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Em águas salgadas eu me banho
Para repor a energia desperdiçada
Em conflitos inúteis e tamanhos
Que quase me deixam despedaçada
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Em águas salgadas eu me refaço
E das ondas que batem, faço canção
Notas que antes eram um estilhaço
Hoje, harmônicas, tocam mi'a emoção
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Em águas salgadas eu deixo que vá
Todas as mágoas; todo ressentimento
Pois, amigo melhor que o mar, não há:
Leva, silente e cúmplice, o meu lamento...
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(Lena Ferreira)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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