“007- Quantum of Solace”
Essa é certamente a melhor e mais explorada franquia do cinema. Quem tem mais de cinqüenta e cinco anos ama Sean Connery, mais de quarenta e cinco; Roger Moore. E os mais novos, Pierce Brosnan. E cada um desses reflete uma época, um sentimento. Sean é o homem viril, conquistador, que nunca se machuca. Roger é pragmático, bem humorado, lindo de morrer e chique. Brosnan é antenado, cheio de badulaques, e de certo cinismo materialista.
E agora? Quem é Daniel Craig? Tosco. Verdadeiramente bruto. Nem fala que seu nome é Bond, James Bond. E nem precisa. Não pega mulher nenhuma, está sofrendo por aquela que já morreu. Seu negócio é dar pancada. Sua parceira atual é um caldeirão étnico indefinido, mas bela.
Passeamos pelo Panamá, que no filme é alguma republiqueta caribenha. Ali ele localiza seu alvo e inimigo. Desta vez – esta cada vez mais difícil achar um inimigo que presta- é um andrógino francês que utiliza da mídia e do resto dos governos para desestabilizar países e roubar suas riquezas. Nada de novo. Mas quem quer algo novo em 007?
A ação é avassaladora. A perseguição do Aston Martin – carro oficial do Bond- é louca. Adoro a Itália e aquelas montanhas de suas fronteiras. Como também amo as italianas e seu furor apaixonado. A porrada come solta e aposto que muito dublês se machucaram, assim como próprio Craig que levou uns oito pontos na cara e perdeu um pedaço do dedinho.
As cenas de luta estão cruas e violentas. Assim como as mortes. Até dos amigos, que param numa lixeira. A Bolívia é daquele jeito, mas foi filmado no Chile, em Baquedano; lógico. Ou vocês acham que se filmassem em La Paz o set inteiro suportaria a altitude? A região de Antofagasta é que possui aquele deserto de pedras, na Bolívia não tem. Conheço bem a região.
Mas o destaque fica sendo para o vilão general. Este sim é malvadão e atemorizante. Seu encontro com 007, após uma contenda de arrepiar contra a Camille é muito boa. O final muito sugestivo. Senti falta de alguns detalhes da série, mas a sutil inserção do drinque favorito do 007 é boa. Faltou champagne Taitinger...
O que há de bom: cenas violentas e secas, combinando com o ator-personagem Craig/Bond
O que há de ruim: fugindo um pouco da essência da série, para mim que sou “old fashion”, e uma abertura fraca e música péssima, por que não chamaram o Paul McCartney?
O que prestar atenção: a cena da vista de Machu Pichu é feita primeira do Waina Pichu, o pico que se vê quando chegamos pela trilha, é falsa, não se pode filmar dois picos diametralmente opostos como se fossem um só
A cena do filme: gosto muito de ópera, e de seus bastidores
Cotação: filme bom (@@@)
COBRA
Essa é certamente a melhor e mais explorada franquia do cinema. Quem tem mais de cinqüenta e cinco anos ama Sean Connery, mais de quarenta e cinco; Roger Moore. E os mais novos, Pierce Brosnan. E cada um desses reflete uma época, um sentimento. Sean é o homem viril, conquistador, que nunca se machuca. Roger é pragmático, bem humorado, lindo de morrer e chique. Brosnan é antenado, cheio de badulaques, e de certo cinismo materialista.
E agora? Quem é Daniel Craig? Tosco. Verdadeiramente bruto. Nem fala que seu nome é Bond, James Bond. E nem precisa. Não pega mulher nenhuma, está sofrendo por aquela que já morreu. Seu negócio é dar pancada. Sua parceira atual é um caldeirão étnico indefinido, mas bela.
Passeamos pelo Panamá, que no filme é alguma republiqueta caribenha. Ali ele localiza seu alvo e inimigo. Desta vez – esta cada vez mais difícil achar um inimigo que presta- é um andrógino francês que utiliza da mídia e do resto dos governos para desestabilizar países e roubar suas riquezas. Nada de novo. Mas quem quer algo novo em 007?
A ação é avassaladora. A perseguição do Aston Martin – carro oficial do Bond- é louca. Adoro a Itália e aquelas montanhas de suas fronteiras. Como também amo as italianas e seu furor apaixonado. A porrada come solta e aposto que muito dublês se machucaram, assim como próprio Craig que levou uns oito pontos na cara e perdeu um pedaço do dedinho.
As cenas de luta estão cruas e violentas. Assim como as mortes. Até dos amigos, que param numa lixeira. A Bolívia é daquele jeito, mas foi filmado no Chile, em Baquedano; lógico. Ou vocês acham que se filmassem em La Paz o set inteiro suportaria a altitude? A região de Antofagasta é que possui aquele deserto de pedras, na Bolívia não tem. Conheço bem a região.
Mas o destaque fica sendo para o vilão general. Este sim é malvadão e atemorizante. Seu encontro com 007, após uma contenda de arrepiar contra a Camille é muito boa. O final muito sugestivo. Senti falta de alguns detalhes da série, mas a sutil inserção do drinque favorito do 007 é boa. Faltou champagne Taitinger...
O que há de bom: cenas violentas e secas, combinando com o ator-personagem Craig/Bond
O que há de ruim: fugindo um pouco da essência da série, para mim que sou “old fashion”, e uma abertura fraca e música péssima, por que não chamaram o Paul McCartney?
O que prestar atenção: a cena da vista de Machu Pichu é feita primeira do Waina Pichu, o pico que se vê quando chegamos pela trilha, é falsa, não se pode filmar dois picos diametralmente opostos como se fossem um só
A cena do filme: gosto muito de ópera, e de seus bastidores
Cotação: filme bom (@@@)
COBRA
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