segunda-feira, 29 de junho de 2009

POR QUE NÃO

Logo eu
Que supus ter minha vida
Nas mãos, dominada
Fui vencida pelo amor
Quase nada
Me restou das certezas
Que plantei

Logo eu
Que fiz caso de uma lágrima
Sentida
Fui jogada aos teus pés
Desmentida
Por meus lábios que jurou
Nunca amar

Logo eu
Que passei pela vida
Apagada
Hoje com brilho no olhar
Extasiada
Resplandeço qual Sol
De verão

Logo eu
Que olhava-te assim;
Mal-me-quer
Hoje sou tua (e)terna
Mulher
Submissa ao amor
Por que não?

Lena Ferreira-12/12/08

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