quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A DOR DAS COISAS

Brasigóis Felício *

A vida é dor, e a dor é tudo.
Pela dor nos transfiguramos,
nascidos entre fezes e urina.

A sede, a esperança,
o desespero de estar no mundo
que a tudo perdoa,
menos o fracasso.

A dor de estar vivo,
e ter que morrer um dia.

Eu nunca mais esquecerei
o que perdi para sempre
e isto dói. Doerá eternamente

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