Desnuda-te desta mania de te trancares por dentro
Dói-me ver que te punes no silêncio da alma em brasa
No recanto do pensamento onde resguardas o tempo
Cerrando os olhos para evitar a luz que por aí passa
Remói-me uma culpa ao imaginar-te preso em labirinto
Por saber o quanto machuca este vazio que em ti sinto
Não te escondas de ti numa nuvem em preto e branco
Nem te inibas se as lágrimas resolverem rolar num canto
Só não esqueças de voltar com teu riso a inundar o mundo
Venha exalando o cheiro bom saído de teu banho profundo
Traga-te em novo sonho fazendo-te melhor a cada segundo
(Rosi)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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