segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nada

Neste poema, não vou falar do amor,
nem da saudade, nem da angústia que tenho.
Nada a dizer, nada de novo pra por,
nem pra falar da cidade donde venho.

Não cantarei o belo brilho da Lua,
nem das estrelas, nem do Sol, nem de Vênus.
Não haverá versos mal cantados na ruas,
sem sentimentos, nem mesmo os mais plenos

Nada direi sobre o aroma das rosas,
nenhuma frase, nem palavras em vão,
nem da beleza das mulheres gostosas.
Nego também qualquer ardente paixão.

Este poema, meu tão caro colega,
o que dizer desta obra mal acabada?
Nega e renega, mas no final se entrega
que eu, simplesmente, nunca quis dizer nada.

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