sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

POEMA EM PRETO E BRANCO (para Igor)

Nem sei se é branco
o que vejo, se branco é a
presença de todas as cores.

Amo o preto e
preto é o nada.
nada se vê, nada se percebe
além da escuridão.

Sou branco e,
no entanto,
não sou. Sou mistura
de preto e branco.
Ou serei branco justamente por isso?

Sou tudo e nada.
Busco na metafísica
quem sou.
Mas belo sou. Isso sou.
Ou não?

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