Sobressaltava a procura de um amor
Nas noites frias de angustia e solidão
Nada encontrava e me via jogado ao chão
Abraçando a latente e dissimulada dor
O sol sorria na fresta de uma janela lacrada
E iluminava um quarto, um tanto escuro
E um futuro aparentemente obscuro
Fitava-me os olhos rubros, de uma noite mal passada
Os dias, as noites, se passavam, morosos
Que não percebiam meu estado de coma profundo
Só lembranças de momentos maravilhosos
Que dissipavam por uma questão de segundos
Mas, num repente, observei caída, uma flor
Próximo da flor, uma cintilante aliança
Um sinal de vida e de sublime esperança
E o sol entra, quando se abre a porta, sem pudor
Vejo a silhueta do teu corpo e te recordo inteira
Sinto teu aroma exalar e florir o ambiente
Canta um coração estilhaçado e carente
Abraço-te para conferir se és puramente verdadeira
Minha alma baila a cantiga do amor e da paz
Quando você diz num cicio que voltou para ficar
Que aqui é e sempre será o seu lugar
E grito ao mundo: Solidão nunca mais!
Sérgio Murilo
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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