Fagulhas flamejantes saem de meu olhar
Lembrando-me de um lúdico esplendor
Acalmado pela aurora do despertar
Vislumbrando uma ventura tremulante
Impedindo ilusões repetidas virem à tona
A pequena revolucionista a me invadir
Celebrando meu conhecido repousar
Orvalhando minha vida matinal
Refazendo-me reluzente no despertar
Adormecendo meus temores
Zabra destemida das corredeiras infindáveis
Zafimeira a cercar meus pensamentos
Adormecendo noites intermináveis
Felicitando meus sonhos
Levando minha alma embora
Aclamando liberdade ao tempo
Vertendo as horas em um silenciar doloroso
Inflamando meu sangue no despedir
Aferindo verdades despejadas
Comunicadas no brincar
Oriundo da evolução desnaturada do meu querer
Re-encaminhando o naufrago ao mar
Atordoado pelo ofuscar do horizonte
Zacum de espinhos ferinos cravados em meu peito
Zagaiada cravada junto ao meu querer
Asfixiando meu sopro de vida
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 20 de novembro de 2008
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Um comentário:
Buenas!
Super bacana o blog e o poema...Achei curioso mencionar Zafimeira nesse poema, é o nome do meu blog... Acabei copiando a poesia e postando no Zafimeira, espero que não se importe. Seus créditos e o link do site também estão lá!
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