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Em letras garrafais
Visíveis a longa distância
Estava escrito: PERIGO!
Uma caixa tão pequena
Desenhada em teu peito
Não resisti, não teve jeito...
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E, curiosa, fui logo abrindo
Vi teus medos te consumindo
Tantos traumas, tantas angústias
Lágrimas, pranto, desilusões, tantas...
Chagas, incertezas, dúvidas, injúrias
Espalharam-se pela minha alma
Absorvi muitos dos teus traumas
Imprudente, não resisti à tentação
E abri a pequenina caixa do teu peito...
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A caixinha estava ali, tão quieta
Inda trazia um sinal de alerta:PERIGO!
E agora, mesmo querendo fechá-la, não consigo...
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(Ao longe...um sussurro acusador: eu bem que te avisei...)
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(Lena Ferreira)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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