sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Juro

Juro! Seria este o meu fim?
Jurar por algo sem afim.

Sei que não irei mais te abraçar...
Jamais te beijar...
Por que não hei de te amar?
Juro que Serei mais feliz assim...

Só os céus alcançam este vazio.
Sem destino, sigo assim sem
Nada em mim...

Sem norte,
sigo nos andarilhos da vida.
Ninguém compreende o que sinto.
São noites predestinadas,
Uma paixão amarga, abraços perdidos;
Beijos sofridos, gemidos!
Talvez uma paixão e mais nada.

Quem sabe encontrarei um ente!
Um amigo que me dê os braços.
Quero uma árvore que me faça sombra,
Uma alma carente que me encanta...
Quero permanecer em lençóis de cetim.

Juro porque hei de sempre jurar assim:
Pelo céu, terra e mar...
Quero noites bem vividas!
Vinho refinado, taça, brindes?!
Ah! Quero mais que selo de amizade!

Váldima Fogaça

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