Sozinha andava, sem corpo, sem pele, sem nada.
Em vão eram os pensamentos levados pelo vento,
Em vão era minha sina, minha doutrina, minha fé.
Em vão é meu pai, minha mãe, minha irmã...
Em vão é minha arte, meu patrão, minha pátria...
Em vão foi aquele único e último encontro,
Em vão foram às duas horas de troca de carinho,
Foram as carícias, os risos, os prazeres breves,
A chuva que caía, o vento que batia no retrovisor,
Os sussurros, as promessas, as trocas de olhares.
Em vão é meu pensar de agora, meu querer,
Minha ira, meus desejos, minha mente,
O ciúme, a espera, a jornada, a melodia...
Em vão serão os próximos dias, as horas de agonia,
O trabalho, a fortuna, o descaso, a tristeza, a alegria,
Em vão para sempre serão meus sonhos, minha magia!
(Taguatinga Sul-DF, 08/10/2008).
Váldima Fogaça
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ah, o amor....como pode machucar!
Beijos, querida amiga.
Postar um comentário