O orvalho do meu olhar
Fala do seu desamor.
O meu peito sangrando
Desnuda a minha dor.
O meu corpo estremece
Ainda sentindo o seu carinho.
Ele não o esquece,
Conhece o seu caminho.
Os prazeres que senti,
Ficaram tatuados na minha pele.
Ao lembrar-me estremeci
De ansiedade quase morri.
Fui mulher nos seus braços.
Entreguei-me sem pudor.
Bebi sua doçura nos seus abraços,
Devorei o prazer por amor.
Hoje fico jogada na vida,
Perdida em busca de alento.
Sei o tamanho da minha ferida,
Mas entregar-me não contento.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/10/2008
Código do texto: T1243448
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário