terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tarde de Alusões

Não posso mais viver
Nessa dor angustiante
Pois então
Ponho-me a parti novamente
Em mais um adeus
Solitário de uma noite vazia
Vivi amores do A ao Z
Perdi-me nas loucuras de A
Descobrir horizontes em D
Cai perante as lacunas de R
Pintei o sete em T
Todas as Mulheres de belezas indescritíveis
Hoje as resumo
Em um mal que foi necessário
Construção e Desconstrução
Lágrimas e sorrisos
Hoje perdido em um olhar indecifrável
Encho os olhos de esperança em F
Sem saber o que fazer
Dedilho canções melosas
Seria meu erro querer viver
Talvez seja esse meu tormento
Não saber o que fazer
Quando às claras não a mais o que fazer
Vejo um deserto escaldante
Um Oasis a minha frente
Seria minha vida sonhada ou o Céu anunciado
Tudo poderia ser uma ilusão
Meu inferno particular
Teria eu já ido desta para uma pior?
Sinto meu corpo se contrair
Sem ter para onde ir
Talvez o que veja a minha frente
Seja só o meu desatino
Preso a um destino
Medido e julgado insuficiente


...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 16 de novembro de 2008

Nenhum comentário: