O mar calmo, sobre a areia, pequenas ondas quebrava
As quais, para o mar, voltavam novamente.
Parecia que a rotina nunca se alterava,
e se repetia, assim, eternamente.
Uma brisa suave contra o meu rosto se chocou,
trazendo-me outra vez à realidade.
Parece que num instante, todo mar se afastou,
e no seu lugar apareceu uma saudade.
Saudade de ti, do teu corpo bronzeado,
do dia em que nesta praia assim surgiste.
Como a rotina do mar, fico vivendo do passado,
pois como as ondas, tu veio e também partiste.
Hoje, conto as ondas que na areia vêm quebrar,
numa rotina que se repete intermitente,
na esperança de na espuma te encontrar,
trazida por uma onda novamente.
Rui E L Tavares
Publicado no Recanto das Letras em 09/09/2008
Código do texto: T1168856
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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