segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

?

Algo estimula meu raciocínio,
mas que não é nenhum problema.
Tem sua beleza e seu fascínio.
Decifra-lo é mais q um dilema.
É uma perigosa aventura,
porém tudo me fala”Não tema!”.
Tentar não me parece loucura.
Falhar feriria meu orgulho,
mas fugir causa mais amargura.
E, como caindo dum mergulho,
eu sinto um vazio na barriga
idêntico à lombra do bagulho.
Esse estranho mistério me intriga.
Peço que responda quem souber.
Mas ninguém sabe, então me diga,
se conclusões certas não houver,
sempre serei um pobre mortal
a enamorar-se por uma mulher?
Essa questão não é fundamental,
porque remete somente a mim.
Questiono além do normal,
pois, todos os momentos, sem fim,
reflito distante da razão
se, de fato, tudo é assim.
Há solução? Não há solução?
Diga-me por que em cada pergunta
há sempre um ponto de interrogação?

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