Não tenho
eira nem beira
nem pézinho de figueira
Nem bengala
nem pau de cabeleira
Não tenho gestos
nem giestas
e as palavras
estão gastas
de tanto serem gritadas
aos quatro
ventos da vida
Sinto-me esquartejada
perdida e esvaziada
um cão sem dono
e sem norte
um barco à deriva
e sem velas
no espanto deste abandono
LuizaCaetano
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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