CYBER-DESPEDIDA
(Para Yêda Schmaltz, in memorian)
Yêda escreveu seu último poema
na paulicéia desvairada,
em um cyber-café.
Queria durar mais um pouco,
para dizer ao mundo
de seu alumbramento de viver
- mas lhe bateu uma isquemia esquisita
e nunca mais foi vista no Bairro Feliz
onde morava, na casa da poesia,
ao lado da casa do milho.
Brasigóis Felício
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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