sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Cantigas de roda

Dedico este poema a Sílvia!

Que lembrança agora tenho?
Da mistura farinha com açúcar,
Das danças de minha infância...

Lata d’ água na cabeça, pé no chão...
Menina de cintura fina, vestido de algodão.

Indo à fonte, uma cantiga canta!
Pulos, saudações! A todos encanta.

Uma folha de café: saudade de José!
Um pé de limão: quero namorar o João!

Ao cair da tarde, lembro de minha inocência!
Dos frutos que colhi, das belas tardes que vivi...

Foram embora as manhãs tão silenciosas...
O café inocente, os amores de infância,
as antigas anedotas,minhas cantigas de roda.

Váldima Fogaça

Nenhum comentário: