quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Te amo, confesso.

Sigo assim perdida
Sem ter um norte
A ferida ainda dolorida
Mostra-me minha sorte.

O brilho dos teus olhos me cegaram
Ainda assim busco teu olhar
Mesmos cegos, os meus olhos
Estão dois para os teus encontrar.

Às vezes sonho ser tua eleita
Aquela que te inspira a rima perfeita.
Oh meu Deus, quanta insanidade!
Nem ao menos somos "nós" de verdade.

Meu pobre coração chora em silêncio
Meus passos trôpegos seguem sem destino
Na vida, por descuido, me penitencio
Fui assim te amar, confesso, que desatino!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/01/2010
Código do texto: T202375

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