Oi! Conte-me uma história.
Pode se qualquer uma esfarrapada,
Quero algo que me faça rir.
Preciso ouvir piadas, conversas fiadas.
Quero risos, tardes fogosas, surtos...
Preciso aprender a lidar com a vida,
Não agüento mais os encontros casuais,
Os ficos sufocam minha mente de mulher.
Não consigo lidar com mais nada.
Quero rir: ah! Ah! Ah!
Libertar dos meus fetiches,
Quero noites gostosas de prazer.
E depois? Como ficará meu coração?
Há uma faca enfiada em minha garganta.
Há espinhos por todos os lados, pés queimando...
Peito dormente, mãos querendo afagos.
Por favor, uma taça de vinho?
Vamos nos embriagar, entregar aos encantos da vida.
E se não houver mais saída, se não existir mais risadas,
Nem histórias, nem conversas esfarrapadas ou piadas?
E se não houver encontros cortantes, se não existir amante?
Buscaremos outro norte, talvez nos encontrem por lá.
Váldima Fogaça
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Oi amiga!
Desse poema eu me lembro.
É lindo!
Beijo grande.
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