Acordei com um gosto de sangue na boca.
Pesadelo talvez, outro sonho qualquer.
Minha cama sangrava, minha voz meio rouca.
Eu sonhei novamente, macabra mulher.
O seu nome? Não sei. Onde mora? Não sei.
Só me lembro do olhar. Tudo mais, desconheço.
Foi paixão, um desejo. Sofri, mas amei.
E sonhar outra vez com você não tem preço.
Outra noite, refúgio pra mim que desejo.
Vou dormir e sonhar. Fecho os olhos, deliro.
Devaneios são fugas. Viajo, lhe vejo.
Se sou louco, não sei. Por você, eu me inspiro.
Mas desperto, sou triste, me perco, me afasto.
Minha dor, este mundo; meu lar, mil torturas.
Só sobrou solidão, sentimento nefasto.
Mas meu sono, prazeres; meus sonhos, loucuras.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
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