segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Semi embriagado

Semi embriagado

Totalmente alheio está

Segue despreocupado

Do que possa encontrar

Fugiu das trevas

Que habita o coração humano

Enveredeu caminho que o leva

Por caminho menos mundano

Santo nunca o foi

Apenas era feliz

Não com o que se diz

Era em sua essência

Nunca perdeu a paciência

E para quem o merecesse

Deu o seu melhor

Pedindo que logo o esquecesse

Nunca esperou recompensa

Diferente ao que se pensa

Nunca pensou em ser herói

Hoje seu peito corrói

E corroido fica

Só e desolado

Já ninguém mais arrisca

Estar ao seu lado

Então segue em silêncio sepulcral

Buscando ao seu igual.

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