esquecido
LuizaCaetano 2008/11
nesta negação do tempo
Negoceio a vida com a vida
em apêlos de aventureira
ou de emigrante tardia
num amor de contrabando
em lampejos apunhalados
e beijos de lume brando
Enquanto,
os espelhos me devolvem
empíricas imagens
dum calendário vivido
lambido pelos silêncios
de um Verão quase esquecido
LuizaCaetano 2008/11
"VERÃO PASSADO"
São já os sinais
doutro Inverno anunciado
pela debandada das gaivotas.
Este ano,
Vai chegar
Cego!
Incestuoso!
Violento e açoitado.
Deserto?
está esse areal
aonde encosto meu rosto
tentando em vão escutar
sinais, rastos ou excrementos
das pedras do Verão passado.
LuizaCaetano2008/10/14
doutro Inverno anunciado
pela debandada das gaivotas.
Este ano,
Vai chegar
Cego!
Incestuoso!
Violento e açoitado.
Deserto?
está esse areal
aonde encosto meu rosto
tentando em vão escutar
sinais, rastos ou excrementos
das pedras do Verão passado.
LuizaCaetano2008/10/14
Saudade
Dentro do peito
Que explode
Em pranto e delírio
Do tempo puro
Como o perfume
Da pureza dos lírios
Nos momentos de solidão
Me pego em pensamentos
Sentindo a falta a presença
De seu doce amor
Sofrendo e transtornado
Com a sua partida inesperada
O meu coração machucado
Ronda e sonda
Cheio de saudades
Tão grande... De alguém
Que nem se lembra de mim.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
18/08/08 _18:30
Que explode
Em pranto e delírio
Do tempo puro
Como o perfume
Da pureza dos lírios
Nos momentos de solidão
Me pego em pensamentos
Sentindo a falta a presença
De seu doce amor
Sofrendo e transtornado
Com a sua partida inesperada
O meu coração machucado
Ronda e sonda
Cheio de saudades
Tão grande... De alguém
Que nem se lembra de mim.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
18/08/08 _18:30
Sua primeira vez
Quero ser em sua vida, sua razão de viver
Quero viver o mais louco romance
Quero sentir seus beijos doces
Quero em teus olhos desvendar seus mistérios
Quero em seu ouvido sussurrar palavras atrevidas
Quero seus beijos cheios de ternura
Quero em seus abraços me envolver
Quero tudo que um homem pode querer
Quero ser o sentimento mais sublime
A mais pura essência de amor
Que você já sentiu
Quero levar você a sensações
O prazer na medida exata
Quero te deixar sem fôlego
Quero Te amar como se fosse
A sua primeira vez.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
14/11/08 _ 18:oo hrs.
Quero viver o mais louco romance
Quero sentir seus beijos doces
Quero em teus olhos desvendar seus mistérios
Quero em seu ouvido sussurrar palavras atrevidas
Quero seus beijos cheios de ternura
Quero em seus abraços me envolver
Quero tudo que um homem pode querer
Quero ser o sentimento mais sublime
A mais pura essência de amor
Que você já sentiu
Quero levar você a sensações
O prazer na medida exata
Quero te deixar sem fôlego
Quero Te amar como se fosse
A sua primeira vez.
Kátia Claudino Caetano Pereira
Kátia pérola _ (arquivo)
14/11/08 _ 18:oo hrs.
Vida lida.
Mais uma vez o dia se vai
Novamente chega a noite
A saudade chega aos poucos
Igual a chicote num açoite
O coração vai se abrindo
No pensamento só lembranças
Junto aos pedaços os caminhos
Como a tecer nos cabelos uma trança
Cada nó dessa trança
Trás a memória
Mais um dia de luta de vida
Um passo a mais no caminho
Nesse mundo vencendo a dura lida.
Kátia Claudino Caetano Pereira.
Kátia pérola _ (arquivo)
09/11/08 _ 14:00 hrs.
Novamente chega a noite
A saudade chega aos poucos
Igual a chicote num açoite
O coração vai se abrindo
No pensamento só lembranças
Junto aos pedaços os caminhos
Como a tecer nos cabelos uma trança
Cada nó dessa trança
Trás a memória
Mais um dia de luta de vida
Um passo a mais no caminho
Nesse mundo vencendo a dura lida.
Kátia Claudino Caetano Pereira.
Kátia pérola _ (arquivo)
09/11/08 _ 14:00 hrs.
ASSUMO!
ESQUECI ALGUNS AMORES
ATÉ DESEJOS E TEMORES
COMI MEIAS VERDADES
FUGI DE REALIDADES
BEBI RESPOSTAS TOLAS...
PALAVRAS ENGOLI
FORA AS QUE PERDI
ASSUMO!
INFILTREI EM PENSAMENTOS
OMITI ARGUMENTOS
FRAQUEJEI, ESPERNIEI, ENLOUQUECI
CANTEI, DANCEI, ILUDI
ULTRAPASSEI ALGUNS LIMITES...
ASSUMO!
NÃO CUMPRI A META
SAÍ DA RETA
COMPREI BRIGA
EMBARQUEI EM INTRIGA
PERDI A HORA DO ENCONTRO...
ASSUMO!
SOLTEI CONVERSAS AO VENTO
PERDI PARTE DO TEMPO
NÃO SOU DE FATO MELHOR
MUITO MENOS PIOR
NÃO ANDO NA LINHA...
ASSUMO!
CONSUMO A DROGA DA POESIA
MINHA MAIOR ALEGRIA
PERTENDO NÃO PRETENDER
E TENTO NÃO ME ARREPENDER
EIS, O MEU RESUMO!
Por JULENI ANDRADE
ATÉ DESEJOS E TEMORES
COMI MEIAS VERDADES
FUGI DE REALIDADES
BEBI RESPOSTAS TOLAS...
PALAVRAS ENGOLI
FORA AS QUE PERDI
ASSUMO!
INFILTREI EM PENSAMENTOS
OMITI ARGUMENTOS
FRAQUEJEI, ESPERNIEI, ENLOUQUECI
CANTEI, DANCEI, ILUDI
ULTRAPASSEI ALGUNS LIMITES...
ASSUMO!
NÃO CUMPRI A META
SAÍ DA RETA
COMPREI BRIGA
EMBARQUEI EM INTRIGA
PERDI A HORA DO ENCONTRO...
ASSUMO!
SOLTEI CONVERSAS AO VENTO
PERDI PARTE DO TEMPO
NÃO SOU DE FATO MELHOR
MUITO MENOS PIOR
NÃO ANDO NA LINHA...
ASSUMO!
CONSUMO A DROGA DA POESIA
MINHA MAIOR ALEGRIA
PERTENDO NÃO PRETENDER
E TENTO NÃO ME ARREPENDER
EIS, O MEU RESUMO!
Por JULENI ANDRADE
Insanidade
Achei que podia agüentar
Que era forte ao extremo
Mas vejo que estou no limite
Da consciência e da razão
Estou por um triz do abismo
Ele se estende a minha frente
Esta é minha maior loucura
A agonia do meu limiar
Os dias estão se arrastando
Meu corpo está definhando
A respiração é um sussurro
Já não escuto meu coração
O pensamento é distorcido
As atitudes são insanas
As lagrimas acabam na boca
Um estranho gosto de fel
O amargo já faz o efeito final
Chegando ao fundo do poço
Agora resta colocar a tampa
Pois o poço acabou de fechar.
By Felicity
Um conto noturno: O lycanthropo
Descobri que o terror no olhar alheio me é interessante quando era pequeno. Devia ter uns seis ou sete anos, e coloquei uma lagartixa morta na gaveta de minha professora. A cara dela foi engraçada pra todo mundo, mas pra mim, autor da façanha, foi de um prazer indescritível. O mundo pareceu girar mais devagar, pois pude observar, desde a esperança dela de pegar o material que pintaríamos naquela manhã, passando pelo susto ao ver o bicho morto até o surto de pânico pela constatação de ser o animal do qual tinha mais nojo. Acho que foi o meu primeiro orgasmo.
Então você sente um prazer sexual ao fazer o que faz?
Sim e não. É um prazer maior. O sexo me traz uma sensação boa e imediata, mas não é a mesma coisa de causar o terror. Desde aquele pequeno dia na minha infância eu soube qual era o meu objetivo de vida. Causei susto outras vezes, tendo o mesmo prazer, até alcançar o Lúgubre Prazer Máximo, que eu chamo de LPM, posso usar esse termo?
Claro.
Mas ele só se dá à luz da lua. É como um tempero. Apesar de todo e qualquer medo alheio me causar uma excelente sensação, quando estou à luz do luar esse prazer cresce exponencialmente. É a explosão de mil orgasmos.
Você se considera, dessa forma, um maníaco sexual?
Não. Alcancei um nível superior ao sexo. Isto é, como diria aquele outro, “humano, demasiado humano.” Como todo mundo, eu sempre soube que era diferente do resto das pessoas. Mas a minha real diferença é que encontrei essa coisa que me torna especial. Ela é a alma alheia.
Você tem consciência de que foi uma experiência danosa para todos os objetos de sua obsessão?
O LPM vale mais do que qualquer preceito moral ou filosófico. Se eu fosse pensar em valores éticos, eu nem estava aqui, sentado ao seu lado, gravando isso. E tenho propriedade para me mostrar para você agora por que sou alguém muito bem resolvido, pouco me lixando para o que aconteceu ou acontece com o resto do mundo.
Isso não denota imaturidade?
Lógico. Mas você não encontrará um ser mais maduro do que as crianças. Um velho se diz sábio por saber ponderar os seus medos. Na verdade, isso é um tipo de covardia. Prefiro ser pueril, afinal o medo não é para mim.
E o seu modus operandi? Parece-me tão simplório...
Não poderia inventar nada muito espalhafatoso por não ter tempo. Do que eu preciso? Ando com essas cordas, esse facão, esse carro grande e preto, essa arma de brinquedo. Isso à noite, meu amigo, causa um terror que você não imagina.
Não em mim.
Não em você.
Porque isso, então?
Por que eu não quis.
[Silêncio]
[Respiração Ofegante]
[Pigarro]
Tomados pelo tédio, o lycanthropo e o repórter e seu assistente se afastam na noite fria de sexta feira. O carro grande arranca num som forte e surdo. A reportagem continua sua caminhada até a esquina, onde o assistente se põe em debandada ao ter aquela visão. O repórter cai num desmaio que parece um sono profundo. Haviam entrevistado a pessoa errada. O carro verdadeiro vai embora, com o motorista soltando um gemido tão estridente que fez tremer toda vizinhança daquele encontro absurdo e fantástico.
por Fillipe de Vilareína
Então você sente um prazer sexual ao fazer o que faz?
Sim e não. É um prazer maior. O sexo me traz uma sensação boa e imediata, mas não é a mesma coisa de causar o terror. Desde aquele pequeno dia na minha infância eu soube qual era o meu objetivo de vida. Causei susto outras vezes, tendo o mesmo prazer, até alcançar o Lúgubre Prazer Máximo, que eu chamo de LPM, posso usar esse termo?
Claro.
Mas ele só se dá à luz da lua. É como um tempero. Apesar de todo e qualquer medo alheio me causar uma excelente sensação, quando estou à luz do luar esse prazer cresce exponencialmente. É a explosão de mil orgasmos.
Você se considera, dessa forma, um maníaco sexual?
Não. Alcancei um nível superior ao sexo. Isto é, como diria aquele outro, “humano, demasiado humano.” Como todo mundo, eu sempre soube que era diferente do resto das pessoas. Mas a minha real diferença é que encontrei essa coisa que me torna especial. Ela é a alma alheia.
Você tem consciência de que foi uma experiência danosa para todos os objetos de sua obsessão?
O LPM vale mais do que qualquer preceito moral ou filosófico. Se eu fosse pensar em valores éticos, eu nem estava aqui, sentado ao seu lado, gravando isso. E tenho propriedade para me mostrar para você agora por que sou alguém muito bem resolvido, pouco me lixando para o que aconteceu ou acontece com o resto do mundo.
Isso não denota imaturidade?
Lógico. Mas você não encontrará um ser mais maduro do que as crianças. Um velho se diz sábio por saber ponderar os seus medos. Na verdade, isso é um tipo de covardia. Prefiro ser pueril, afinal o medo não é para mim.
E o seu modus operandi? Parece-me tão simplório...
Não poderia inventar nada muito espalhafatoso por não ter tempo. Do que eu preciso? Ando com essas cordas, esse facão, esse carro grande e preto, essa arma de brinquedo. Isso à noite, meu amigo, causa um terror que você não imagina.
Não em mim.
Não em você.
Porque isso, então?
Por que eu não quis.
[Silêncio]
[Respiração Ofegante]
[Pigarro]
Tomados pelo tédio, o lycanthropo e o repórter e seu assistente se afastam na noite fria de sexta feira. O carro grande arranca num som forte e surdo. A reportagem continua sua caminhada até a esquina, onde o assistente se põe em debandada ao ter aquela visão. O repórter cai num desmaio que parece um sono profundo. Haviam entrevistado a pessoa errada. O carro verdadeiro vai embora, com o motorista soltando um gemido tão estridente que fez tremer toda vizinhança daquele encontro absurdo e fantástico.
por Fillipe de Vilareína
DESEJO
QUERIA DESCOBRIR UM SÓ MANEIRA DE NÃO SENTIR DOR,
ASSIM EU SABERIA MIL MANEIRAS DE SENTIR AMOR,
QUERIA PRA LONGE PODER VOAR,
E PENSAR SE É MESMO TUDO EM VÃO,
QUERIA PODER CANTAR,
GRITAR BOBEIRAS SEM PRECISÃO,
QUERIA SABER MENTIR,
ENGANAR MEU CORAÇÃO,
QUERIA VOLTAR A SORRIR,
MESMO SABENDO DE TODA ESSA DESUNIÃO,
E MESMO QUE POSSA ESCREVER,
TUDO QUE TALVEZ EU SINTA,
E MESMO QUE EU QUEIRA AQUILO ESCUTAR,
NÃO QUERO QUE VOCÊ MINTA,
QUERIA DECIFRAR OS VERSOS,
DE POETAS QUE NOSSA ALMA TRANCENDEM,
QUERIA VOLTAR NO PASSADO,
E ENTENDER AS COISAS QUE NÃO SE ENTENDEM,
QUERIA VIVER,
SABER ONDE ANDE MEU CORAÇÃO,
QUERIA MORRER,
SE QUANDO EU FECHASSE OS OLHOS VOCÊ SEGURASSE MINHAS MÃOS,
QUERIA, EU NEM SEI MAIS O QUE QUERO,
PARECE BOBEIRA, MAIS A DOR EU VENERO,
E MESMO QUE POSSA ESCREVER,
TUDO QUE TALVEZ EU SINTA,
E MESMO QUE EU QUEIRA AQUILO ESCUTAR,
NÃO QUERO QUE VOCÊ MINTA,
POR CASSIA TEODORO
ASSIM EU SABERIA MIL MANEIRAS DE SENTIR AMOR,
QUERIA PRA LONGE PODER VOAR,
E PENSAR SE É MESMO TUDO EM VÃO,
QUERIA PODER CANTAR,
GRITAR BOBEIRAS SEM PRECISÃO,
QUERIA SABER MENTIR,
ENGANAR MEU CORAÇÃO,
QUERIA VOLTAR A SORRIR,
MESMO SABENDO DE TODA ESSA DESUNIÃO,
E MESMO QUE POSSA ESCREVER,
TUDO QUE TALVEZ EU SINTA,
E MESMO QUE EU QUEIRA AQUILO ESCUTAR,
NÃO QUERO QUE VOCÊ MINTA,
QUERIA DECIFRAR OS VERSOS,
DE POETAS QUE NOSSA ALMA TRANCENDEM,
QUERIA VOLTAR NO PASSADO,
E ENTENDER AS COISAS QUE NÃO SE ENTENDEM,
QUERIA VIVER,
SABER ONDE ANDE MEU CORAÇÃO,
QUERIA MORRER,
SE QUANDO EU FECHASSE OS OLHOS VOCÊ SEGURASSE MINHAS MÃOS,
QUERIA, EU NEM SEI MAIS O QUE QUERO,
PARECE BOBEIRA, MAIS A DOR EU VENERO,
E MESMO QUE POSSA ESCREVER,
TUDO QUE TALVEZ EU SINTA,
E MESMO QUE EU QUEIRA AQUILO ESCUTAR,
NÃO QUERO QUE VOCÊ MINTA,
POR CASSIA TEODORO
Corpo e Alma...
Em tua cama não sou só corpo, sou alma
Teu corpo não é apenas desejo, é berço
Não tenho mais como fugir de ti
Teus lábios vermelhos prenderam-me
Numa teia de palavras safadas...
Deleitosas, liquidas, incoerentes
Faladas, sussurradas, gritadas
Sou andarilho no caminho de teus pecados
Sou anjo seduzido aninhado entre tuas pernas
Absorto na emoção do gozo ansiado
Afogado no suor da ação de teu sexo
Encontro-me perdido em tua branca carne
Vagando entre céus e infernos
Em louco vôo de prazer sem volta
Descobrindo do porque nascemos
Lasciva paixão para qual vivemos
Minha alma agora em teu corpo tem o peso da luz
Meu corpo agora em tua alma tem o gosto do amor
(AtsoCErdnaxelA)
Teu corpo não é apenas desejo, é berço
Não tenho mais como fugir de ti
Teus lábios vermelhos prenderam-me
Numa teia de palavras safadas...
Deleitosas, liquidas, incoerentes
Faladas, sussurradas, gritadas
Sou andarilho no caminho de teus pecados
Sou anjo seduzido aninhado entre tuas pernas
Absorto na emoção do gozo ansiado
Afogado no suor da ação de teu sexo
Encontro-me perdido em tua branca carne
Vagando entre céus e infernos
Em louco vôo de prazer sem volta
Descobrindo do porque nascemos
Lasciva paixão para qual vivemos
Minha alma agora em teu corpo tem o peso da luz
Meu corpo agora em tua alma tem o gosto do amor
(AtsoCErdnaxelA)
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Dilema
É uma voz que me chama e me defende:
- Vem...; mas não venhas...; cada sonho é
Tanto mais vivo quanto mais se estende
A dura rota que nos leva ao pé.
E eu ouço a voz que prega no deserto,
E não paro nem volto; apenas sinto
Que, se chego, desperto,
E, se não chego, minto.
(Miguel Torga in Libertação)
Você está aqui com uma única missão: o seu
retorno ao lar, que é a sua retomada da consciência
divina em você!
(Angela Karam)
Amantes da Poesia Ano II
Publicado por ॐFlorDeLótusAzul
Utopia Lírica
Tranco-me em meu quarto
E começo a sonhar acordado
Me vendo feliz, dando risada
Virando alegremente a madrugada
Sonho que tenho amigos de verdade
Que, eles me abraçam com vontade
Saímos nos finais de semana
E as horas passam na maior velocidade
Imagino um grande amor
Que palavras não poderiam descrever
Que além de amiga é amante
Como creio que uma relação deva ser
Penso em como seria em meu trabalho
Acordando todos os dias animado
Pegando novamente aquele ônibus lotado
Pois, saberia que lá sou valorizado
Nos estudos tendo facilidade
Desde física até filosofia
Sendo sempre o primeiro da classe
E todos querendo minha companhia
Na família, todos tendo orgulho de minha pessoa
Dizendo que sou responsável
E que minha influencia é boa
Depois de vários pensamentos
Volto para a realidade
Destrancando -me do quarto
Enxergando a realidade
Não possuo amigos
E nem paixão verdadeira
Nos estudos alguns zeros
E não trabalho desde a primavera
Para a família apenas digo bom dia
Sei que sou deste modo
Por não gostar de como sou
Revejo aquelas antigas fotos
E percebo que algo mudou
Antes eu ria despreocupado
Pois, tudo era novidade
Hoje, não há motivos para rir
Talvez eu seja louco de verdade
Desculpem-me, por tirar o tempo de vocês.
E falar de problemas que não são seus
Procurarei meus vivos amores
Ou outra vez terei estes sonhos meus.
Por Rael Maes
E começo a sonhar acordado
Me vendo feliz, dando risada
Virando alegremente a madrugada
Sonho que tenho amigos de verdade
Que, eles me abraçam com vontade
Saímos nos finais de semana
E as horas passam na maior velocidade
Imagino um grande amor
Que palavras não poderiam descrever
Que além de amiga é amante
Como creio que uma relação deva ser
Penso em como seria em meu trabalho
Acordando todos os dias animado
Pegando novamente aquele ônibus lotado
Pois, saberia que lá sou valorizado
Nos estudos tendo facilidade
Desde física até filosofia
Sendo sempre o primeiro da classe
E todos querendo minha companhia
Na família, todos tendo orgulho de minha pessoa
Dizendo que sou responsável
E que minha influencia é boa
Depois de vários pensamentos
Volto para a realidade
Destrancando -me do quarto
Enxergando a realidade
Não possuo amigos
E nem paixão verdadeira
Nos estudos alguns zeros
E não trabalho desde a primavera
Para a família apenas digo bom dia
Sei que sou deste modo
Por não gostar de como sou
Revejo aquelas antigas fotos
E percebo que algo mudou
Antes eu ria despreocupado
Pois, tudo era novidade
Hoje, não há motivos para rir
Talvez eu seja louco de verdade
Desculpem-me, por tirar o tempo de vocês.
E falar de problemas que não são seus
Procurarei meus vivos amores
Ou outra vez terei estes sonhos meus.
Por Rael Maes
Viagem
Em busca de alegria no descansar,
que bom vou viajar minha saudade irei matar.
Contando os dias vou em euforia,
o tempo passa lentamente,o meu eu sente
vontade de correr,e logo chegar.
Abraçar a todos,sentir carinho de parentes amigos,
no momento só consigo idealizar minha chegada.
Na bagagem levarei saudades e sonhos de momentos
tristonho da separação dos meus amados irmãos.
Por enquanto eu aguardo feliz encontro esperado,
na ausência a machucar,vou então reencontrar,
unirei minha família que um dia foi desgarrada.
Já vejo um brilho no meu olhar só de imaginar,
quando meus filhos abraçar.
Tempo passe depressa,não contrarie minha pressa,
o meu coração grita,a espera infinita por essa paz
Mãe querida minha vida contigo logo estarei,
a ti levarei meu carinho de filha,que brilha
em caminhos que me ensinou,por quanto que me amou.
Justina de Oliveira
que bom vou viajar minha saudade irei matar.
Contando os dias vou em euforia,
o tempo passa lentamente,o meu eu sente
vontade de correr,e logo chegar.
Abraçar a todos,sentir carinho de parentes amigos,
no momento só consigo idealizar minha chegada.
Na bagagem levarei saudades e sonhos de momentos
tristonho da separação dos meus amados irmãos.
Por enquanto eu aguardo feliz encontro esperado,
na ausência a machucar,vou então reencontrar,
unirei minha família que um dia foi desgarrada.
Já vejo um brilho no meu olhar só de imaginar,
quando meus filhos abraçar.
Tempo passe depressa,não contrarie minha pressa,
o meu coração grita,a espera infinita por essa paz
Mãe querida minha vida contigo logo estarei,
a ti levarei meu carinho de filha,que brilha
em caminhos que me ensinou,por quanto que me amou.
Justina de Oliveira
Pasargadense:
Justina de Oliveira
Sem Net,é um tédio - Acróstico
S aiu sem mais nem menos
E u fiquei triste demais
M inha net caiu com vendavais.
N ão pude ler meus recados
E m dias o pc ficou mudo
T al tristeza deixou em tudo.
È ra desconforto total.
U m transformador estourou
M eu televisor também queimou.
T eria evitado o prejuízo
E u já tinha previnido
D o trovão raio ou temporal
I nstinto do bem cuidar,mas
O descuidar fez nossa comunicação parar.
Autora:Justina de Oliveira
E u fiquei triste demais
M inha net caiu com vendavais.
N ão pude ler meus recados
E m dias o pc ficou mudo
T al tristeza deixou em tudo.
È ra desconforto total.
U m transformador estourou
M eu televisor também queimou.
T eria evitado o prejuízo
E u já tinha previnido
D o trovão raio ou temporal
I nstinto do bem cuidar,mas
O descuidar fez nossa comunicação parar.
Autora:Justina de Oliveira
Pasargadense:
Justina de Oliveira
Poesia , Vida de Sertanejo !
A vida do sertanejo
E alegre e divertida .
Sertanejo , quando canta;
Seu canto e dolorido!
Enquanto ele trabalha ;
Para ganhar o seu pão!
O pão que tira da terra .
Não subistime , ele não .
Sertanejo tambem pensa ;
Em uma cabocla , bonita .
Vai namorar aos domingos .
Leva um laço de fita
Ela toda sorridente
Fica na porta da sala
Esperando seu amado
Que vem chegando a cavalo .
A moça e muito caipira !
Sabe como são matutos >
Eñtão convida o amado
Para colher alguns frutos .
Ele bem devagarinho
Aproveitando o inçejo
Pega no rostinho dela
E então lhe , rouba um beijo !
O pai q esta na expreita
Furiozo ele grita
Agora tem que casar
Ja basta o laço de fita !
E o casamento , sai ;
E bonito de se ver
No vai e vem do sertão.
A filharada a nasçer !!!!!!!!
Terminando esta poesia
Aproveitando , o inçejo
Então vou gritar bem alto
Viva o povo sertanejo!
AUTORA [DIRCE RAMOS DA SILVA]
E alegre e divertida .
Sertanejo , quando canta;
Seu canto e dolorido!
Enquanto ele trabalha ;
Para ganhar o seu pão!
O pão que tira da terra .
Não subistime , ele não .
Sertanejo tambem pensa ;
Em uma cabocla , bonita .
Vai namorar aos domingos .
Leva um laço de fita
Ela toda sorridente
Fica na porta da sala
Esperando seu amado
Que vem chegando a cavalo .
A moça e muito caipira !
Sabe como são matutos >
Eñtão convida o amado
Para colher alguns frutos .
Ele bem devagarinho
Aproveitando o inçejo
Pega no rostinho dela
E então lhe , rouba um beijo !
O pai q esta na expreita
Furiozo ele grita
Agora tem que casar
Ja basta o laço de fita !
E o casamento , sai ;
E bonito de se ver
No vai e vem do sertão.
A filharada a nasçer !!!!!!!!
Terminando esta poesia
Aproveitando , o inçejo
Então vou gritar bem alto
Viva o povo sertanejo!
AUTORA [DIRCE RAMOS DA SILVA]
Pasargadense:
Dirce Ramos da Silva
AMOR DE AREIA
Foi efêmero o amor que exaltaste
aqui, ali, ...aos quatro cantos
morreu na primeira tempestade
assim como outros tantos...
Não era amor como dizias
uma fantasia, talvez, quem sabe fosse
mas o fato é que se fez amargo
quando afirmavas que era muito doce.
Mentiste para todos ou te enganaste
às incertezas ficaste alheia
e sobre elas, enfim, montaste
nada mais do que um amor de areia.
E sendo de areia, como um castelo
fraco era e não resistiu
ao primeiro vento da vida
caiu por terra, acabou, ...ruiu.
E, desiludida, então choraste
expondo a intimidade da alma nua
culpando o destino por tamanha dor
quando a culpa foi somente tua!
Rui E L Tavares
Passos no Tempo - Dueto
Nessas fotos envelhecidas, vejo a vida que passou
O velho, mas o começo que gerou
Sem direção, vejo o rumo que tomou
Mesmo assim a busca continua
À procura de um final desconhecido
Apesar da verdade nua e crua
Meu coraçao ainda nao esta perdido
Sigo.. Talvez num passo lento
Seguido apenas pela sombra de minhas lembranças
Nao posso jamais ficar refem de algum tormento sei que a vida e repleta de esperanças
Esperanças que alimentam a alma quando tudo parece perdido
Nelas me agarro por que sei, sou o escolhido
Se fraquejo, tento recomeçar
Nao desistir... E sempre continuar
E até a eternidade, se preciso eu buscarei
Ate encontrar as respostas do que não sei
Até descobrir o sentido de estar
Aqui, hoje, agora, nesse lugar
E enquanto nao decifrar o que as fotos querem me mostrar
Seguirei tentando uma resposta encontrar.
Cibele Tremea e Daniel Corrêa (04/10/08)
O velho, mas o começo que gerou
Sem direção, vejo o rumo que tomou
Mesmo assim a busca continua
À procura de um final desconhecido
Apesar da verdade nua e crua
Meu coraçao ainda nao esta perdido
Sigo.. Talvez num passo lento
Seguido apenas pela sombra de minhas lembranças
Nao posso jamais ficar refem de algum tormento sei que a vida e repleta de esperanças
Esperanças que alimentam a alma quando tudo parece perdido
Nelas me agarro por que sei, sou o escolhido
Se fraquejo, tento recomeçar
Nao desistir... E sempre continuar
E até a eternidade, se preciso eu buscarei
Ate encontrar as respostas do que não sei
Até descobrir o sentido de estar
Aqui, hoje, agora, nesse lugar
E enquanto nao decifrar o que as fotos querem me mostrar
Seguirei tentando uma resposta encontrar.
Cibele Tremea e Daniel Corrêa (04/10/08)
“ Solidão nunca mais! ”
Sobressaltava a procura de um amor
Nas noites frias de angustia e solidão
Nada encontrava e me via jogado ao chão
Abraçando a latente e dissimulada dor
O sol sorria na fresta de uma janela lacrada
E iluminava um quarto, um tanto escuro
E um futuro aparentemente obscuro
Fitava-me os olhos rubros, de uma noite mal passada
Os dias, as noites, se passavam, morosos
Que não percebiam meu estado de coma profundo
Só lembranças de momentos maravilhosos
Que dissipavam por uma questão de segundos
Mas, num repente, observei caída, uma flor
Próximo da flor, uma cintilante aliança
Um sinal de vida e de sublime esperança
E o sol entra, quando se abre a porta, sem pudor
Vejo a silhueta do teu corpo e te recordo inteira
Sinto teu aroma exalar e florir o ambiente
Canta um coração estilhaçado e carente
Abraço-te para conferir se és puramente verdadeira
Minha alma baila a cantiga do amor e da paz
Quando você diz num cicio que voltou para ficar
Que aqui é e sempre será o seu lugar
E grito ao mundo: Solidão nunca mais!
Sérgio Murilo
Nas noites frias de angustia e solidão
Nada encontrava e me via jogado ao chão
Abraçando a latente e dissimulada dor
O sol sorria na fresta de uma janela lacrada
E iluminava um quarto, um tanto escuro
E um futuro aparentemente obscuro
Fitava-me os olhos rubros, de uma noite mal passada
Os dias, as noites, se passavam, morosos
Que não percebiam meu estado de coma profundo
Só lembranças de momentos maravilhosos
Que dissipavam por uma questão de segundos
Mas, num repente, observei caída, uma flor
Próximo da flor, uma cintilante aliança
Um sinal de vida e de sublime esperança
E o sol entra, quando se abre a porta, sem pudor
Vejo a silhueta do teu corpo e te recordo inteira
Sinto teu aroma exalar e florir o ambiente
Canta um coração estilhaçado e carente
Abraço-te para conferir se és puramente verdadeira
Minha alma baila a cantiga do amor e da paz
Quando você diz num cicio que voltou para ficar
Que aqui é e sempre será o seu lugar
E grito ao mundo: Solidão nunca mais!
Sérgio Murilo
Silenciosamente “ te amo”
Nunca mais direi eu te amo
Não pelo fato de não te amar
Mas pelo coração estar machucado
Disse tantas vezes eu te amo
Parece ter perdido a importância
Prefiro lembrar o quanto te amo
As palavras ficaram em vão
A repreensão virou dor e opressão
O coração já não agüenta sofrer
O mundo parece que perdeu a cor
E a distância entre você e eu
Fez-me ver o quanto está crescendo
Então vou te amar silenciosamente
E quando você voltar para casa
Vai perceber que a mudança
Foi o único motivo de viver
E vai reconhecer o quanto mudei
No silêncio verá que sempre “te amei”
By Felicity
Não pelo fato de não te amar
Mas pelo coração estar machucado
Disse tantas vezes eu te amo
Parece ter perdido a importância
Prefiro lembrar o quanto te amo
As palavras ficaram em vão
A repreensão virou dor e opressão
O coração já não agüenta sofrer
O mundo parece que perdeu a cor
E a distância entre você e eu
Fez-me ver o quanto está crescendo
Então vou te amar silenciosamente
E quando você voltar para casa
Vai perceber que a mudança
Foi o único motivo de viver
E vai reconhecer o quanto mudei
No silêncio verá que sempre “te amei”
By Felicity
A Passagem do tempo
ﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬ ﻬﻲﻳﺓﻐﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬ
Como não falar do tempo
Se tudo está em movimento!
E a cada momento
Um tempo se passa ...
Um final de Glória!
Ao vento...
Cravejado na memória
Mais um sentimento
Eis que surge na vitória
A marca do esquecimento
Um rosto que se envaidece
Coberto, marcado
Envelhecido pelo tempo...
O tempo passa...
Os sonhos se transformam em alegrias !
Sofrimentos...
E no seu caminho incessante
Continua a vagar
O Tempo...
......................... Alexandre P. Kaffer
Como não falar do tempo
Se tudo está em movimento!
E a cada momento
Um tempo se passa ...
Um final de Glória!
Ao vento...
Cravejado na memória
Mais um sentimento
Eis que surge na vitória
A marca do esquecimento
Um rosto que se envaidece
Coberto, marcado
Envelhecido pelo tempo...
O tempo passa...
Os sonhos se transformam em alegrias !
Sofrimentos...
E no seu caminho incessante
Continua a vagar
O Tempo...
......................... Alexandre P. Kaffer
Pasargadense:
Alexandre P. Kaffer
A MACIEZ DO MUNDO
Aquela nuvem não me coube mais.
Lancei-me, então, no ar
em busca de outra nuvem.
Aquela, a de antes,
tornou-se cinzenta, pesada,
precipitou-se...
tornou-se nada.
Há muitas nuvens no céu.
Algumas aguardando que alguém
caia em suas fofuras.
Outras já abandonadas, e feias,
e cinzentas...
Devo escolher bem minha próxima
nuvem...
Devo testar várias nuvens
antes.
Usar e abusar delas.
Difícil escolha.
Mas sei que há
a que vai me acolher
me recolher
e colher em mim
a maciez do mundo.
Arabela Morais
Lancei-me, então, no ar
em busca de outra nuvem.
Aquela, a de antes,
tornou-se cinzenta, pesada,
precipitou-se...
tornou-se nada.
Há muitas nuvens no céu.
Algumas aguardando que alguém
caia em suas fofuras.
Outras já abandonadas, e feias,
e cinzentas...
Devo escolher bem minha próxima
nuvem...
Devo testar várias nuvens
antes.
Usar e abusar delas.
Difícil escolha.
Mas sei que há
a que vai me acolher
me recolher
e colher em mim
a maciez do mundo.
Arabela Morais
NÓS COMO INIMIGO NOSSO
Não existe um inimigo mais terrível
Que aquele que habita dentro da gente,
É um ser perverso, parece indestrutível,
E age com eficácia à nossa mente.
Ninguém o vê, porque ele é invisível,
Mas percebe o nosso semblante diferente,
Quando nos ataca de uma forma destemível
Como se fôssemos um verme ou algo aparente.
Como lhe dar com algo assim tão poderoso
Que faz o nosso mundo ficar bem tenebroso
E nós completamente sem qualquer tipo de ação?
A saída é resolver os problemas que agente consegue,
Os demais problemas é pedirmos que Deus os carregue
Para bem longe da nossa mente e do nosso coração!
Publicado por Filho da Poetisa
Não existe um inimigo mais terrível
Que aquele que habita dentro da gente,
É um ser perverso, parece indestrutível,
E age com eficácia à nossa mente.
Ninguém o vê, porque ele é invisível,
Mas percebe o nosso semblante diferente,
Quando nos ataca de uma forma destemível
Como se fôssemos um verme ou algo aparente.
Como lhe dar com algo assim tão poderoso
Que faz o nosso mundo ficar bem tenebroso
E nós completamente sem qualquer tipo de ação?
A saída é resolver os problemas que agente consegue,
Os demais problemas é pedirmos que Deus os carregue
Para bem longe da nossa mente e do nosso coração!
Publicado por Filho da Poetisa
SÓ O QUERER
QUERO FALAR COM VOCÊ
SEM PRESSA
SEM MEDO
SEM BRIGA
QUERO OLHAR NOS SEUS OLHOS
SENTIR SEU AFAGO
SENTIR SEU CARINHO
SENTIR SEU ABRAÇO
QUERO TOCAR EM VOCÊ
SENTIR SUA PELE
SENTIR O SEU CHEIRO
SENTIR SEU CALOR
QUANTO EU QUERO!
QUANTO VOCÊ QUER!
NESSE QUERER TANTO
SÓ PODE QUERER MAIS
DE MAIS A MAIS
É SÓ QUERER
QUERER MOVER
VAMOS REMOVER
TIRAR FORA OS ESPINHOS
VIVER SÓ O QUERER
JULENI ANDRADE
QUERO FALAR COM VOCÊ
SEM PRESSA
SEM MEDO
SEM BRIGA
QUERO OLHAR NOS SEUS OLHOS
SENTIR SEU AFAGO
SENTIR SEU CARINHO
SENTIR SEU ABRAÇO
QUERO TOCAR EM VOCÊ
SENTIR SUA PELE
SENTIR O SEU CHEIRO
SENTIR SEU CALOR
QUANTO EU QUERO!
QUANTO VOCÊ QUER!
NESSE QUERER TANTO
SÓ PODE QUERER MAIS
DE MAIS A MAIS
É SÓ QUERER
QUERER MOVER
VAMOS REMOVER
TIRAR FORA OS ESPINHOS
VIVER SÓ O QUERER
JULENI ANDRADE
Sensualidade
Eu sou olhar que te atrai
O magnetismo que te chama
Eu sou a mão te guia
Eu sou o fogo que te inflama
Eu sou sua transpiração
Entre um tremor e outro
Ao segurar sua mão
Sou até a sensação de sufoco
Eu sou a sua salvação
Durante essa falta de ar
Eu sou o poder do beijo
Que te faz levitar
Eu sou a força que te leva
Para um ninho de amor
Eu sou o cheiro que te apaixona
Sou o murmúrio que te emociona
Sou a sua satisfação
No ápice do prazer
Que te faz enlouquecer
Sou a loucura que te provoca embriaguês
Eu sou sua cura
Eu sou a criatura
Que lhe resgata a lucidez
Isaías Gresmés 18/11/2008
Eu sou olhar que te atrai
O magnetismo que te chama
Eu sou a mão te guia
Eu sou o fogo que te inflama
Eu sou sua transpiração
Entre um tremor e outro
Ao segurar sua mão
Sou até a sensação de sufoco
Eu sou a sua salvação
Durante essa falta de ar
Eu sou o poder do beijo
Que te faz levitar
Eu sou a força que te leva
Para um ninho de amor
Eu sou o cheiro que te apaixona
Sou o murmúrio que te emociona
Sou a sua satisfação
No ápice do prazer
Que te faz enlouquecer
Sou a loucura que te provoca embriaguês
Eu sou sua cura
Eu sou a criatura
Que lhe resgata a lucidez
Isaías Gresmés 18/11/2008
Quem é você?
Quem é você,
Que me ofusca com tanta beleza?
Que tão clara como água é realeza,
E com o brilho dourado de princesa,
Virou verdade na incerteza;
Com teus olhos tão claros
Que iluminam a escuridão,
De luz tão bela que aqueceu meu coração,
Da raiva sincera que mudou toda a razão;
Dona da beleza e de toda a inspiração,
Tem nas mãos toda caricia;
E no peito uma canção,
Tão doce pele macia
É fada da minha ilusão;
Sorrindo na noite que chora,
Apenas porque se foi á aurora,
Deste meu peito que tanto a adora.
Por Lucas Foratto Silva
Que me ofusca com tanta beleza?
Que tão clara como água é realeza,
E com o brilho dourado de princesa,
Virou verdade na incerteza;
Com teus olhos tão claros
Que iluminam a escuridão,
De luz tão bela que aqueceu meu coração,
Da raiva sincera que mudou toda a razão;
Dona da beleza e de toda a inspiração,
Tem nas mãos toda caricia;
E no peito uma canção,
Tão doce pele macia
É fada da minha ilusão;
Sorrindo na noite que chora,
Apenas porque se foi á aurora,
Deste meu peito que tanto a adora.
Por Lucas Foratto Silva
Pasargadense:
Lucas Foratto Silva
Tarde de Alusões
Não posso mais viver
Nessa dor angustiante
Pois então
Ponho-me a parti novamente
Em mais um adeus
Solitário de uma noite vazia
Vivi amores do A ao Z
Perdi-me nas loucuras de A
Descobrir horizontes em D
Cai perante as lacunas de R
Pintei o sete em T
Todas as Mulheres de belezas indescritíveis
Hoje as resumo
Em um mal que foi necessário
Construção e Desconstrução
Lágrimas e sorrisos
Hoje perdido em um olhar indecifrável
Encho os olhos de esperança em F
Sem saber o que fazer
Dedilho canções melosas
Seria meu erro querer viver
Talvez seja esse meu tormento
Não saber o que fazer
Quando às claras não a mais o que fazer
Vejo um deserto escaldante
Um Oasis a minha frente
Seria minha vida sonhada ou o Céu anunciado
Tudo poderia ser uma ilusão
Meu inferno particular
Teria eu já ido desta para uma pior?
Sinto meu corpo se contrair
Sem ter para onde ir
Talvez o que veja a minha frente
Seja só o meu desatino
Preso a um destino
Medido e julgado insuficiente
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 16 de novembro de 2008
Nessa dor angustiante
Pois então
Ponho-me a parti novamente
Em mais um adeus
Solitário de uma noite vazia
Vivi amores do A ao Z
Perdi-me nas loucuras de A
Descobrir horizontes em D
Cai perante as lacunas de R
Pintei o sete em T
Todas as Mulheres de belezas indescritíveis
Hoje as resumo
Em um mal que foi necessário
Construção e Desconstrução
Lágrimas e sorrisos
Hoje perdido em um olhar indecifrável
Encho os olhos de esperança em F
Sem saber o que fazer
Dedilho canções melosas
Seria meu erro querer viver
Talvez seja esse meu tormento
Não saber o que fazer
Quando às claras não a mais o que fazer
Vejo um deserto escaldante
Um Oasis a minha frente
Seria minha vida sonhada ou o Céu anunciado
Tudo poderia ser uma ilusão
Meu inferno particular
Teria eu já ido desta para uma pior?
Sinto meu corpo se contrair
Sem ter para onde ir
Talvez o que veja a minha frente
Seja só o meu desatino
Preso a um destino
Medido e julgado insuficiente
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 16 de novembro de 2008
Pasargadense:
Welton Machado Guimarães
“Carinho de mãe”
Minha fronte tem óleo
Do dia apertado, das fuligens da vida
Meus cabelos estão desarrumados
De tanto pensar, das decisões tomadas
E você apenas passa de leve a mão
Deito-me em seu colo por cinco minutos
E não vejo os carinhos passarem
Só os dias cansativos e pessoas idem
Minha sobrancelha é tocada
Dos seus dedos prestimosos, desenhando
Aparando o suor que passou
Protegendo meus olhos do que já viu
E você insiste na minha sobrancelha
Colocando-a reta nas curvas que me enfio
E não olho mais nada, só um fundo azul
Lágrimas escorrem de puro repouso
Minha sobrancelha de fios decorados
Por sua preocupação constante
Por seu dedicar dedilhado
Aparando poeira do verde meu
Acordo e me sobra telha
Pois construí um castelo sólido
Encenado num amor materno
Que meus olhos vêem como eterno.
JB Alencastro
Do dia apertado, das fuligens da vida
Meus cabelos estão desarrumados
De tanto pensar, das decisões tomadas
E você apenas passa de leve a mão
Deito-me em seu colo por cinco minutos
E não vejo os carinhos passarem
Só os dias cansativos e pessoas idem
Minha sobrancelha é tocada
Dos seus dedos prestimosos, desenhando
Aparando o suor que passou
Protegendo meus olhos do que já viu
E você insiste na minha sobrancelha
Colocando-a reta nas curvas que me enfio
E não olho mais nada, só um fundo azul
Lágrimas escorrem de puro repouso
Minha sobrancelha de fios decorados
Por sua preocupação constante
Por seu dedicar dedilhado
Aparando poeira do verde meu
Acordo e me sobra telha
Pois construí um castelo sólido
Encenado num amor materno
Que meus olhos vêem como eterno.
JB Alencastro
DIVAGAÇÕES ANTIGAS
ACERCA DE UM AMOR NOVO
(sspóvoa)
-“AMA-ME COM TODA A FORÇA
DO TEU CORAÇÃO!”-DISSESTES
EU VO-LO DIREI NOS TEUS OUVIDOS:
EU NÃO VOU AMÁ-LA
SÓ COM A FORÇA DO CORAÇÃO.
ESTOU AMANDO-A
COM A FORÇA
DO CORPO INTEIRO.
AMANDO-A COMO SE AMA
UMA FEMEA DESEJADA
E ESPERADA HÁ CINCO MIL ANOS.
AMANDO-A COMO SE AMA UM ANJO,
AMANDO-A COMO SE AMA UMA FLOR.
AMANDO-A COMO SE AMA UMA ROSA,
MINHA MENINA DENGOSA.
(sspóvoa)
-“AMA-ME COM TODA A FORÇA
DO TEU CORAÇÃO!”-DISSESTES
EU VO-LO DIREI NOS TEUS OUVIDOS:
EU NÃO VOU AMÁ-LA
SÓ COM A FORÇA DO CORAÇÃO.
ESTOU AMANDO-A
COM A FORÇA
DO CORPO INTEIRO.
AMANDO-A COMO SE AMA
UMA FEMEA DESEJADA
E ESPERADA HÁ CINCO MIL ANOS.
AMANDO-A COMO SE AMA UM ANJO,
AMANDO-A COMO SE AMA UMA FLOR.
AMANDO-A COMO SE AMA UMA ROSA,
MINHA MENINA DENGOSA.
Bom de verdades
Bom de verdades...
Bom de sorrir...
Leveza no peito,clareza na alma,
cabeça de uma inteligência estudada...
Salve,salve a poderosa mente do corpo sadio e
integrado no total do indivíduo...
Salve,salve o ser da bondada e o coração
persistido no seu reconhecimento e
sempre envolvido em seu tempo real.
Salve, salve o puro olhar,
tranparente e infinito em seu brilho,
no qual o ser transcende de seu interior e se expõe...
(Nancy Moisés)
A única maneira, portanto, de se chegar à verdade,
é aprender como enxergar diretamente, como deixar
de lado a intermediação da mente.
(Osho)
Amor Infinito a Ti!
Publicado por Debora Malucelli
Bom de sorrir...
Leveza no peito,clareza na alma,
cabeça de uma inteligência estudada...
Salve,salve a poderosa mente do corpo sadio e
integrado no total do indivíduo...
Salve,salve o ser da bondada e o coração
persistido no seu reconhecimento e
sempre envolvido em seu tempo real.
Salve, salve o puro olhar,
tranparente e infinito em seu brilho,
no qual o ser transcende de seu interior e se expõe...
(Nancy Moisés)
A única maneira, portanto, de se chegar à verdade,
é aprender como enxergar diretamente, como deixar
de lado a intermediação da mente.
(Osho)
Amor Infinito a Ti!
Publicado por Debora Malucelli
sábado, 15 de novembro de 2008
Minha Lady
Lady, achei que isso nunca mudaria
Queria mergulhar profundamente em seus olhos
E ter a certeza, de que você viu o que era certo ou errado
Ter traçado seus caminhos incrédulos
Lady, não mais farei uma pergunta
Não serei a pessoa que te tirará dessa prisão
Olhe para si, e veja seu brilho apagado
Depois olhe para o céu, infinito céu,
Onde se despejam milhares de estrelas brilhantes
Lady, sei que poderia brilhar como elas
Juras e promessas, que um dia acontecerão
Siga seu propósito, até o fim
Por mais dura que seja, por menos brilhante que seja
Seu olhar reflete seus sonhos
Que embora apagados, ressoam seus restos
Querem que prossiga, tente novamente, minha Lady.
Pandora Crimmsons
Queria mergulhar profundamente em seus olhos
E ter a certeza, de que você viu o que era certo ou errado
Ter traçado seus caminhos incrédulos
Lady, não mais farei uma pergunta
Não serei a pessoa que te tirará dessa prisão
Olhe para si, e veja seu brilho apagado
Depois olhe para o céu, infinito céu,
Onde se despejam milhares de estrelas brilhantes
Lady, sei que poderia brilhar como elas
Juras e promessas, que um dia acontecerão
Siga seu propósito, até o fim
Por mais dura que seja, por menos brilhante que seja
Seu olhar reflete seus sonhos
Que embora apagados, ressoam seus restos
Querem que prossiga, tente novamente, minha Lady.
Pandora Crimmsons
Rabisco de um repente
Estou ao vento
deixada ao relendo
a procura do seu
pensamento de momento
em momento desejando
o seu acalento.
Rainha de Copas
deixada ao relendo
a procura do seu
pensamento de momento
em momento desejando
o seu acalento.
Rainha de Copas
Prosa poética
O Dom de escrever
Cada um tem seu jeito peculiar de escrever, pode ser de um jeito meigo e sensível, tem o jeito atrapalhado, tem quem goste da métrica, ou daquele jeito irreverente e de um jeito meio conturbado, tem o jeito sensual, atirado, tem quem goste de zombar, tem quem goste de declarar sentimentos verdadeiros, tem quem goste de ser um eterno fingidor, tem quem goste de escrever por horas intermináveis, e dali não sair nada que se preste, mas é arroz com feijão, dá para comer todo dia, e a sobra ficar na imaginação.
Nós fazemos nossas regras, inteligência é um dom, querer ser inteligente é conquista de um talento.
A integridade quando se escreve, mostra o caráter e a bondade que existe dentro de uma pessoa. Mesmo que as circunstâncias mostrem o contrário. Na poesia não existem regras nem dono, só existe o dom que a inteligência fez surgir no decorrer de uma vida!
By Felicity
Cada um tem seu jeito peculiar de escrever, pode ser de um jeito meigo e sensível, tem o jeito atrapalhado, tem quem goste da métrica, ou daquele jeito irreverente e de um jeito meio conturbado, tem o jeito sensual, atirado, tem quem goste de zombar, tem quem goste de declarar sentimentos verdadeiros, tem quem goste de ser um eterno fingidor, tem quem goste de escrever por horas intermináveis, e dali não sair nada que se preste, mas é arroz com feijão, dá para comer todo dia, e a sobra ficar na imaginação.
Nós fazemos nossas regras, inteligência é um dom, querer ser inteligente é conquista de um talento.
A integridade quando se escreve, mostra o caráter e a bondade que existe dentro de uma pessoa. Mesmo que as circunstâncias mostrem o contrário. Na poesia não existem regras nem dono, só existe o dom que a inteligência fez surgir no decorrer de uma vida!
By Felicity
Zebetendo
Zebetendo
Jordan Souzândrade
Se aqui o ce ficasse
E aqui o se morasse
E juntim nois dois formasse uma suruba semanal
Num anal da sociedade
E as vearadas chamasse e um saral fizesse
E talvez na mega ocê jogasse e na loto ocê ganhasse
E rica ocê ficasse e assim nois bem ficasse
E o sarau continuasse
E famoso nois ficasse e a Jô nois dois matasse
E os pela primeira vêiz ela fosse cumida
Pelos urubus começando na barriga
O pior era se assim o sarau findasse
E ela desopues ressuscitasse
Es múmias porangatuence tudio se alegrasse
Jordan Souzândrade
Se aqui o ce ficasse
E aqui o se morasse
E juntim nois dois formasse uma suruba semanal
Num anal da sociedade
E as vearadas chamasse e um saral fizesse
E talvez na mega ocê jogasse e na loto ocê ganhasse
E rica ocê ficasse e assim nois bem ficasse
E o sarau continuasse
E famoso nois ficasse e a Jô nois dois matasse
E os pela primeira vêiz ela fosse cumida
Pelos urubus começando na barriga
O pior era se assim o sarau findasse
E ela desopues ressuscitasse
Es múmias porangatuence tudio se alegrasse
Buá...Buá=Xuá....Xuá....
Silvia Azevedo
12/11/08
Na última súplica estúpida
Há verdade no texto singelo
Realidade no mosaico de vida
Milhões de vaidades contidas
É o espetáculo da vida no rito
Luz na cena figura no poema
Imagem na tela vazia e fria
Vela fulgura meio ao dilema
Final ardil princípio de demência
No tear reconstruímos o tecido
Amando e sentindo a essência
Mergulho meu corpo na água
Da Terra-mãe e te esqueço...
No fim do amor sem recomeço!
LI-PENG
Buá-Buá=Xuá....Xuá....
Lig-Lig-Lé.... Lig-Lig-Lé....
12/11/08
Na última súplica estúpida
Há verdade no texto singelo
Realidade no mosaico de vida
Milhões de vaidades contidas
É o espetáculo da vida no rito
Luz na cena figura no poema
Imagem na tela vazia e fria
Vela fulgura meio ao dilema
Final ardil princípio de demência
No tear reconstruímos o tecido
Amando e sentindo a essência
Mergulho meu corpo na água
Da Terra-mãe e te esqueço...
No fim do amor sem recomeço!
LI-PENG
Buá-Buá=Xuá....Xuá....
Lig-Lig-Lé.... Lig-Lig-Lé....
Pasargadense:
Silvia Neves de Azevedo
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