De manhã, acordei cheio de esperança.
Fui, como uma criança, tolo e infantil.
Depois exclamei: " vá pra puta que pariu!",
pois me deram o verme da desconfiança.
De tarde, já brincava com tal arrogância
e, na pança, guardei a maneira sutil
de dizer, com candura, o que já se ouviu
da alegria, do amor, da fé e da infância.
E, de noite, fecho os olhos, me finjo de morto,
me escondo, pra que a morte, aquele anjo torto,
não venha me buscar, pois me tornei um fraco.
Mas é depois da zero hora, altas madrugas,
que acordo com o rosto tão cheio de rugas
e digo: "mais que um velho, hoje sou um velhaco".
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
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