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Dona Luz encontrou o Escuro
Coberto entre manto e mágoas
Almejando transformar-se; puro
À beira d’um rio de limpas águas
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Dona Luz quis tocá-lo de leve
O Escuro era arisco demais
Até que por um instante breve
Distraiu-se e Dona Luz, atrás
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Retirou dele toda mágoa e manto
A cada toque, o Escuro iluminava
À beira do rio, entoando um canto
Dona Luz, o Escuro, purificava...
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(Lena Ferreira)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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