“Jogos Mortais 5”
Uma franquia sobrevive se o produto é bom ou se seus consumidores já se acostumaram a ela. No caso de SAW eu acredito piamente que seus seguidores aguardam solenemente um novo episódio de esgarçamentos, mortes, muito “gore” e o chato do Jigsaw com sua psicologia barata de necrotério
.
Desta vez não há novidades e nem reviravoltas. O bandido é bandido mesmo e somente os policias do filme não percebem sua insana e declarada psicopatologia. O seu perseguidor não tem armas suficientes para enfrentá-lo e sim excesso de pistas.
Para não abandonar o cinema diante de tanta mediocridade feita com cenas bem escuronas (será que é para esconder as falhas grotescas de continuidade?) e um granulado estouradão, eu fixo-me no grupo em fuga.
Não dá para formar um perfil psicológico dos personagens, já que o tempo de um minuto é exíguo até para escapar das armadilhas. Mas eu gosto de perceber que as três primeiras soluções de escape poderiam ter sido feitas em conjunto.
A ceninha da chave, somada com o tunelzinho para se esconder e o choque elétrico na banheira são esteticamente corretas. Muito bem boladas, criativas. Mas se eu estivesse assistindo esse filme pela primeira vez e não a quinta! As crianças é que adoram ter certeza do que está ocorrendo e por isso rebobinam o filme infinitas vezes, decorando até os diálogos! Meu eu já deixei minha infância há tempos e a adolescência idem. Então, o filme não me apetece.
Até o começo deste é continuação do quarto episódio. O que deixa os incautos boiando. Ou será que alguém que vê o número cinco provavelmente já se deparou com os outros todos? Não sei...
Então chego à conclusão de que visto pela primeira e única vez, Jogos Mortais impressiona pelo mecanismo arquitetônico das mortes e suas maneiras variadas. Também pela lógica sorrateira de Jigsaw. Mas pela quinta vez? Livre-me Deus!
O final obviamente será aberto para uma nova seqüência. O que o torna quase desnecessário. A armadilha é boa, mas eu prefiro aquela em que o detetive é obrigado a fazer uma auto-traqueostomia. Saio da sala aliviada, não pelo suspense, mas porque acabou essa porcaria.
O que há de bom: as armadilhas e suas opções bem como a lutas dos contendores ainda é interessante
O que há de ruim: a fotografia, o enredo, os atores, o personagem Jigsaw revivido inúmeras vezes
O que prestar atenção: os brinquedos mortais são frutos de engenharia, as personagens da arquitetura, mas acha que os espectadores são das artes plásticas, ledo engano!
A cena do filme: gostei do sangue drenando pelos braços de ambos, já passei por experiência semelhante
Cotação: filme ruim (@)
COBRA
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Por Welton Guimarães
A TAKE inicial rodado na Itália é muito bom, mas a perseguição de carro poderia ter sido mais longa e com um desfecho melhor. Eu teria alongado a perseguição por mais alguns segundos.
O melhor do filme 007 já é perto de acabar, quando ele entrega uma lata de óleo lubrificante ao Vilão no meio do deserto Chileno um dos mais secos do mundo, só para não dizer que é o mais seco! Sentiu o requinte de crueldade!
Já havia lido algumas resenhas sobre o filme, no qual o parecer não era tão bom, reclamando de tudo, inclusive dele não dizer o próprio nome.
Agora o que me deixou de boca aberta foi o sistema de computação gráfica da M, queria um PC daquele aqui em casa! - risos
...
Cobra, me tira um pulga de trás da orelha, no TAKE da Opera, tem um cara que faz um comentário sobre a peça não ser para todos, pelo fato que você sabe, me diz, ele é o mesmo cara que aparece no fim do Cassino e no começo do Quantum?
-Eu acho que é, mas não tenho certeza absoluta!
Valeu,
Agora quero assistir: Vick Cristina Barcelona.
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Cobra: É o mesmo, sim
E esse cara, sou EU!
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Welton Guimarães
Mas ele não morre no começo do filme?
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