domingo, 8 de fevereiro de 2009

AlexSimas...


Foi um poeta que falava de borboletas
Jardins e primaveras
Deslizava em arco-íris
Acreditava em príncipes
Que conversam com raposas
Cultuava rosas
Louvava plenilúnios e solstificios

Foi um poeta que viveu
A fantasia de sua escrita
Um amor sem medidas
Um poeta que penetrou a poesia
Pensou que a luz refletida pela lua
Era a de seu coração que um dia
Uma musa acendeu

Foi um poeta que viajou
Nas folhas soltas de outono
Sentiu a caricia do vento
Abraçou o mar
Cantou com sereias
Plantou muitos jardins
Ansiando uma única borboleta

Foi-se o poeta mortalmente ferido
Totalmente consumido
Na chama do amor que alimentou
Com versos e prosas, paixão e verdade
Foi pleno, intenso, cúmplice...
Entregou seu maior tesouro...
...Seu coração de poeta

Recebeu por troco...
...Sofrimento e dor

(Alexandre Costa)
Em:08/01/2009

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