Dedico este poema a Sílvia!
Que lembrança agora tenho?
Da mistura farinha com açúcar,
Das danças de minha infância...
Lata d’ água na cabeça, pé no chão...
Menina de cintura fina, vestido de algodão.
Indo à fonte, uma cantiga canta!
Pulos, saudações! A todos encanta.
Uma folha de café: saudade de José!
Um pé de limão: quero namorar o João!
Ao cair da tarde, lembro de minha inocência!
Dos frutos que colhi, das belas tardes que vivi...
Foram embora as manhãs tão silenciosas...
O café inocente, os amores de infância,
as antigas anedotas,minhas cantigas de roda.
Váldima Fogaça
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
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