domingo, 8 de fevereiro de 2009

Miragem...

Esse silencio que não se cala
E como éter evapora minha alma
Destilando saudade tão amarga
e ao mesmo tempo tão doce...

Saudade de uma paixão que me
Destrói e me recria todos os dias
Afastando-me da realidade...

Qual falcão em busca de sua presa
Mergulho na mais profunda câmara
De meu coração onde guardo esse
Amor sustento da imortal esperança.

Fito-me no espelho buscando tua
Imagem tatuada no fundo de meus
Olhos escondida atrás das lagrimas
Que a desfocam...
...Mas não a apagam.

Cássia Teodoro

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