segunda-feira, 29 de junho de 2009

POESIA SUBLIMAR III

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'”E é claro que voar sem asas o tombo é fatal”'

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E quando a noite desce o véu
é que recolho minhas asas de voar sozinha
Claro que arrisco-me em solidão
Que pode corroer-me em tristezas
Voar para mim é o meu alento
Sem medo, vou e sem tormento, nas
Asas da minha inocência, não temo
O anunciar do tombo, à noite, asas recolhidas...
Tombo meu corpo sem asas, propositadamente
É que não quero permitir ao destino o
Fatal' sarcasmo de zombar de mim....

(Lena Ferreira)

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