segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um quê

Seu suor é o tempero da terra distante
cujo clima gostoso me faz bem demais.
E seu beijo, um néctar tão refrescante;
lembra a brisa das noites de dias atrás.

O calor que seu corpo, em chamas, emana
enlouquece os mais sábios poetas do mundo.
E dirão, seus lábios, palavras sacanas,
pois assim vou querer penetrar mais profundo.

Massageio seu ventre por dentro e por fora,
porque adoro escutar seu gemido tão doce.
Você vem me falar que me quer todo agora
se só seu, simples súdito, eu já não fosse.

Seu aroma de fêmea, por mim, excitada
faz de mim animal em total frenesi.
Sua pele molhada, tão branca e rosada,
é uma flor tão cheirosa que igual nunca vi.

Os amantes se dão quase sempre que podem.
Se não meço palavras, eu vou descrever:
Nossos corpos se atritam, se fundem e fodem.
Nós buscamos um tenro e intenso prazer.

Quando exausto, feliz permaneço contigo.
Em seu braços abertos, descanso contente.
Em seu colo, encontro um ninho, um abrigo;
nosso amor tem um quê, sabe lá, diferente...

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