E então fiquei ali durante horas
Olhando as paredes descascadas
Desprendendo lascas do tempo
Ouvindo o estalar lá de dentro
Rangia o vazio em frestas rachadas
Veio um arrepio de tristeza e medo
Ao passar os dedos naquelas cascas
A pele se abria em muitas marcas
No escuro, a solidão fazia sua dança
Sem a sombra do que já foi esperança
Nos cantos, as lembranças desbotadas
E na alma (só) as saudades derramadas
Rosi
Em:28/01/2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Rosi,
amei a sua "Contemplação'
a Mensagem que ela me trouxe, foi uma doce nostalgia.
Aquela que fica de uma felicidade vivida e sem esperança da volta...
Parabéns
Obrigada pelo comentário. Fiquei super feliz ao ver o efeito do poema...escrevi exatamente num momento em que você traduziu perfeitamente.
Postar um comentário